Capitulo 42. Será que estou encrencado? - Final.

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Pov. Hana.

"Escutar Vinicius choramingar era como musica para meus ouvidos, ele se faz de sou o tal, mas na verdade não é nada, achei bem feito. Minha relação com ele é de amor e ódio, ele me irrita e eu o irrito de volta, bem após toda a historia dos celulares o que meu pai não levou mais afundo, para o bem desses meninos, deu-se por encerrado, o que eu acho totalmente insatisfatório em vista que com certeza eles farão novamente, mas quem sou eu para dizer que o Dom Raul deveria pegar mais pesado com eles.

-Hana? – Papai me chama e eu o olho com a minha cara mais fofa do mundo, quem sabe ele muda de ideia né? – Filha, senta aqui.

-Sim papai. – caminho a passos de tartaruga para onde meu pai estava fazendo o mesmo bufar.

-Hana não me faça ir até ai.

-Por que eu vou apanhar? Por ser sincera? – falo cabisbaixa e Rayfe solta um riso preso.

-Filha, você ia ficar em casa com um menino sozinha, se algo acontecesse com você? Que ideia Hana Orleans.

-Me desculpe. – Paro em frente ao meu pai que alisa meu rosto com algumas lagrimas.

-Não sei da onde a senhorita tira essas ideias mirabolantes, mas já chega, tudo tem limite princesa. – papai olha para cima com um sorriso nos lábios – Não sei da onde você tira isso mesmo, oferecendo a Luciana a me fazer um jantar.

-Não gosta? – o olho com os olhinhos brilhando.

-Gosto, não gosto quando vocês me fazem de palhaço e foi isso que senti aqui, me fizeram de palhaço, principalmente você.

-Desculpa papaizinho. – falo chorosa e Rayfe revira os olhos disfarçadamente. – Mas assim, o que fiz foi errado, mas eu não sai por ai noite afora como certas pessoas.

-Hana? Vá se catar. – Rayfe cruza os braços e pela primeira vez escuto a voz dele, o coitado estava morrendo de medo do papai, mas vou falar a verdade, não sei se porque com medo, sempre que meu pai resolve acertar as coisas com os meninos primeiro ele meio que fica com preguiça de castigar a gente depois, meio que fala, ah tudo bem, vocês erraram tenham os irmãos de vocês como exemplo, e só. Incrível né?

-Hey, mocinho? Sem palavreados aqui. – papai fala me sentando em seu colo – Ahh Hana, castigar você sempre é mais difícil.

-Desculpe – falo triste e me apoio sobre seu colo.

-Não meu amor, não precisa se desculpar, eu que tenho o coração mole demais, - papai fala alisando meus cabelos enquanto Rayfe ri desconexo. – Rayfe?

-Desculpa, porque você não faz assim com os meninos também? – nessa hora Rayfe afina a voz – Aii filinha, minha princesa, papai te ama tanto, mas meu amor serão só algumas palmadinhas e nem vai doer tanto assim, heheh .

-POR ACASO EU SOU SEUS AMIGOS? – Dom Raul se levanta ficando de frente para Rayfe que engole seco. – RESPONDA?

-Não.. senhor – Ray abaixa a cabeça fitando os pés.

-ESTA ZOMBANDO DE MIM RAYFE? QUER UM MOTIVO PARA ZOMBAR?

-Não senhor, eu só.. falei apenas.. descul..pa – Rayfe gagueja e continua fitando o chão, enquanto meu pai levanta seu queixo o fazendo encara-lo.

- Olha para mim... na hora de tirar sarro sabe me encarar né?

-Desculpa.

Toy Soldiers (Soldados de brinquedo) Onde histórias criam vida. Descubra agora