Viagem no tempo - Arthur Shelby ( Final)

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( Pedido de Vitoriasadalsuud.)

Duas semanas passou desde que eu entrei na empresa, eu sempre via Arthur sentado em alguma cadeira perdido em seus pensamentos e eu gostaria de tentar conversar com ele, mas não sei, talvez ele não goste por experiências próprias como a Grace

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Duas semanas passou desde que eu entrei na empresa, eu sempre via Arthur sentado em alguma cadeira perdido em seus pensamentos e eu gostaria de tentar conversar com ele, mas não sei, talvez ele não goste por experiências próprias como a Grace.

- Arthur.- Chamo mas ele não me olha.- Arthur.

Chamei novamente e desta vez ele me olhou, eu dei um sorriso de canto e entreguei um papel a ele que pegou e leu.

- Desculpa perguntar, mas você está bem?

- Não é da sua conta!

- Ora Arthur, eu estou tentando ser
simpática, eu posso não ser dessa família, mas eu vejo seus olhos vagos enquanto você bebe um copo de uísque.- Eu falei e ele me observou.

- Anda me vigiando?- Arthur levantou e eu logo neguei.

- Não, eu jamais faria algo assim, eu só me preocupo com você.- Fui sincera.

Arthur não disse nada, apenas me observa, e isso me incomoda um pouco.

- Eu sinto muito pela sua empatia com as pessoas, mas nesse lugar precisamos nos virar sozinhos.- Arthur apontou para a porta.

- Entendo, mas ninguém é obrigado a viver sozinho Arthur, eu posso ser uma boa ouvinte e você pode desabafar, ninguém vai saber da nossa conversa.- Insisti.

- Apenas saia!

Por ordem maior eu saí, me aproximar dele é mais difícil do que imaginei, o trabalho finalmente acabou e eu pude sair daquela empresa, em casa tomei um banho e vesti meu pijama.

Na manhã seguinte ao acordar, tomo outro banho e visto uma roupa elegante, cabelo solto e perfume, tomo meu café da manhã e vou trabalhar novamente.

- Eu pensei no que você disse.- Arthur andou ao meu lado.- Pode mesmo ser minha ouvinte?

- Claro.- Dei um sorriso confortável para ele.

- Então levarei você a minha casa e lá sendo seguro vou desabafar.- Ele disse e eu concordei um pouco nervosa.

Eu não participei da guerra e por isso não posso dizer que vou saber o que falar, tudo o que ele precisa é de alguém que vá ouvir e talvez até aconselhar.

(...)

Arthur me levou até sua casa abrindo a porta para mim, ele apontou para a poltrona e eu me sentei, logo ele acendeu a lareira e meio sem jeito sentou na outra poltrona.

- Quer uísque, café ou até mesmo água?- Ele ofereceu.

- Não, pode começar.- Falei e ele concordou.

- Bom, a conversa não sairá desta casa.- Ele me encarou e eu apenas concordei.- Eu sou o tipo de filho que sempre quer sempre mostrar o melhor para o pai, sempre tentei ser um bom líder, um bom homem, até que mamãe morreu e ele foi embora deixando seus quatro filhos.- Arthur respirou fundo.- Tommy e eu tivemos que cuidar da família, o único problema é que Thomas sempre foi bom em tudo, depois de alguns anos veio a maldita guerra e então Tommy como sempre foi o melhor virou até sargento, quando voltamos ele assumiu novamente e virou a página, enquanto eu não consigo nem ao menos acalmar minha mente.

Imagines PB ( Segundo livro)Onde histórias criam vida. Descubra agora