Eu também estava com tanta vontade que nem me importei caso alguém visse aquela cena na rua, porra. Enchendo ele de beijos o encostando contra o muro do blocos cimentado, afoito, sentindo as nossas respirações agitadas e o beijo quente de mais. Esse menino ainda me deixa duro mais rápido que uma bala escorregando do gatilho, peguei a mão dele e coloquei no meu pau, que estava durão e ele apertou por cima da calça, peguei em sua bunda com vontade, enquanto a mão dele alisava meu caralho.
Esse garoto precisava de rédia, eu não conseguia ser pulso firme com ele, mas agora eu seria, ele vai ser meu esse porra, cansei de esperar. Cansei de jogar o joguinho dele, eu tentei do jeito dele e agora será do meu jeito, só meu jeito.Merda parecia que eu ia comer ele ali mesmo, ele tirou a mão do meu pau, enfiado a mesma debaixo da minha camisa molhada, e tocando minhas costas, acho que ele queria sentir minha textura da pele, a mão dele deslizou por debaixo da camisa, das costas até meu abdômen e ele me empurrou, todo avermelhado, sem fôlego.
— Kauã, não — sussurrou ele se dando conta. — Não é certo você namora.
Como se eu tivesse feito algo errado, beleza que eu meio que incentivei o beijo, mas ele me beijou e eu o beijei, ele quis, mais do que eu, o modo como ele me segurou e me apertou não negava aquilo.
— Ela não, não é minha namorada a gente só tá ficando... Não, não rolou um pedido nem nada — retorqui
Ele me encarou com aqueles olhos que reprovava o que eu disse.
Fiquei o olhando sem fôlego, eu e ele ali, paradinhos na garoa fininha que não molhava ainda mais nossos corpos molhados e gélidos ou quentes por conta da situação.
Inclinei a cabeça para o alto fechando os olhos. O que eu tenho que fazer para esse menino entender que sou caidinho por ele? Eu largo qualquer namorico idiota por ele.— Olha para mim — falei abrindo os braços — Eu não sou homem de ficar me humilhando não, tá me ouvindo? Ou você vai ficar comigo Taz, ou você não vai ficar com ninguém! Ou você vai ser meu, ou... Ou não vai ser de ninguém, cansei! Não vou aguentar mais você me machucando dificultando as coisas, eu tentei ir com calma mas porra, eu quero você.
— Eu não sou seu Kauã, não sou um objeto que você decide o que eu deva ser. E nem propriedade privada de ninguém visse? — disse com brandura na voz. — E eu não tô machucando ninguém.
— Meu coração — o interrompi —, você pediu para que eu não machucasse seu coração, mas parou para pensar que eu tenho um? Hora você parece que me quer, e hora não quer mais. Então você decide... Não vai ter mais conversa.
Apontei o dedo na sua cara chegando mais perto, não o intimidando, mas quase isso.
— Ou você entende que nasceu para mim, ou vamos ter um problemão.
— Vai apontar uma arma na minha cabeça?
— Se for necessário! — falei dando os ombros. Olhei para o alto querendo virar os olhos, emburrado. — Você não vai me perdoar por isso né, não adianta eu pedir desculpas...
— Eu não vou te desculpar por você ter sumido.
— Eu não teria ido embora se você não tivesse se esquivado de mim.
— Eu só estava com medo!
— E agora? Não tem mais medo de mim? Porra Taz, eu não sou bonzinho, não sou mesmo, não sou um cara legal, e eu tô pouco me fodendo com seu pai ou sua mãe, mas com você, meu chapa, eu faria tudo por você e você só sabe me deixar confuso!
— Você foi egoísta Kauã! Egoísta... Te deixar confuso uma ova, eu quem fico confuso. Olha para você.... Olha quem tu és... égua.
— Eu sei que sou um bosta cara, mas...
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A Ordem do Caos
Romance------- Obra para maiores de 18!!! ------- Queria virar ele naquele sofá, arrancaria ou rasgaria o seu shorts que parece ser um tecido leve, e ergueria a bundinha arrebitada dele o colocando de quatro eu certamente a deixaria vermelha de tanto tapas...