Capitulo 112. E agora? - Parte 4

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Pov. Hana

"Estávamos no escritório do papai, Bryan, Luciana, Vovô e eu, conversando como as coisas seriam até o final do julgamento da minha guarda".

-Querida espero que entenda a situação. - Vovô falava gentil.

-Eu entendo, mas não quero. - Meus olhos brotam algumas lágrimas e Luciana tenta me tranquilizar.

-Veja, amanhã será o primeiro dia de audiência, seu pai será ouvido, tudo dará certo meu amor.

-Mas, para onde papai vai? Não vou aguentar em ser motivo de separação do Dom Raul com os meninos.

-Hana, Dom Raul é bem grandinho, e não é como se ele fosse embora.

-Eu sei vovô, mas os meninos vão pensar...

-Se os meninos disserem qualquer coisa, que seja, você venha até a mim, ouviu? - Meu avô falava se apoiando em meu ombro demonstrando apoio. 

-Tabom, mas por que Bryan tem que ser meu segurança?

-Porque sim, não confio em você por ai sozinha, Bryan é treinado para isso, se colocássemos qualquer  outra pessoa, daria muito na cara, Bryan é o único que tem a permissão para frequentar a casa dos Orleans. Está de acordo?

-Você não vai dizer nada? - olho incrédula para Bryan que apenas da de ombros para o que meu avô acabou de dizer. - Ele está sendo pago?

-Hana? Isso são modos garota? - Luciana me repreende envergonhada.

-Está ou não?

-Faço porque me importo com você Hana.

-Rá! Rá! Conta outra - falo sarcástica encarando aqueles olhos profundos - Maior besteira da sua vida foi você ter aceitado isso.

-Eu já imagino as dificuldades, mas sua família conta comigo. - Bryan bate continência para meu avô - Não irá se arrepender Dom Eduardo, obrigado por essa oportunidade.

-Isso é tão ridículo - Reviro os olhos enquanto Vovô gargalha - Ele vai me seguir para todo lugar?

-Sim, até resolvermos a situação. Bom aqui em casa não precisará, mas se for para alguma festa, casa de amiga ou coisa assim.

-Que Saco - Cruzo os braços emburrada.

-Bem crianças, vamos nos acalmar que logo o pai de vocês chega.

-E ele vai ficar onde? - Pergunto caminhando até a porta.

-No quartel por enquanto, ele tem muitas coisas para fazer por lá, desde que saí da diretoria está uma bagunça, Raul tem muito o que fazer - Vovô me responde seguindo para a cozinha, Mike estava colocando a mesa com a cara fechada, dei uma risada interna e nos sentamos - Cadê os bebês?

-Estão lá em cima, eu fiquei aqui sozinho colocando a mesa - Mike todo dramático fazendo bico e nem percebeu que vovô chamou aqueles moleques de bebês, que engraçado.

-Nossa, e caiu a sua mão por acaso? - Luciana sorri sarcástica - Eu faço isso todo dia meu bem.

-Mas é diferente.

-Não é não mocinho, além de que você me desobedeceu mais cedo - Luciana coloca o café coado na cafeteira de vidro passando para a mesa - E por conta disso, já que você ama colocar a mesa, irá fazer isso todos os dias.

-Ah não brinca mãe.

-Ninguém está brincando aqui, acordara mais cedo e vai colocar a mesa para o povo. - Luciana se senta e os meninos chegam - Meninos? Sentem-se.

Toy Soldiers (Soldados de brinquedo) Onde histórias criam vida. Descubra agora