Fantasma - Thomas Shelby.

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O silêncio na mansão fazia Thomas respirar fundo e ficar mais deprimido ainda, ele não se culpa pela sua morte, ele nunca vai esquecer de quando você teimava ligando o gramofone e dançando a noite quase toda com o Charles, quando você fazia pratos excelentes em ocasiões especiais, quando mesmo ele pedindo para ficar sozinho você o respeitava e saia, outras vezes você apenas abraçava ele e ia embora, alguma você apenas entrava no escritório e ficava ali em silêncio, lhe fazendo companhia e ele amava.

— Merda!— Thomas jogou algumas folhas de papéis no chão.

Ele levantou caminhando em direção a janela, encarando o céu vermelho anunciando uma possível chuva, ele tentou segurar as lágrimas mas não conseguiu, ele então deixou que elas caíssem, Thomas sentiu que precisava ouvir sua voz mais uma vez, apenas mais uma, ele então fuma ópio durante alguns momentos e então saiu pelo corredor, Charlie estava na casa de John, uma imagem se formou no fim do corredor e lá estava você, um sorriso angelical nos lábios e usava a roupa que ele lhe deu de presente, Thomas sorriu.

— Sn?— Ele ficou desacreditado.— Meu amor, eu preciso de você.

Ele caminhou em passos largos até você, abraçando seu corpo, o mais velho passou alguns segundos abraçando você.

— Você precisa me deixar ir, Tommy.— Você segurou o rosto dele.— Eu não posso atravessar para o outro lado, com você me trazendo de volta.

— Fica comigo, por favor.— Ele lhe abraçou novamente.

— Amor, eu estou com você e em seu coração, você não precisa me ver para me sentir, você precisa me deixar ir.— Sn acaricia os cabelos castanhos.

— Eu não quero deixar você ir.— Ele continuará apertando seu corpo contra o dele.

— E isso afetará mais ainda, essa família precisa de você bem ou vão morrer, pode desabafar comigo quando quiser, posso não estar aqui, mas irei ouvir de qualquer forma.— Sn tentou convencê-lo.

— Eu não estou pronto para te deixar ir.— Ele agora olha em seus olhos.

— Vai se machucar cada vez mais amor, nosso amor é forte e ninguém pode nos separar, mas você precisa viver a sua vida, eu já morri e não posso voltar.— Sn explicou fazendo Thomas soltá-la.

— Não é tão fácil, ok? Eu não posso simplesmente esquecer a mulher que eu amo, não posso apagar você da minha mente, porra, foram dias, meses e anos juntos, como eu vou esquecer de você? Me diz.— Thomas surtou de vez.

— Não precisa me esquecer, você não esquece quem ama, mas Tommy, eu não posso conviver aqui, isso também me machuca, ver você todo dia dói, eu não posso voltar e isso me afeta.— Sn admitiu, caminhando até ele.

O silêncio predominou no lugar, uma chuva começou e Thomas se aproximou da janela, ele sentiu quando as mãos macias de Sn encostaram na sua, ela apertou a mão masculina e sorriu.

— Eu te amo.— Sn acariciou o cabelo dele, recebendo um olhar apaixonado em troca.

— Eu te amo e como prova devo deixá-la ir, mesmo que isso machuque a mim, saiba que eu não vou esquecer de você amor e que em todos esses anos você foi a única que esteve em meu coração.— Thomas confessou.

— Eu não tenho mais nada a dizer, Tommy, eu também te amo e estarei sempre ao seu lado, cuide bem do nosso filho.— Sn sorriu beijando a bochecha dele, então ela sumiu fazendo Thomas acordar na manhã seguinte com Charles.

— Bom dia papai!— Ele disse animado.

— Bom dia.— Thomas sentou na cama ainda confuso.

— Tia Polly está chamando você.— Charles abraçou seu pai que retribuiu.

— Estou indo, avise a ela que irei me arrumar.— Thomas mandou e o mais novo obedeceu.

Após tomar um banho e vestir a roupa de sempre, Thomas calçou seu cortuno e desceu as escadas, ele entrou no escritório encontrando sua tia olhando para a janela.

— Bom dia.— Ele cumprimentou.

— Bom dia, consegui sentir o cheiro.— Ele olhou para o sobrinho.— Foi por causa dela?

— Sim, eu não tenho dormido direito e falar com Sn me faz adormecer.— Thomas sentou na cadeira.

— Deve deixá-la ir, Tommy, ou os dois saíram machucados.— Poliana queria apenas o bem do mais novo.

— Eu a deixei ir ontem, me despedi.— Thomas olhou para os papéis na mesa.

— Tomou a decisão então?— Poliana encarou seu sobrinho.

— Sim, deixei que ela fosse embora, nunca mais a verei.— Thomas coçou os olhos.

— Não direi que haverá outras mulheres, para você nenhuma será como Sn.— Poliana observou o sobrinho e mais uma vez o silêncio se instalou no lugar.

Thomas não esqueceu de Sn, ela foi a única que ele amou de verdade em todos os anos da sua vida.

Imagines PB ( Segundo livro)Onde histórias criam vida. Descubra agora