Abro a porta do carro cuidadosamente após os desparos e os sons da moto, e lá estava ele caído no chão com seu rosto esbagaçado de bala.
Sua arma estava presa no coldre, então isso que aconteceu, a rma dele enroscou, e de certo sentaram o dedo no gatilho.
Meus olhos se encheram, e escute o som do gatilho da arma, quando olhei para o lato um cano apontava o centro da minha cabeça, dessa vez disparou.Ecoou todo no meu cérebro e dei um salto da cama, eu não tinha paz nem no sono, por isso odiava sonhar. Estava todo molhado, ensopado de suor, olhei no relógio era quatro da matina.
Respiro fundo, passando mão em meu peitoral descamisado e suado, puxo os pêlos vagarosamente, mão no rosto.Me levanto.
Havia dormido pelado, nem tinha me dado conta, não gosto de dormir pelado, acredito que a sensação é um pouco estranha demais, mas ontem fui tomado pela exaustão pós banho. Fui direto para o banheiro, outro banho, para o dia começar bem, mesmo já estando mal.
Após sair do banho, me trocar, observei uma das minhas armas em cima da mesa ao lado das chaves do carro, eu tenho a mania de tirar a arma debaixo do banco, e trazer para dentro de casa. Pego a mesma e confiro se está carregada, mesmo sabendo que está carregada. Força do habito, mirei a mesma em direção à porta e a porta destrancou como mágica.
— Porra, caralho! — disse Miguel com a mão pro alto — Tá maluco velho? Abaixa essa porra.
— Qual foi Miguel tá fazendo o que aqui porra? Essa hora?
— Venho quase todo dia as 5 dar ração para o Amendoim, já que tu não cuida dele né caralho, cê sabe disso.
Ele entra pelos fundos, pois é aqui que fica o pote de ração do Amendoim, na cozinha.
— É mas tem que fazer isso quando não estou, não viu meu carro na garam?
— Vi agora cedo, mas eu decidi não voltar para trás você quase nunca passa a noite em casa na sua folga a não ser que… a Carol dormiu aqui?
— Porra de Carol — dei uma pausa — E hoje não estou de folga. Passa um café aí pá nós irmão.
Eu sabia o que ele estava fazendo ali, ele sabia que eu trabalhava, ele estava me sondando, coriando na verdade.
Coloquei a arma de volta na mesa, eu ia tomar um café fora, mas já que Miguel estava aqui...
Miguel é meu vizinho, e meu melhor amigo, estávamos até indo a academia juntos ele é gente boa para caralho, aos 25 anos já fez duas crianças em 2 mulheres diferentes esse gostava da coisa, mas odiava pagar pensão, sempre reclamava disso.
Ele foi direto no meu armário, pegou um saco de pão que estava lá há uns 3 dias, mas era pão de forma então estava bom ainda, em seguida pegou o coador de café e o café, uma panelinha para esquentar água, eu me encostei no balcão.— Tem um Beck aí? — perguntou
— Enrolei um na cama mas ainda não fumei, vou lá pegar — falei
— Beleza — ele murmuro
Voltei com o prensado em mãos, e me encostei no balcão pensativo.
— Ou tá ligado aquele Peçanha lá? Mó furada Caraí.
— Sério Lobão? — perguntou
Lobão, por conta do meu sobrenome: Lobos, nome este que também estava impresso na placa do meu escritório de Advocacia, Escritório de Advocacia Lobos.
— O cara queria me pagar 70 mil pá aliviar a barra dele, mas porra abusador, defendo abusador não, tem que tomar no cu!
— Sério mesmo pô? Que vacilo, foda-se também.
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A Ordem do Caos
Romance------- Obra para maiores de 18!!! ------- Queria virar ele naquele sofá, arrancaria ou rasgaria o seu shorts que parece ser um tecido leve, e ergueria a bundinha arrebitada dele o colocando de quatro eu certamente a deixaria vermelha de tanto tapas...