Protegendo a filha.- Thomas Shelby.

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Mesmo cansada do dia cheio de trabalho SN levantou da cadeira recolheu suas coisas e rumou para fora da empresa fechando tudo, ao entrar no carro ela dirigiu até a casa do seu ex marido Thomas Shelby, SN bateu na porta e logo Francis abre a porta.

- Boa noite Sra.- Ela diz e a jovem mulher apenas sorri.

SN anda até a sala ouvindo sua filha brigando com a nova namorada do pai, assim que ela chegou à sala viu a cena que fez seu sangue ferver.

- Não toque no Charles sua idiota.- Grace bateu na mão da menina com força que caminhou para o sofá sentando e cruzando os braços.

Pov SN.
Ainda com raiva tento me segurar pois temos crianças presentes..

- Mary, tire as crianças por favor.- ordenei e a ela me obedeceu.

- Quem você pensa que é?- Grace perguntou e logo Polly entrou na sala.

Eu não disse uma palavra sequer até ver minha filha distante com seu meio irmão, me aproximei lentamente de Grace.

- SN, é bom te ver..- John diz da porta.

- O que faz aqui?- Arthur perguntou.

Eu os ignorei e com a mão certeira acertei o rosto de Grace que caiu no sofá, olhei para ela com superioridade e desdém.

- Da próxima vez que você encostar um dedo para bater na minha filha, eu arranco sua mão fora, vadia!- Falei e logo ouço passos pesados vindo até mim.

Thomas me puxou me levando para fora da sala e eu me soltei dele.

- Você não pertence a essa casa.- Thomas disse me olhando.

- É claro que não pertenço, sou uma pessoa e não um móvel.- Disse com ironia e ele revirou os olhos.- A sua nova namoradinha bateu na minha filha e eu fico imaginando quantas vezes ela faz isso.

- Grace tem seus motivos!- Ele olha para o cigarro.

Eu ainda perplexa depois de ouvir o que esse idiota falou eu me aproximei tomando o cigarro da sua mão e o joguei no chão, segurei seu queixo e levantei ele até Thomas estar olhando em meus olhos.

- Então quer dizer que eu posso sair batendo no Charles?- pergunto apertando levemente seu rosto.

- Se você encostar um dedo no Charles, eu te mato.- Ele ameaçou.

- Muito bem, espero que tenha aproveitado o tempo que viu sua filha.- Disse olhando ele de cima a baixo com desdém.

- Pisa também serve para educar.- Thomas falou e eu encarei ele.

- Então sua mãe errou nas quantidades de surra que você levou, minha filha sempre foi educada e nunca precisei levantar a mão para ela, eu me pergunto o que faz você pensar isso.- Disse e ele apontou para a porta.

- Saia daqui e leve sua filha com você.- Ele disse sério.

- Ela também é sua.- Eu quis ver sua reação só para confirmar.

- Eu não a amo.- Ele disse.

Eu revirei os olhos e peguei a mão da minha filha que estava abaixada perto da escada, depois daquele dia eu passei a levar Marie duas vezes na casa do Thomas e ficava esperando ela falar com tios e primos, com o tempo mais disfarçado fui distanciando minha pequena de Thomas que percebia minhas ações.
- O que vai fazer?- Poliana perguntou.

- Deixar ela longe dele, Thomas nao a ama e eu não vejo necessidade de trazer ela todo santo dia.- Expliquei abrindo a porta do carro.

Sem mais delongas eu fui embora e Marie passou a se acostumar a ver o pai menos do que o normal, ela não se importou tanto, pergunta por ele sim de vez em quando e eu até digo que ele está em Londres, eu não sei onde ele está, até porque me mudei para Madrid a pouco tempo e eu sei falar espanhol assim como minha filha que também será uma mulher inteligente e independente se depender de mim.

Imagines PB ( Segundo livro)Onde histórias criam vida. Descubra agora