Instintos.

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Bom dia/ Boa tarde/ Boa noite/ Boa madrugada.

Volteiiii !

Boa leituraaaa !

Byeeeeeeeee !

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Dirigir com uma mão não deveria ser algo difícil, mas e que com ela segurando minha mão eu tenho que me esforçar para não desviar minha atenção para ela ao invés de focar na estrada. Acho que ainda estou presa no momento em que a beijei, porque finalmente me senti viva, senti algo mais intenso que qualquer outra coisa que eu já tenha sentido antes, maior até que minha vontade de matar e a sensação de estar viva foi ainda melhor.

E eu quero essa garota.

Ela é minha maldição.

Sinto vontade de rir com esse pensamento porque seria bem engraçado se gostar de Luna fosse minha maldição e eu até não descarto essa hipótese, afinal temos uma ligação, uma ligação única é aparentemente inexplicável, então todas as possibilidades são válidas quando se trata de nós duas. Me pergunto o que a garota vai achar quando souber de toda a história por trás de tudo isso, me pergunto se ela entenderia ou se surtaria e fugiria para bem longe, também não posso me esquecer que matei alguém de sua família o que para mim não faz diferença, um morto a mais, um morto a menos para mim tanto faz.

Mais e pra ela ?

Fará diferença ?

- Sua mãe não vai se importar com a minha presença em excesso ? - pergunta Luna chamando minha atenção e eu a olho rapidamente.

- Não se preocupe, ela gosta de casa cheia. - respondo divertida e ela sorrir negando com a cabeça. - É sério, não precisa se preocupar, eu não sou um poço de atitudes sociáveis, então você, James, Petra, Calvin e Kai frequentarem nossa casa para ela é um alívio, saber que tenho amigos e quase como ganhar na loteria para ela. - digo fazendo uma careta porque isso soou um pouco estranho para mim.

- Ela te ama. - diz sorrindo e eu assinto. - Ela até questionou meus sentimentos por você. - completa e eu não posso conter o riso.

- Eu já imaginava que ela tivesse feito algo assim, afinal ela nunca deixa uma oportunidade passar e você em nossa casa foi a chance de ouro dela. - digo me divertindo com a situação e ela sorrir apertando minha mão e em seguida entrelaça nossos dedos.

- Eu adorei as suas pinturas e estou ansiosa para te ver tocar piano. - diz e eu a olho de canto arqueando uma sobrancelha e sorrio. - Eu gosto quando faz isso. - diz e eu solto sua mão por um momento para fazer a curva e em seguida volto a juntar nossas mãos.

- Isso o que ? - pergunto divertida e ela revira os olhos.

- Isso aqui. - responde me olhando de canto sorrindo com uma sobrancelha arqueada e em seguida as mexe freneticamente me fazendo rir diante da sua imitação boba de mim.

Ela é boba.

Muito boba.

- Sabia que eu posso te morder né ? - questiono e ela se vira um pouco me olhando com uma expressão de diversão.

- Se for de um jeito bom, talvez eu até permita. - responde e eu a olho por um instante.

- O carro tem piloto automático, então não ouse me desafiar lobinha. - digo e ela rir.

- E se eu desafiar, o que você vai fazer ? - pergunta parecendo se divertir.

Sem aviso prévio tiro meu cinto de segurança e em seguida aperto o botão do piloto automático e então me viro ficando de frente para ela e inclino meu corpo para frente aproximando meu rosto do seu a vendo sorrir com uma sobrancelha arqueada. Paro meu rosto próximo ao seu olhando em seus olhos verdes admirando cada detalhe deles e apreciando a beleza dessa garota e então toco seu rosto a vendo passar a ponta da língua no lábio inferior na tentativa de hidrata-lo, mas para isso é mais um convite e então junto nossos lábios sentindo aquela sensação boa em meu peito enquanto acontece uma revolução em meu estômago que me faz pensar por um momento que vou vomitar enquanto anseio por mais contato. Nossos lábios se movendo em sincronia, se provando, se testando, se conhecendo, sinto seu toque em minha nuca e em seguida crava suas unhas na pele exposta com um pouco de força me fazendo agarrar e apertar sua cintura em resposta.

The First Alpha. ( The Curse )Onde histórias criam vida. Descubra agora