A cor vermelho sangue- John Shelby.

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Pov SN.


Estava terminando uma pintura quando fui procurar a cor que eu mais gosto na paleta e reviro os olhos com raiva.

- Algum problema querida?- John perguntou entrando em casa.

- Falta uma cor na paleta.- Digo frustrada.

- E qual é?- John ficou ao meu lado.

- Vermelho sangue.- Olhei para ele.

- Essa tinta eu só encontro em Londres.- Ele sentou no sofá.

- Eu posso ir comprar.- disse e ele negou.

- Eu vou.- Ele olhou para o quadro.- Até porque eu sou o artista sendo pintado.

Ele disse sorrindo e pegou as chaves, continuei olhando para ele e o mais velho veio me beijar.

- Agora sim eu vou.- Ele disse indo até a porta.- Daqui a pouco Arthur vai trazer nossos filhos.

- Tudo bem.- Dei um meio sorriso.

Deixei o quadro de lado e fui a cozinha lavei as mãos e preparei o jantar, deixei no fogo e sentei na poltrona lendo um livro.

Algumas horas depois alguém toca na campainha e eu nem precisei brechar na janela, é só ouvir o monte de criança conversando.

Abri a porta para Arthur que tem um sorriso de orelha a orelha nos lábios.

- Vim trazer suas crias.- Ele disse e as crianças correram para dentro de casa.

- por Deus!- Disse vendo eles se agitaram com a comida.

- Ainda bem que você é controlada.- Arthur negou.- Se você deixasse John teria mais cinco.

- Misericórdia, eu não vou abrir creche.- Disse rindo e Arthur acompanhou.

- Estava pintando?- O mais velho perguntou.

- Sim.- Ele disse entrando.- John mandou eu ficar aqui com você até ele chegar.

- Então entra.- Dei passagem para ele que entrou.- Eles deram trabalho?

- Não sei, a babá deles ainda está vindo.- ele disse rindo.

- Ainda bem que eu escolhi a casa de campo, maior e boa.- Dei um meio sorriso.

- Para tantas crianças é ótimo.- Arthur comentou.

- Mamãe, cadê o papai?- Oliver perguntou.

- Seu pai foi comprar uma coisa pra mim.- Abracei ele que sorriu.

- Ele vai voltar logo?- Kate perguntou.

- Sim, mais alguma pergunta?- Olho para ambos.

- Podemos comer?- Luke perguntou.

- Pode.- Disse levantando.

- Eu coloco, não se preocupe.- Ana a segunda mais velha disse.

- Ela se parece muito com você nas atitudes.- Arthur disse.

- É o que Poliana diz, mesmo ela não sendo filha de sangue.- Disse e Arthur concordou.

- Poliana também disse que por um momento achou que você iria casar com o Tommy.- Arthur comentou e eu ri.

- Thomas tinha outros planos e mulheres.- eu disse pensativa.- John sempre me amou e demonstrou isso todos os dias, eu fui para o que é melhor para mim.

- Eu sei, você o protege demais.- Arthur comentou.

- E ele faz a mesma coisa.- Sorri de canto.

(Algumas horas depois.)

John abre a porta com a chave reserva e põe em cima da mesa de centro a tinta, Arthur levanta se despedindo do casal e indo embora, a casa é composta por seis quartos, uma sala de estar, uma cozinha e copa, uma mesa para o café da manhã, sala normal, é uma mansão. As duas meninas dormem no mesmo quarto, e os meninos em quartos separados, eu e John temos nosso quarto.

- Eu te agradeço amor.- Dei um selinho nele.

- Essa tinta te custa mais uma coisa.- Ele sorriu com malícia.

- Nem vem.- dei um tapa no peitoral dele e corri para a sala.

John riu e sentou na poltrona perto da lareira, ele colocou uísque no copo e bebeu me olhando pintar.

- As crianças estão dormindo?- Ele perguntou.

- Sim, perguntaram muito por você.- Disse olhando para ele.

- Foi difícil encontrar essa tinta.- Ele disse apontando para mim.

- Eu sei, por isso me ofereci.- Dei de ombros.

- Você já sabia onde vendia?- Ele perguntou sério.

- Sim.- Sorri sapeca.

- Engraçadinha e não me deu o endereço?- Ele protestou.

- Eu não sei o endereço, sei a loja.- Disse rindo.

- Você é estranha.- Ele disse.

- A estranha que você casou.- Pisquei para ele que sorri de canto.

- E não me arrependo.- Ele bebeu um gole do uísque.

- Ei Shelby.- Chamo sua atenção.

- Madame?- Ele me olha sorrindo.

- Eu te amo.- Me aproximei dele dando-lhe um beijo.

- Também te amo.- Ele disse depois do beijo e me deu um tapa na bunda.

- Você ama minha bunda, não é?- pergunto rindo.

- Amo demais. - Ele piscou para mim.

Neguei com a cabeça voltando a pintar, demorou algumas horas mas finalmente terminei, deixo ela dentro de um quarto específico para minhas pinturas e saiu indo finalmente tomar uma ducha, depois de arrumar as coisas é claro, saí do banheiro e me vesti deitando ao lado de John que já havia capotado antes de mim, eu beijei sua bochecha e dormir logo em seguida.

Imagines PB ( Segundo livro)Onde histórias criam vida. Descubra agora