Protegendo a filha - Thomas Shelby. ( Parte 02)

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— Entendeu, quero que faça essa aposta

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— Entendeu, quero que faça essa aposta.— Marie encarou seu padrasto ainda confusa.

— Olha, a mamãe vai surtar quando descobrir que você me trouxe a esse fim de mundo.— Marie cruzou os braços.

— Essa casa foi onde sua mãe morou com seu verdadeiro pai, e a casa de apostas foi onde ela trabalhou, você não queria vê-los novamente?— Damon, encarou sua filha confusa.

— Eu converso com a mamãe em Londres, então, chegaremos a um consenso.— Marie não queria desapontar sua mãe.

Pov Marie.

Desde dos meus cinco anos sou afastada do meu pai, cujo Thomas Shelby, lembrou pouco dele e as vezes vejo um álbum de foto dado por minha tia Pollyana, gostaria de falar com eles novamente e daria sim uma chance para o perdão, mas não trocaria minha mãe Sn e Damon, por pessoas que me deixaram de lado, retornamos para Londres pois como sou empresária terei um desfile de moda para organizar, estudei bastante em Madrid com ajuda da minha mãe e ela é meio maleável na questão de namoro, já meu padrasto não, ele sempre está vigiando ao contrário de minha mãe que sabe, sonha quando eu não conto e esconde meus maiores segredos.

Quando chegamos em nossa casa, eu entrei correndo para abraçar minha mãe, que estava organizando um cardápio para o pequeno baile que meu padrasto daria.

— Esse baile é de que?— Pergunto agarrada à minha mãe.

— Para comemorar o sucesso da empresa, mais tarde sua mãe vai ajudar com o desfile de moda.— Damon encheu um copo com uísque.

— Porquê demoraram tanto?  — Mamãe ficou desconfiada.

— Papai me levou a Small Heath, eu não quis ficar lá e voltei.— Dedurei mesmo.

— Levou ela sem me consultar? Tudo bem que Marie já tem dezesseis anos, mas combinamos que isso iríamos decidir juntos.— Eu estou do lado dela nesse quesito.

— Eu concordo com ela, eu preferi voltar para falar com a senhora e depois ligar para tia Polly, sinto falta dela.— Fiz um bico e não é mentira, realmente sinto falta da tia Polly.

Depois de mim, minha mãe não quis mais ter filhos o que é um absurdo, eu queria um irmãozinho e sei que não era falta de tentativa, conheço bem minha mãe.

— Faça o seguinte, ligue para sua tia e diga que quer vê-la.— Mamãe aceitou minha ideia.

Beijei sua bochecha e corro até o telefone, disquei o número e depois de alguns segundos, posso ouvir o doce som de sua voz, pedi para a família toda comparecer ao baile e falaria sobre meu desfile, para minha infelicidade minha mãe preferiu colocar estudo em casa, eu achei deveras interessante, assim aprenderia sem pessoas chatas me perturbando.

— Então, falou com sua tia?— Mamãe perguntou encostada no batente da porta.

— Não ouviu a conversa?— Levantei indo até ela.

Imagines PB ( Segundo livro)Onde histórias criam vida. Descubra agora