37 - Corda bamba

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Sasuke

- Ei - digo depois que desligo a televisão, já era bem tarde e comecei a me sentir mal por estar fazendo barulho uma hora dessas - deita aqui - chego para o lado batendo a mão no espaço vazio no colchão.

- Ficou doido? como vamos explicar quando nossos pais acordarem e nos verem aí? - ele questiona sussurrando.

- Você diz que caiu do sofá.

- Olha eles acreditariam - ele ri pouco - já me ocorreu algumas vezes.

- Eu sei, eu te conheço lindo.

Ele fica em silêncio um tempo e então decide ceder, ele desce até o colchão e se enfia debaixo das cobertas junto comigo. Meu humor melhora mil por cento só de sentir o calor dele.

Me deito de lado e o admiro, mesmo no escuro consigo ver suas feições pela fraca luz dos postes através da janela.

- Você não cansa de ser bonito não? - murmuro acariciando seu rosto, ele ri.

- Tá galã agora porque? - ele deita em minha direção também e ficamos nos olhando.

- Deu vontade - lhe dou um selinho e sorrio - talvez seja o efeito da melosidade que ataca casais recentes.

- Sempre odiei esses casais - ele me devolve o selinho - agora me tornei o que mais temia.

- Digo mesmo - rio - mas não conta pra ninguém, ainda tenho uma reputação a zelar.

- Concordo, se souberem disso eu perco minha moral - ele brinca e se aproxima de mim colando nossos lábios com mais força, me dando um beijo.

Aproveito cada segundo do beijo como se fosse nosso primeiro, para mim todos os beijos dele sempre parecem como um primeiro.

- Eu acho que estou te devendo uma continuação, não é? - digo entre seus lábios e o sinto dar um sorriso ao entender do que se tratava.

- Mas você não é nem louco de resolver acertar as contas agora - ele sussurra sem se afastar.

- Não sou? - rio me sentindo desafiado e subo por cima dele, o beijando mais uma vez enquanto minhas mãos passeiam pelo seu corpo por baixo da blusa.

Ele não reclama, retribui o beijo até se dar conta de algo.

- É sério Sasuke, isso é uma péssima ideia - ele me olha preocupado.

- Confia em mim e não abaixe as pernas - seu semblante fica confuso quando digo isso ao mesmo tempo que ergo seus joelhos para criarem uma espécie de cabana com a coberta.

Estou com medo? claro, é uma ideia idiota? sim, mas só se vive uma vez e eu sou maluco o suficiente pra isso.

Em seguida desço pelo seu corpo com alguns beijos lentos e molhados. Não demora muito para eu estar completamente encoberto pelo cobertor, me ajeitando no meio de suas pernas.

Eu gostaria de fazer muito mais, mas compreendo que não estamos 100% restabelecidos da noite passada.

Minha mão passa por sua calça calmamente, sentindo sua ereção nada discreta por ali. Tiro suas roupas de baixo e beijo a parte interna de sua coxa, sinto a pele dele estremecer sobre minha boca, traço um breve caminho por elas, vez ou outra dando mordiscadas até quase tocar em seu membro, então o lambo, como se fosse meu sorvete preferido.

Burguês na favela - sasunarusasuOnde histórias criam vida. Descubra agora