Pov Sn.Escondo um namoro há quase um ano, é bem fácil fingir que não tenho namorado e que não tenho interesse em nenhum garoto, todo dia durante a noite encontro meu namorado Jackson em bares ou até mesmo em praças, na casa dele nos beijamos e ele sempre é um amor comigo, me entrega flores, chocolates, em dias de cólica e menstruação, ele fica ao meu lado me dando apoio e beijos, carinho e sempre deixa claro o quanto me ama, canta músicas no violão para mim e tem um beijo maravilhoso, ele sabe como me beijar e foi um dos únicos que conseguiu fazer isso. A grande novidade é que nenhum dos meus irmãos sabe, na verdade ninguém da minha família sabe, ele tem dezenove anos e eu tenho vinte, claro sou mais velha que ele mas do que isso importa. Ele nasceu em 1900 e eu em 1899, eu me sinto bem ao lado dele, e triste ao mesmo tempo pois o mesmo teve que lutar na França, ele possui um jeito frio com as outras pessoas e isso não me afeta até porque comigo ele é outra pessoa, nesse exato momento ele está sentado no sofá lendo jornal.
— Você viu que estão matando dez por dia dos homens que trabalham para o seu irmão.— Ele lê o jornal e eu encaro ele.
— Aquele inspetor não vai nos deixar em paz.— Coloquei as duas xícaras de café na mesa de centro.
— Dormiu bem ontem?— De vez em quando eu tenho insônia e ele se preocupa com isso.
É quase meio dia e meus irmãos viajaram, não tem como eles saberem que estamos nos encontrando.
— Sim amor, você conseguiu?— Tirei o jornal de sua mão.
Sentei em seu colo beijando os sinais que ele tem na bochecha, acaricio seu cabelo castanho escuro e beijei sua boca vermelha, é minha parte favorita, nosso beijo é carinhoso e encaixa perfeitamente, sinto suas mãos apertarem minha cintura.
— Eu te amo.— Falei sorrindo enquanto olho em seus olhos esverdeados, ele sorriu beijando meu pescoço e me abraçando.
— Eu sempre durmo melhor com você, senti sua falta ontem.— Ele escondeu seu rosto em meu pescoço.
— Eu também senti a sua, não sei por quanto tempo vamos esconder esse namoro.— Digo fazendo carinho em seu cabelo.
— Agora não é a melhor hora, seus irmãos estão irritados com o Inspetor e eu não quero mais problemas.— Ele disse olhando em meus olhos.
— Tem medo deles? — Brinquei sabendo que ele não tem medo de nada.
— Nada me assusta, depois da guerra.— Jackson respondeu.
Eu abracei ele com força e nós levantamos, bebemos nosso chá e até saímos de casa, enquanto estamos na rua uso uma roupa preta, com capa, Jackson anda normal, saímos do território dos Peaky Blinders e fomos andar no centro, ele comprou alguns vestidos para mim e também fomos ao cinema, trocamos alguns beijos e ele sempre dizia " Eu te amo." Naquele momento eu queria contar a todo mundo que estava namorando, quando voltamos para a casa dele, deixei a roupa guardada no quarto dele e fui até a cozinha.
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Imagines PB ( Segundo livro)
FanfictionFaço imagine com os personagens de Peaky Blinders e você pode fazer pedidos também, venha se iludir nesse mundo de aventura e perigo.