Toy Soldiers (Soldados de brinquedo)

Capitulo 103. Um assunto sério Final.

Pov. Hana

"Vinicius e eu descemos até o escritório para escutarmos a bronca dos meninos, afinal Mike usou o nome dos gêmeos para tentar se dar bem, nada mais justo que ele pagasse por tudo, o que eu não concordava que o castigo seria um novo piquenique, fala sério isso nem é castigo".

-Para de me cutucar Hana! – Vini cochicha para mim que dou de ombros.

-Perai, o castigo deles nem é castigo.

-Não se meta garota, deixa que o papai cuida disso, ou quer castiga-los também?

-Se eu pudesse – Reviro os olhos – Por mim ficariam de castigo até o natal.

-Bonitinha você, faltam dois meses até o natal.

-Não me importo, no caso poderia ser até o carnaval.

-Mas você é muito má mesmo né?

-Vai me insultar? Aff não vim aqui para ouvir desaforos. – Faço menção de sair dali quando Vinicius segura meus braços me puxando de volta para o lugar, o que ele não contava era que eu não esperava essa atitude e vamos direto para o chão – AIIII

-Meu Deus machucou? – o loiro pergunta preocupado tentando sair de baixo de mim, mas a porta e papai foi mais rápido que prevíamos. – oh ou.

-Estavam escutando atrás da porta?

-Não papai, na verdade estávamos passando por aqui – Vinicius diz e eu queria morrer com a burrice do ser humano.

-Sim papai, desculpe. Acontece que ... que... Vinicius queria saber se o Senhor ainda estava chateado com ele, então eu pedi que viéssemos ate aqui perguntar, como sou atrapalhada acabei tropeçando nele e caímos antes mesmo de batermos na porta. – prontamente invento qualquer coisa na minha cabeça, já que papai detestava que escutássemos assuntos que não nos dizia respeito.

-Entendi, não escutaram nada?

-Nadinha de nada papai, eu juro juradinho.

-Hana se estiver mentindo para mim...

-Poxa papai, jamais iria mentir, você pode contar nos dedos às vezes que precisei mentir e todas me arrependi.

-SUBAM!! Antes que eu perca a cabeça com os dois e principalmente com a senhorita.

-Sim senhor – Rapidamente saio das vistas de papai e escuto uma gargalhada do mesmo não sem antes dar aquele sermão básico né?

-Não quero ver os dois por aqui ouviram? Ou ganharam ótimos tapas por isso. – Papai fala sorrindo e entra de volta ao cômodo da tortura.

-Como consegue?

-O que? – paro no pé da escada encarando os olhos do loiro.

-Dobrar ele, como consegue não se encrencar?

-Sorte – Sorrio e subo as escadas.

-Você nasceu com o bumbum virado para lua né?

-As vezes da certo, outras... não tem como.

-Posso ficar no seu quarto?

-Clarto que não, fica no quarto da Sara.

-Para com isso, não podemos nem ser amigos?

-Não, Não podemos. – num ritmo frenético entro em meu quarto fechando a porta, ele não poderá fazer isso comigo, não poderá mesmo, ele não pode me magoar e voltar quando quiser, idiota.