Capitulo 80. Garotos desobedientes

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Pov. Rayfe

"Aproveitei a deixa que papai arrastou Thiago para o banheiro e fui correndo pro meu quarto, deitei na cama pensativo, o que eu faria agora? Sem saber o que fazer fiquei deitado na cama olhando para o teto e adormeci. Acordei com meu pai me chamando"

-Rayfe? Precisamos conversar – Ele deita na ponta da cama e eu me espreguiço coçando os olhos.

-Sim senhor – faço força para me sentar – Me desculpe.

-Porque vocês fazem isso comigo?

-Pai, escuta, Thiago e Mike iriam sair comigo ou sem, eu não queria ficar excluído de novo. – Seguro a mão de papai quando ele toca minha perna – Se isso faz de mim um garoto desobediente, desculpe não foi minha intenção.

-Mas sabe que é errado né? – Papai pergunta me olhando decepcionado porém não falo nada só fito suas mãos sobre a minha perna – Rayfe? Te fiz uma pergunta.

-Eu sei que é errado caramba, por isso já pedi desculpas, quer mais o que?

-E essa linguinha? Ta aprendendo com seus irmãos? Eles não são os melhores exemplos, se for pelo caminho deles sugiro que não vai aguentar as consequências, fui claro?

-Sim Senhor.

-ENTÃO ME RESPONDE DIREITO – papai alterou sua voz em um passe de mágica enquanto minha espinha congelava, eu já sabia o que viria agora – Sabe que é errado Rayfe?

-Sim senhor, me desculpe.

-Abaixe as calças e se apoie no meu colo – Meu pai não estava gritando, porém falava com sua voz autoritária.

-Sim Senhor – Eu estava com medo, eu sabia que mais cedo ou mais tarde isso iria acontecer, porque é isso o que acontece quando a gente desobedece, menos com Hana, ela sabia inverter tudo e eu precisa aprender com ela urgente, ou ficaria sempre com meu bumbum dolorido como o ThiVI (Thiago e Vinicius). Abaixo minhas calças e cueca e me apoio no colo de papai colocando as mãos do outro lado da cama para me apoiar, meu pai me alinha e sem me deixar respirar desce uma sequencia de palmadas, fortes e precisas, alternando de uma nádega a outra, e entra a dobra de minhas coxas, aquela dor era horrível, pois ardia e ficaria por horas, talvez dias, já que eu havia apanhado hoje mais cedo.

PLAFT PLAFT PLAFT AAAAAAAAAI DOI PLAFT PLAFT EU NÃO QUERO PLAFT PLAFT MAIS SABER DESSAS GRACINHAS PLAFT UIIIIIIII TAAAAAAAAAAAAAAAIIIIIII TAAAAAAAAAAAAAAA PLAFT AI DESCULPAAAAAAAAAAAAAAI PLAFT PLAFT PARA DE GRITAR MOLEQUE PLAFT PLAFT AAAAAAAAHHHHHHHHH NAAAAAAAAAAOOOOOOOOOO DAAAAAAAAAAAAAAA, DOI DOI DOI DOI PLAFT PLAFT NUNCA MAIS ME DESOBEDEÇA PLAFT PLAFT UUUUUUUUI TABOM PAPAAAI CHEGAAAA POR FAVOOOOR NEM VÁ MAIS NAS IDEIAS DE SEUS IRMÃOS PLAFT PLAFT FUI CLARO? PLAFT PLAFT UHUUUUU AZI AI TA TA TAAAAAAA PLAFT PLAFT AHHHHH SIIIIM PLAFT PLAFT

-Não precisa mais gritar filho, chega de escândalo, nem usei força nessas palmadas – Papai fala calmo alisando minhas costas e me ajudando a subir as calças – Se continuar indo no caminho dos meninos, eu vou ter que usar a mesma intensidade com que uso neles, e te garanto que você não vai gostar.

"Eu não falava absolutamente nada, apenas soluçava de dor, aff, eu odiava apanhar, não era tolerante a dor como meus irmãos, eu era sensível demais, mas enfim. Meu pai me acalmou e beijou o topo da minha cabeça antes de sair do quarto e explicar que meu castigo aumentou e etc, confesso que ele não pegava muito pesado comigo como com os meninos, mas tudo bem, melhor para mim né?"

-Oi – Hana entra no quarto após dar batidas suaves na porta – Quero ver como você esta, fez um escândalo e eu pensei que estivesse morto.

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