Cento & cinquenta & sete

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Chegamos em casa, no AP, um pouco tarde, ficamos para o jantar, Amanda fez questão. Foi divertido estar na casa da Amanda, no jantar só restou nós, eu, ela, Taz e o Gabriel, trocamos alguns assuntos, nada se relembrar o passado de modo ruim, ficamos vagando por  álbuns de fotos antigos, e ouvi as histórias de Amanda e Taz sobre Rio Grande. Gabriel veio capotado de sono no carro e coloquei ele direto na cama, enquanto Taz havia ido tomar banho, não deu tempo de tomar banho com ele mas fui logo depois, enquanto ele procurava algum filme para nós assistir.

Eu não estava a fim de ver filme, eu queria transar acho, ou melhor se ele quisesse eu iria querer, Taz estava meio enjoado com leve dor de cabeça, mas tomou um remédio antes de vir para cá. No fundo eu estava meio frustrado, e queria... Extravasar, sexo é bom para distrair a cabeça, filme não, no filme a cena tá rolando mas a mente ainda está processando seus problemas ansiosos. Eu não estava angustiado referente ao o que aconteceu hoje mais cedo entre eu e o Taz, mas comigo mesmo, uma certa insatisfação interno comigo.
Descontente. Lembrei-me dos negócios que comprei para o Taz, eu comprei dia desses, pela internet e chegou ontem, nem sei se vai servir tudo, mas veio em uma caixa (graças a Deus) invisível aos olhos, o porteiro quem trouxe aqui em cima, até fiquei envergonhado, mas a caixa ocultava o material, bem discreto.

Taz está sentado com as pernas escolhidas na poltrona, com o controle da televisão na mão, usa um shortinho de dormir, um que eu particularmente gosto, desses bem colado, ele é um puta gostoso as vezes quando está vestindo essas roupas mais casuais. A camisa é uma qualquer preta, um pouco curta.
Abri a caixa e joguei uma peça nele, que distraído se assustou, olhou para trás me encarando.

— Que isso? — então abriu a boca, e riu ficando avermelhado — Não...

Eu ri.

— É uma Jockstrap. Já usou?

— Não eu só... Só vi nos filmes. Você comprou isso? Não tem vergonha?

Eu ri

— Foi pela internet, até lavei cedinho agora tá de boa, quer usar?

Joguei outra de outra cor nele.
Ele pegou e riu escondendo o rosto estava todo avermelhado.
Me aproximei com a caixa na mão, ele me encarava meio acanhado.

— Bom cê sabe que eu amo te chupar né e brincar com a sua bundinha e tal... essa parada vai deixar esse seu rabinho mais empinado.

— O quê cê tá aprontando Kauã?

Me sentei no outro sofá o encarando. Ele deu uma gargalhada todo acanhado.

— Eu tinha comprado um tempo mas chegou só hoje cedo. Ontem na verdade aí o porteiro me trouxe hoje, ainda bem que veio na caixa — tirei de dentro da caixa um vibrador, não tinha exatamente o formato de um pênis era um plug, ele olhou incrédulo, e mais ainda quando puxei um pau de borracha — Acho que esse é menor que o meu, só para você não sentir falta de mim, é claro

— Que machista! Ah eu não acredito nisso — ele falou rindo e me jogou uma das cuecas que joguei nele. Escondendo o rosto em uma almofada. — meu Deus você é podre, pervertido.

— Sabe que gosto de brincar. Comprei mais uns brinquedos tu sabe que gosto dessas paradas né? — expliquei — é claro que eu não iria te machucar ou fazer... Sei lá aquelas paradas loucas que eu fazia, mas umas brincadeiras... Tu vai gostar, não é? Tipo se você quiser né. Tu disse que se eu não fizesse com você eu faria com outras pessoas eu pensei: “não se eu souber o que fazer”

— Não gosta do nosso sexo? — indagou

— Eu amo amor, por isso acho que podemos torná-lo ainda melhor. — falei baixinho acanhado, não era bem aquilo que eu queria dizer era tudo perfeito com ou sem brinquedos — Eu não sei, cê entendeu eu só... Nosso sexo é perfeito... Apenas ampliar a parada. — tirei um chicote da caixa e ele riu — Sem te machucar é claro. Eu sabia que ia chegar a hora certa para isso, e bom já que vamos casar é bom que a gente tenha um ritmo bacana no sexo para não ficar aquele bagulho chato e enjoativo, é inevitável né.

A Ordem do CaosOnde histórias criam vida. Descubra agora