Entrevista sobre ambição - Thomas Shelby.

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Seus dedos seguram o caderno azul escuro com precisão, a caneta bate repetitivamente na capa dura, enquanto a jovem anda de um lado para outro querendo ter o momento de conversa com o Thomas.

Ela sabia que vários repórteres teriam o feito perder a paciência, Sn seria mais uma? Distraída na grande recepção, ela não ouviu quando a voz feminina lhe chamou.

— Srta Hathaway?

— Ahn, pois não? Desculpe, estava distraída.

 — O Sr Shelby vai recebê-la.— Lizzie abriu mais a porta.

Sn apenas sorriu em forma de agradecimento e adentrou a sala, ouvindo a porta fechar atrás de si, enquanto observava Thomas parado em frente a uma janela.

— Bom dia…

— Espero que não faça perguntas inúteis como os outros que vieram antes de você.— Sua voz áspera a deixou mais nervosa ainda.

Ela não respondeu nada, apenas caminhou até a cadeira que ele apontou para ela sentar-se.

— Creio que minhas palavras tenham lhe deixado nervosa, não quero perguntas em relação a minha casa,  meu dinheiro e muito menos o que faço ou deixo de fazer.— Ele falou sentando na frente da mulher.

— Tudo bem, não vim perguntar sobre sua família e sim sobre o senhor.— Ela respondeu.

— E o que quer saber? Não tenho o dia todo…

— Eu sempre achei interesse a sua ambição, Sr Shelby, e gostaria de saber como o senhor a transformou e o que realmente ela é.— Sn abriu o caderno sendo avaliada por Thomas.

— A minha ambição?— Thomas perguntou e a mulher concordou.— Desde criança eu tinha o desejo de ser reconhecido, bom, queria trabalhar com cavalos mas ao crescer e realmente ver que ninguém se importaria com pessoas como eu, ciganos, pobres, negros, católicas, pessoas que realmente tem necessidade. Comecei a trabalhar como gângster, de início não tirava vidas e sim ameaçavam antes e isso às dava tempo de pensar, era apenas para sobreviver no mundo até que veio a guerra e depois de quatro anos, eu voltei, ao invés de encarar o mundo com medo, eu transformei o medo, a raiva e todos os sentimentos em um só alimentando minha ambição cada vez mais, por isso cheguei aonde estou hoje.

— Não tem medo que essa mesma ambição mate-o?

— Não seria ela a me matar, eu sei lidar com meus próprios sentimentos Srta Hathaway, não sou um moleque para não ter autocontrole.— Thomas falou com desaforo.

Imagines PB ( Segundo livro)Onde histórias criam vida. Descubra agora