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Pov Thomas.
Algo nessa mulher chamava minha atenção, ela realmente não demonstra interesse por mim e sim pelo Charlie, e ela parecia sincera em suas palavras.
— Aquela mulher pode ser um problema, Tommy.– Poliana entrou em meu escritório.
— Que problema?– Olhei para ela.
— Onde ela foi com Charlie?– Poliana sentou na cadeira de frente para mim.
— Tomar sorvete.– Eu falei tragando a fumaça do cigarro.
— Eu fiquei surpreso em ver Charlie tocando bem, pelo que vejo, a nova professora está fazendo um ótimo trabalho.– John adentrou o escritório.
— Deve estar querendo agradar o pai dele.– Linda falou e eu me pergunto se Arthur não podia ter arrumado alguém menos chata e reclamona.
— Eu duvido, nem todas as mulheres caem de amor pelo Thomas.– Esme debochou sentando ao lado dela.
— Não chamei ninguém aqui, o que querem?– Respondi sem paciência.
— Lhe fazer companhia.– Poliana falou desaforada.
— Charlie falou dela para mim, ele disse que ela é uma mulher gentil e educada.– Arthur sentou ao lado de John depois de pegar dois copos de uísque.
— Sim, eu a vi, a mulher também é bonita e atraente.– Poliana respondeu.– Mas eu desconfio da sua bondade, gentileza e educação.
— Nem todas as mulheres serão infiltradas.– Ada sentou na cadeira ao lado dela.
— Aquela mulher pode ser facilmente uma, o que sabe sobre ela?– Polly me olhou.
— Seu nome todo é SN Collins Swan, ela tem vinte e sete anos, solteira, seus pais morreram, seu pai morreu um mês depois que voltou da guerra, sua mãe de tuberculose, seu pai era policial e a mãe enfermeira, ela mora sozinha em Londres, tem poucos amigos e você sabe Poliana que antes de contratar alguém eu pesquiso sobre ela.– Falei com deboche e a mais velha revirou os olhos.
— Ainda sim, será suspeita.– Ela se acomodou na cadeira.– Além do mais, ela tem uma língua afiada.
— Normal de toda mulher que entra aqui.– Ada riu.
— Nem todas, algumas tem medo de nós.– Polly respondeu.
— Deve ter um motivo para não vermos ela nos jantares, almoços ou café da manhã.– Finn respondeu sentado no braço do sofá.
