Pov SN.
Com o coração na mão fui ao médico pegar o maldito exame, Poliana havia me ajudado com a descoberta da gravidez para ter realmente certeza eu fiz o exame, eu não sabia como aquele ser tão frio iria reagir.
Sentei no sofá jogando o envelope com exame em cima da mesa de centro e levantei sem paciência enchendo um copo com cerveja, completam sete semanas da minha gravidez e eu não tinha percebido tanto.— Quer que eu fique?– Poliana perguntou e em seguida acendeu um cigarro.
— Se for ficar mais fácil, sim.– olhei dela para o exame na mesa.
— Você sabe falar com seu próprio marido.– Poliana sentou na poltrona.
— Sei, mas tenho medo de suas reações.– respirei fundo.
— Esteja preparada pois vai precisar de força e coragem.– Poliana tentou me ajudar.
Respirei fundo ainda pensativa e foi quando ouvi um motor de carro, antes que eu levante Poliana levantou indo até a janela e brechou pela cortina, ela ficou lá por uns segundos até a porta ser aberta e passos pesados vindo até a sala, eu quis entrar dentro do sofá.
— Boa noite.– Thomas disse jogando a maleta no canto do sofá.
— Boa, amor.– Sorri ladino e ele olhou o envelope em cima da mesinha.
— O que é isso?– ele perguntou sentando ao meu lado.
Respirei fundo pegando em sua mão e Poliana me entregou um copo com uísque e este eu fiz questão de entregar ao próprio Thomas, ele me olhou estranho deixando o copo em cima da mesinha.
— O que aconteceu?– ele perguntou acariciando minha bochecha.
— Eu sei que planejamos outras coisas agora mas Tommy, eu estou grávida.– Disse e peguei o envelope.
Abri e tirei o exame mostrando para o mais velho, ele olhou o papel de cima a baixo sem deixar passar uma letra miúda sequer, eu tento acalmar os nervos mesmo ansiosa pela sua reação e olhei até para Poliana que em silêncio fuma seu cigarro.
— Tem certeza que quer tê-lo?– Thomas olhou do papel para mim.
— Se você quiser, eu quero.– dei de ombros.
— Eu tenho coisas para resolver, um filho agora pode atrapalhar.– Ele largou os exames em cima da mesa.
— Pois bem.– levantei.– Vou abortar então..
Thomas segurou meu pulso e me fez prestar atenção somente nele.
— Você não vai tirar ele de mim.– Thomas levantou também.
— Você acabou de dizer que um filho agora pode atrapalhar.– cruzei os braços com dúvidas.
— Mas não vai, eu sou inseguro quanto a isso e Charlie é prova disso, ele não gosta de mim.– Thomas disse cabisbaixo.
—Ele sempre me diz que te ama, ele só não gosta quando você mata os cavalos.– sentei ao lado dele.– Charlie ainda não entende.
— Daqui a uns dias ele vai entender.– Poliana disse por fim.
— Então, qual sua decisão final– olho para ele.
— A nossa decisão, eu quero ter quantos filhos você quiser amor.– Ele mudou de ideia rapidamente.
— Mudou de ideia rápido.– brinquei com ele.
— É claro, vou poder fazer sexo a vontade.– Ele sorriu malicioso.
— por Deus! Eu ainda estou aqui seus depravados, eu vou ver como Charlie está.– Poliana levantou indo até o Charlie.
Eu e Thomas ficamos rindo e logo voltamos nossa atenção um ao outro, ele beijou meus lábios num beijo apaixonado e delicado.
— Seremos uma família maravilhosa mesmo com nossos defeitos.– Ele disse me abraçando.
— Sim, seremos amor.– Sorri de canto.
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Imagines PB ( Segundo livro)
FanfictionFaço imagine com os personagens de Peaky Blinders e você pode fazer pedidos também, venha se iludir nesse mundo de aventura e perigo.