Porra eu queria mais que aquilo, mas eu falei para mim mesmo que não ia beijar ele, a não ser que ele me beijasse.
Segurei a cabeça dele com as duas mãos o olhando perdidamente.— Taz, deixa eu... me da um beijo? Ou melhor deixa eu...
Ele avançou em mim com tudo, e eu fui para cima dele e quando nossos lábios encostaram, avidamente e rápido, quase como um choque, com o impacto do meu corpo sob o dele, eu juro que eu o devoraria.
Porra sua boca era tão macia, ele me deu um beijo, daqueles com fungada profunda, como se quisesse muito aquilo, e partiu para cima, porra ele tava mais desesperado do que eu.Houve-se um som na escada de acesso ao mezanino e nos afastamos, alguém estava subindo, fiquei olhando meu celular. E ele olhou para o dele.
E o que podia ser um beijão não passou de um beijinho e eu estava meio inconformado e irritado. Pois embora a gente tenha se atracado aquilo foi pouco. Merda.
Caralho, eu estou pegando fogo, só dele dar desses toques que ficava durão, toda noite quando eu e ele trocamos carícias eu dormia de extremamente com a rola dura, não que isso não acontecesse naturalmente mas era diferente, eu dormia por causa dele e não por um reflexo do meu corpo, esse menino… merda. Te controla Kauã, te controla.
Eu estou subindo pelas paredes, e Taz está jogando um jogo sórdido, ele podia ser assim doce e simplório, mas era um tremendo de um beijoqueiro, era ótimo em beijar, e agora posso ter a certeza que depois desse beijo, ele tem a melhor boca que já beijeiA mãe dele apareceu.
— Tu mesmo... — disse ela me olhando — Fio não precisava do celular não, olha…
— É um presente Amanda — falei a interrompendo — Eu quis, e quero que ele fique não aceito recusa, já paguei. É isso.
Ela ficou quieta.
— E ele amou. — acrescentei o olhando e ele me olhou com a boca levemente avermelhada.
Ela se aproximou dele e ele sorriu para ela ela puxou a cabeça dele para perto acariciando os cabelos.
— Obrigada — sussurrou ela para mim e sorri assentindo com a cabeça
Pareciamos esperar todos dormirem, para que na calada da noite fizéssemos o que tanto anseiavamos o dia todo. Naquela madrugada de natal não foi diferente. Sempre há uns que ficam para virar a noite, e esperamos a casa fazer o máximo de silêncio possível. Eu sempre chapava, ficava bêbado no natal, e geralmente ia para algum lugar, passava a noite fora, da última vez que Carol veio fomos para a praia e transamos lá na areia, mas hoje? Hoje eu estava deitado esperando algo único. E já era entorno de duas da manhã, a mãe dele havia bebido um pouco e quando se deitou pegou no sono pesado rapidamente, nós nos deitamos, silenciosamente após fazermos hora no andar de baixo sem nem se olhar, ele ficou distraído com seu celular, e eu tendo conversa paralela com tia Lúcia, e volta-e-meia eu e Taz nos olhávamos até que acho que nós nos demos conta de que quase todos já estavam dormindo, ele subiu primeiro após a mãe dele ir, e eu? Trinta minutos depois tentando não dar trela.
Me deitei no chão, e fiquei em silêncio, naquele escuro que só a noite iluminava o quarto através da clarabóia. Houve uma demora, acho que eu demorei de mais e talvez ele tenha dormido, um silêncio, e já havia passado uns dez minutos e nada, ele nem se mexeu para me tocar, e eu estava ficando louco já ansioso. Eu odiava carinho mas queria que ele tentasse para eu ao menos segurar sua mão, como havia feito em tantas outras noites.
Ele se mexeu, para o meu alívio, se virou na cama para o meu lado, acho que ele não tinha certeza que eu estava ali, então dei uma respirando funda só para ele saber, ele me olhou e eu o olhei e ele levou sua mão até meu rosto.Não, no rosto não, penso fechando os olhos, mas segurei sua mão e bejiei as costas da mesma. Que coisa mais estranha o que estávamos fazendo, ou não, o que tava rolando?
A mão dele desceu até o meu pescoço, como ela era macia, quente e fria ao mesmo tempo, como se apagasse e aquecesse meu fogo, bastava um toque dele e eu ficava durão feito pedra, mesmo que não fosse na malícia. A mão dele tocou meu mamilo, por cima da camisa, eu nem havia trocado de camisa estava com a mesma que passei o natal, então ele enfiou o dedo no vão da camisa entre os botões, abri os olhos um tanto surpreso, e o olhei e ele me olhava com a outra mão sob o lábio enquanto sua outra mão me tateava, ele nunca tocava mais embaixo, safado, só dele passar a pontinha do dedo no meu mamilo por cima da camisa foi uma surpresa mas eu pensei que fosse engano.
Não, não foi.
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A Ordem do Caos
Romance------- Obra para maiores de 18!!! ------- Queria virar ele naquele sofá, arrancaria ou rasgaria o seu shorts que parece ser um tecido leve, e ergueria a bundinha arrebitada dele o colocando de quatro eu certamente a deixaria vermelha de tanto tapas...