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Pov Thomas Shelby.
Eu já estava irritado com a notícia que recebi alguns dias atrás, Ada me contou que Sn mudou de apartamento e não fala mais com ela, a desculpa foi " Não vou morar com a irmã do meu ex paciente." Achei isso uma idiotice e sim, passei dias e noites perseguindo ela até descobrir seu novo endereço, ela mora aqui mesmo em Londres e é mais perto do seu trabalho, inclusive ela anda a pé o que pode ser perigoso. Coloquei meus cavalos para correr novamente mais dessa vez sem ser ilegal, também abri uma empresa de auto peças e assim posso construir carros e outras coisas, Ada é quem me ajuda, dessa forma estamos fazendo tudo legal e saindo de onde estávamos.
Bom, eu desisti de ir sequestra-la, apenas quero segui-la e tentar convencer de que seremos um bom casal, ela fará uma viagem hoje para Nova York, haverá um evento e ela precisará ir, vejo ela saindo de uma lanchonete de café e com uma mala, antes que ela pegue um táxi dirijo até ela e abro a janela.
— O que faz aqui?— Foi a primeira pergunta dela.
— Vim te ver, quer uma carona?— Fingi que não sabia para onde ela estava indo.
— Sr Shelby, eu não sou burra, sei que estava me seguindo e não quero nenhum problema, então desista disso.— Ela pediu pacientemente.
— Por favor, entre no carro.— Eu sai dele e caminho até ela.— Prometo que serei breve.
— Por favor, não perca seu tempo.— Ela insistiu nisso.
— Não estou perdendo tempo e sim investindo nele.— Abro a porta, ela pareceu relutante mas entrou no carro. Peguei sua mala e coloquei no banco de trás, caminho até o lado do motorista e entrei no mesmo.
— Eu não vou perguntar sr Shelby, porque sei que está me seguindo e sabe para onde vou, sua irmã escondia coisas de mim e sendo uma psicóloga consigo ler as pessoas.— Ela disse sem me olhar.
— Você está indo para a estação, vai para NY, haverá um evento lá e você passará algumas semanas.— Confessei.
— O que quer de mim? Seja sincero.— Trocamos olhares e eu desci meus olhos para os seus lábios.
— Eu quero conhecer você melhor, sei que fomos paciente e psicóloga mas não somos mais, eu preciso de você.— Eu admiti e ela sorriu de forma irônica.
— Isso seria verdade? Então porque me seguiu?— Ela olhou para a janela.
— Foi errado…
— A sua natureza antiga vive em você, Sr Shelby, me diga o que realmente quer? Deseja ir comigo?— Ela propôs e eu desconfiei.
— Como assim? Pensei que ia brigar e recusar.— Estacionei o carro quando cheguei na estação de trem.
— Thomas, você é um homem persistente e obsessivo, viveu atrás de mim por quase seis meses, eu mudei de apartamento e você veio atrás, eu disse que não queria e o senhor insistiu mandado bilhetes, cartas, flores e chocolates, fiquei muito agradecida pelos chocolates.— Ela saiu do carro e eu também, peguei a mala dela.— Mas o senhor não desistiu de mim, então se quer tentar algo, a hora é essa.
