O arrastei até o escritório no fundo da oficina, alguém iria realmente se atrasar para o trabalho. Boca na boca, pele na pele, o encostei sob a mesa, derrubando tudo no chão enquanto o beijava loucamente, eu ele começou a desabotoar meu macacão enfiando a mão na abertura e tocando meu peitoral, e então desceu os mesmos para baixo relevando meus ombros e passando a mão em mim. Caralho como era bom sentir a mão dele e o beijo dele, quase num decontrole, estava tocando suas costas por debaixo de sua camisa. Louco, louco aquilo era a coisa mais louca.
Eu ainda estava irritado e beijava ele com uma certa raiva e voracidade, mas também com amor, de modo avassalador, beijava e abocanhava seu pescoço enquanto ele deitava se sob a mesa e eu o tomava para mim, ele estava sob minhas mãos, puxei o cabelo dele para trás fazendo ele ficar com o pescoço mais a mostra, lambendo, passando a língua lentamente, do pescoço ao seu lábio molhando ele com a minha saliva quente, até que a porta do escritório se abriu.— Kauã?! — disse meu pai.
Porra velho, ele sempre demora quando diz que vai ser rápido!
Taz saltou da mesa assutado, ajeitando sua camisa amarrotada, e eu comecei abotoar o macacão.
Merda naquela euforia eu esqueci do meu pai, e até mesmo das câmeras da oficina, aquilo não havia sido apenas um flagrante mas sim um registro.— O que-que? Que porra é essa, quê? — ele gaguejava então levou a mão na testa alisando a mesma.
— Seu Aldair eu... — começou Taz.
— Pai... é você disse para mim não trazer mulheres para cá — dei um riso nervoso eu nem sabia o que eu estava fazendo — Bom ele não é uma...
Ou é? Digo aos olhos do meu pai.
Taz me deu um cotovelada.
Meu pai estava estarrecido.
Merda, que porra eu estava fazendo?— Daí você trás outro... merda Kauã que porra é essa? Que que você está fazendo com um garoto que tem metade da sua idade?
Pai eu só sou quatorze anos mais velho.
— Foi eu quem o beijei — atirou Taz — Desculpa Kauã, eu... eu vou indo...
Segurei Taz, que idiotice não podíamos agir feito duas crianças. Foda se! Já estava no inferno mesmo, bora abraçar o capeta, e o capeta em questão era meu pai.
— Pai, eu e o Taz, é... Bom a-a-a a gente tá juntos — falei soltando um ar dos pulmões — é isso.
Houve um silêncio. Porra, que merda fala alguma coisa, ele não disse nada mas respirou fundo, merda, ele já estava na terceira idade se infartar eu iria fazer o quê?
Enterrar claro.
Então deu um riso nervoso.— Se me falassem isso, eu não acreditaria, assim como não acreditei quando Ju comentou comigo que viu você mais esse garoto de gracinha na praia — riu nervoso olhando para o nada. — Kauã eu te fiz homem porra, mas isso? Não, não, não, isso não. Não Kauã cê tá zoando com a minha cara não é? Olha o seu tamanho? Porra tu bota medo em qualquer um, você é homem.
— Está certo disso eu sou homem, desde de quando isso me fez menos homem?
— Cadê? — ele começou a andar pelo cômodo procurando algo — Cadê a câmera, você o Juliano, esse garoto estão me zoando não é? Onde está? — ele empurrou os papéis da mesa.
Em seguida pegou a impressora erguendo ela do lugar, deu um tranco na mesma a arrancando da tomada arrebentando tudo e a jogou no chão, Taz deu um pulo assustado com o estrondo. Comecei a sentir pena do meu pai.
Porra ele não ia agir de um modo tranquilo, claro que não ele sempre me viu com mulheres, sempre me viu bruto, e ser viado é ser frágil, pelo menos para homens como eu ou meu pai.
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A Ordem do Caos
Romance------- Obra para maiores de 18!!! ------- Queria virar ele naquele sofá, arrancaria ou rasgaria o seu shorts que parece ser um tecido leve, e ergueria a bundinha arrebitada dele o colocando de quatro eu certamente a deixaria vermelha de tanto tapas...