A peguei olhando de um lado ao outro, enfiei a chave o do carro na fenda com fita crepe e rasguei a mesma. A porta do carro estava aberta e como a luz de fora da casa estava apagada entrei dentro do veiculo ascendendo a luz do carro, uma pequena garoa começava a cair do céu, e eu observando a todo momento com certo medo do Taz aparecer, quando abri a caixa eu senti um cheiro estranho, um tanto forte, cheiro de sangue para falar a verdade é ao abrir totalmente lá estava um dedo. Simplesmente um dedo, cortado, com sangue e tudo, havia até um anel que reconheci. Senti minha expressão congelar.
Minha mão se tremeu e eu soltei a caixa no meu colo sentindo um certo pavor e uma repulsa foda no estômago. Peguei meu celular e disquei para Miguel, o dedo era dele eu conhecia aquele dedo e o anel.Chamou, chamou, chamou.... Demorou a atender e eu fui consumido por uma ansiedade nervosa, mas aí atendeu.
— Miguel, porra, onde você tá?!
— Sua muié deve estar por aí vadiando — Respondeu uma voz que não era a de Miguel. — É parceiro mesmo dando um apavoro na sua muié, sua mãe, tu não desistiu né?
— Cuzão, solta o Miguel.
— Tô esperando você seu merdinha, quer resolver nosso papo vamo resolver de malandro pá malandro, sei que tu não é santo. Eu demorei a entender caraio, mas aí o Miguel abriu o papo disse que você tá fazendo tudo isso por causa do irmãozinho é?
— Vai tomar no seu cu Formiga, quando eu te achar eu vou te encher de bala.
— Tão vem, tô te esperando aqui na São Rafa com seu amiguinho. Mas vem sozinho quero ver se tu é fodão mesmo.
— Espero que tu esteja sozinho também arrombado, vamo ver quem pode mais.
Desliguei o telefone e me levantei a milhão, estava tremendo de nervoso, subi as escadas num desespero tirando o paletó e a gravata, fui até meu quarto pegando a arma escondida no guarda roupas, fui até a porta do banheiro e Taz tomava banho, pensei em avisar, a porta estava meio aberta como se fosse um convite mas parei na porta.
Alisei o bigode nervoso, pensando se deveria avisar.— Amor — falei com a voz meio tremola — vou na minha mãe rapidinho beleza cê me espera?
Talvez eu nunca mais volte.
— Tá bom, aconteceu algo?
— Não, fica tranquilo.
Coloquei a arma na cintura e desci para o carro.
Enquanto eu acelerava feito um louco naquela noite meu carro deslizava sob a água das ruas sem muita aderência, observava o dedo de Miguel ainda fresco dentro da caixa de papelão no banco do carona, o mesmo rolava para cá para lá sujando ainda mais de sangue e eu estava puto, puto da vida, meus olhos queimavam de ódio, ódio puro, eu estava com o desejo de matar aquele filho da puta.
Cheguei na São Rafael e aqui é enorme, até onde eu sabia aqui tinha bocadas mas era meio pacífico ocupadas pela polícia mas nada segura, naveguei pelas ruas estreitas indo para as áreas mais periféricas e menos civilizadas tentando encontrar algum vestígio, até que vi o Zulu, parei meu carro em uma das vielas., certamente o cara era olheiro, quando me viu me encarou feio, desci do carro, as ruas qui eram bem estreitas, ruim de mais para andar com o carro aqui.— Cadê o Formiga? — falei
— Opa patrão pode chegar assim não. — deu um risinho fazendo eu parar de andar. — Vou dar um salve nele, veio relembrar a infância?
— É vim.
Ele assobiou e outro rapaz deu mais um assovio. Em seguida Zulu tirou o celular do bolso. Me encarou por meio segundo.
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A Ordem do Caos
Romance------- Obra para maiores de 18!!! ------- Queria virar ele naquele sofá, arrancaria ou rasgaria o seu shorts que parece ser um tecido leve, e ergueria a bundinha arrebitada dele o colocando de quatro eu certamente a deixaria vermelha de tanto tapas...