Papel De Vilã.

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Bom dia/ Boa tarde/ Boa noite/ Boa madrugada.

Volteiiiii !

Boa leituraaaa !

Byeeeeeeeee !

( PS : AVISO IMPORTANTE NO FINAL DO CAPÍTULO. )
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Encaro a garrafa de whisky enquanto me recordo da vez em que estive com James sentada nesse balcão e o contei a verdade sobre mim só para em seguida apagar sua memória, me pergunto se talvez tivesse sido melhor não ter apagado sua memória e ter o incluído nessa loucura, ter o mantido por perto e diante dos meus olhos, eu não deveria ter o mandado para longe.

Eu falhei com James.

Mais irei recompensar ao menos a sua memória fazendo aquela bruxa sangrar até a morte sob seu túmulo.

- Você não acha que anda bebendo demais, Chucky ? - ouvir a voz de Petra me faz sorrir enquanto brinco com o copo vazio de whisky, o girando pelo balcão.

- Então o que acha de beber comigo, assim você divide a quantidade comigo e aí, eu não estarei " bebendo demais " como você disse. - digo a vendo puxar o banco e se sentar ao meu lado.

- Pandorinha, não banque a espertinha comigo. - diz usando o apelido exclusivo de James e eu a olho.

- Eu peguei a bruxa que amaldiçoou a adaga que matou ele. - digo e em seguida pego a adaga no bolso interior da minha jaqueta e a coloco encima do balcão, sua expressão descontraída se torna um misto de dor e fúria.

- Você a matou ? - pergunta e eu nego.

- Não, eu a trouxe para cá, acho que ela deve morrer diante do túmulo dele de maneira dolorosa e lenta. - respondo e ela suspira.

- Eu quero vê-la e quero vê-la sofrer. - diz séria e eu sorrio assentindo.

- Você verá. - digo pegando a garrafa de whisky e em seguida encho o copo vazio, o arrasto em sua direção a oferecendo a bebida e em seguida tomo um gole direto da garrafa.

Ela pega o copo e em seguida toma a bebida em um só gole, respira fundo e me olha.

- Você e Luna ainda não se acertaram. - diz e eu assinto.

- E temo que talvez não possamos mais nos entender. - digo girando a garrafa e ela suspira.

- Eu não vou defende-la, na verdade eu já cansei de dizer para ela o quanto ela está errada e que deveria pular encima de você e resolver as coisas de uma maneira mais interessante. - brinca e eu sorrio negando com a cabeça, pois sei bem que ela não está mentindo, afinal é louca a esse ponto. - A Luna sofre da síndrome do herói e isso se dá ao fato de tudo que ela presenciou e do que deveria ter presenciado. - diz e eu a olho de canto enquanto brinco com a garrafa de whisky.

- Está dizendo que eu devo ser paciente com ela ? - questiono e ela nega.

- Ao contrário, estou dizendo que só você pode mostrar a ela a realidade que foi omitida. - responde e eu arqueio uma sobrancelha encarando a garrafa pela metade. - Luna precisa conhecer a dor e o sofrimento ao extremo, ela precisa passar um momento em que ela tenha que fazer uma escolha difícil, mas necessária. - completa e eu a olho entendendo aonde ela quer chegar com essa conversa.

- Você quer que eu a faça escolher entre matar alguém ou ver alguém que ela gosta morrer diante de seus olhos, não é ? - questiono e ela assente.

- Quero que você a ensine, assim como me ensinou, porque só você pode prepara-la para enfrentar Cerberus. - responde séria me olhando com preocupação. - Sua mãe é incrível, pode ensinar as regras básicas de sobrevivência e como se defender, Alina pode ensina-la a lutar como uma boa guerreira que é, mas só você, presta atenção. - pede ao me ver desviar o olhar do seu e então eu olho em seus olhos. - Só você pode ensinar a ela que na guerra, não há tempo para sentimentos, só você pode ensina-la a ser uma assassina brutal e imparável, porque se ela for enfrentar Cerberus da maneira como está agora, então eu temo que nenhum de nós vá sair vivo dessa guerra. - completa e eu não consigo conter o riso, nego com a cabeça tomando mais um gole generoso de whisky e em seguida a olho.

The First Alpha. ( The Curse )Onde histórias criam vida. Descubra agora