Cento & vinte

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Seu ar vazava afoito de seu pulmão como se o único fôlego que fosse capaz de encontrar estivesse em minha boca, e eu que estava no mesmo estado de espírito, quase desesperado pela saudade que tive de nossos corpos juntos, me apresso em enfiar a mão por debaixo de sua camisa. Ele me deu uma ajuda erguendo a mesma e rapidamente a puxou, o corpo dele agora que era muito maior do que antes e merecia uma exploração de minha parte, merecia que eu o tocasse com doçura o virei contra a cama o tirando de meu colo, ficando em cima dele e ele me olhou perdidamente. Taz agora tinha pelos corporais, não muito mas era o corpo de um homem e entre os pelos louros do seu peito uma tatuagem que eu não consegui descifrar pois estava bêbado de mais para aquilo e também escuro. Que surpresa! Uma tatuagem! Nunca ia imaginar.

Ele deitou-se todo despojado, se embolando feito um gato entre o lençol com um sorriso lindo na face, mordendo sutilmente aponta de sua língua entre os dentes retos e brancos, a luz fraca da noite que entrava pela janela permitia-me vê-lo era como estivesse em uma cama de rosas, como na nossa primeira vez, afundando no colchão me olhando com aqueles olhos lindos e brilhos e que Deus sabe o quão eu esperei por isso, o quão eu quis aqueles olhos me olhando de volta daquele jeito como se eu fosse um Deus, perdidos desesperados me fazendo queimar por dentro.
Taz era como um rei agora, parecia-se o rei apenas esperando que eu o quisesse do mesmo modo como ele me queria. Beijei seu pescoço, e ele enfiou a mão por debaixo da minha camisa me fazendo tirar a mesma. Eu iria devorá-lo, eu iria amá-lo, eu iria quitar minha dívida da última noite de amor que nunca dei a ele. E mesmo que ele não ficasse mais comigo por conta de seu casamento eu saberia que teríamos resolvido tudo o que tínhamos naquela madrugada, eu saberia que eu teria quitado minha dívida com aquela alma única e doce de Taz. Ele olhou perdidamente para mim sem camisa em sua frente, não sabia se olhava para mim ou para meu corpo, se olhava para o meu peito, meu abdômen meus ombros, se ergueu e me puxou, me fazendo afogar em seus lábios molhados.

Sua mão acariciou minha nuca, e fomos acometidos pela pressa, ele ampurrou minha calça para baixo e a mesma não desceu por conta do botão, me ergui meio desesperado desabotoando enquanto ele tirava o cinto dele também desesperado, mas o mesmo emperrou e ele riu.

— Deixa, deixa que eu faço isso — falei pegando em seu cinto.

— Tá — disse ele baixinho

Eu retirei minha calça, não estava de cueca então foi fácil eu estava nu agora, mas ele nem percebeu, tanto que desceu sua mão pensando que fosse pegar no meu pau por cima da cueca e literalmente pegou no meu pau e riu.

— Eita! — falou aos risos

E ri também.

— Cê gosta.

— Eu estive com saudades dele.

Talvez amanhã nem vamos nos lembrar de nada, ou vamos, não estamos tão bêbados a ponto de esquecer. Beijei seu peito me debruçandi sob ele, e fui descendo aos beijos pelo seu abdômen, beijando cada canto, cada centímetro, enquanto abria o seu cinto cuidadosamente, por fim, abri o botão de sua calça o zíper e ele segurou na lateral da calça descendo a mesma com a cueca junto me ajudando, seu pau branquelo e grosso saltou para fora, ele estava durão também, bem animado. Beijei sua virilha e segurei seu pênis. Todos os homens da qual saí eu não tive coragem de fazer isso, eu nunca chupei nenhum rapaz que transei. Mas com Tarcísio eu podia fazer aquilo e eu queria. Engoli ele e ele deu um gemido, um gemido bom alto, encorpado pela sua voz ainda mais rouca.

— Meu Deus! — falou ele enquanto eu chupava ele com uma vontade insaciável.

Taz se espichou na cama, se esticando, se contorcendo com uma das mãos em minha nuca movendo a cintura lentamente fazendo eu engolir quase seu pau todo, e eu confesso que tentei, mas parecia até maior do que antes, ou talvez fosse o tempo que me fez esquecer como o corpo dele era. Taz se abriu para mim feito uma flor – eu diria, erguendo a perna na hora em que eu chupava seu saco colocando-as em meus ombros, eu entendi onde ele queria minha boca. Coloquei a sua outra perna pernas dele em meus ombros e o ergui, segurei as pernas dele o dobrando e o abocanhando, quando minha língua tocou seu ânus ele deu um gemido agarrou o lençol com as mãos, se contorcendo, eu dei um sorriso contente, minha boca o devorava, a língua babaca em todo o seu buraquinho rosado, fui chupando ele, uma boa chupada nele, cuspindo, deixando o Taz e sua entrada bem babada para me receber e me joguei ao seu lado na cama, após meu maxilar cansar de chupar ele

A Ordem do CaosOnde histórias criam vida. Descubra agora