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Essa é a vida de uma mulher casada com um Shelby, presa dentro de casa sem poder sair nem ao menos para fazer compras, e quando tem esse benefício é com seu marido apressado. O que irrita Sn é a questão que Thomas a proíbe de trabalhar por medo de perdê-la mas desse mesmo sentimento Sn sofre, a Shelby também pensa em proteger seu marido à todo custo.
— Você não pode me manter presa dentro de casa.— Sn adentra a sala de Thomas na casa de apostas.
— Você sabe que não é seguro para você estar aqui. Preciso proteger você, mesmo se isso significa mantê-la longe do perigo.– Thomas não ficou satisfeito em vê-la fora de casa.
— Olha que coisa temos algo em comum. Também penso em proteger você, sabe que eu não quero ter perder de novo.— Sn cruzou as perna após sentar na cadeira de frente para o marido.
— Eu sei, mas é meu trabalho cuidar de você. Você tem que confiar em mim para fazer o melhor para nós dois.— Ele insistiu nisso.
— E você tem que confiar em mim para te ajudar, eu não vou trair você.— Ela segurou a mão dele.
— Eu confio em você, mas é minha responsabilidade garantir que nada de ruim aconteça. Você não entende o quão perigoso é este mundo.— Ele pensa que sabe o que é melhor para sua esposa.
— Querido, eu conheço bem esse mundo. Nos casamos faz quase três anos e eu estive com você em todos os momentos, só não quero te ver internado mais uma vez.— Ela acariciou o dorso da mão dele.
— Eu sei que você se preocupa comigo, mas eu não posso perder mais ninguém. Vou fazer o meu melhor para proteger nosso relacionamento e garantir a sua segurança.— O medo dele está falando mais alto.
— Você não vai me perder, da mesma forma que eu não sairei dessa casa de apostas.— Sn deixou isso claro.
— Tudo bem, mas por favor, não me deixe. Eu preciso de você ao meu lado para enfrentar os desafios que estão por vir.— Thomas apertou levemente a mão dela.
— Eu prometo estar sempre ao seu lado.— Sn beijou o dorso da mão dele.
— Obrigado, meu amor. Vamos enfrentar este mundo juntos e nos protegeremos um ao outro.— Ele sorriu para ela que retribuiu.
Ela sorriu levantando da cadeira caminhando até Thomas, deixando um beijo em sua testa.
— Verei se Polly precisa de ajuda.— Sn pegou sua bolsa e saiu andando.
— Espere, não vá sozinha. Deixe-me acompanhar você.— Ele fechou uma agenda.
— Thomas! A Polly está na parte debaixo, estamos na casa de apostas.— Sn olhou para o marido.
— Você tem razão. Acho que vou me juntar a Polly para uma partida de pôquer.— Ele inventou alguma coisa.
— Não. Tudo o que você quer é me vigiar, senta e continua o seu trabalho.— Sn deu essa ordem a ele.
