8 - Tudo pronto

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Naruto

Que demora hein, o que vocês estavam fazendo para me deixar esperando tanto tempo? — Obito começa assim que todos nos sentamos no antigo escritório do pai de Sasuke.

— Não exagera — bufo para segurar o riso me lembrando do motivo de termos demorado.

— Ta tanto faz, não quero saber dos eventos sexuais de vocês — ele diz, me deixando morto de vergonha, e com vontade de dar uma na cabeça desse cara — vamos ao ponto, o que decidiram?

Olho para o lado e Sasuke parecia meio disperso, não sei se essa é a primeira vez que ele entra aqui desde que o pai dele se foi, mas se sim, não disse nada a respeito.

— A gente aceita o acordo — digo voltando a olhar para baixo.

— Maravilha!

— Com uma condição.

— Lá vem mais frescura — ele resmunga.

— Não vamos dever satisfação alguma a você sobre como vamos fazer isso e também nada de prazos.

— Ta achando que isso aqui é bagunça garoto? — ele cruza as pernas com um ar sombrio — eu não tenho paciência então acho bom vocês ficarem pianinho e se eu disser que alguma coisa é pra ontem então vocês que se virem e façam pra ontem.

— Então nada feito — cruzo os braços e o olho nos olhos, quero ver quem cede primeiro.

— Você nem sabe qual é o tempo limite, porque está tão recluso?

— A gente não trabalha pra ninguém, isso — aponto o dedo para nós dois — é apenas um acordo que favorece ambas as partes, então não pense que é nosso chefe.

— Ah então é isso, são orgulhosos demais e não querem ser vistos como meus capachos — ele sorri cínico.

Não digo mais nada, vou apenas esperar ele notar que não vou desistir tão fácil.

— Vocês desgastam minha beleza, sinceramente... — ele bufa irritado — ta que seja, façam como quiserem, o que me importa é o testamento na minha mão.

Sensação boa de vitoria.

— Mas se eu tiver perguntas é bom que saibam me responder — ele se levanta alternando o olhar entre nós dois — e nem pensem em me trair, eu caço vocês até o fim do mundo se for preciso.

— Tudo bem — assinto com naturalidade como se não fosse exatamente isso que vamos fazer.

Então ele se retira resmungando algumas coisas. Me levanto encostando a porta de correr e olho para Sasuke.

— Estranho você não dizer nada.

— Você deu conta, até melhor do que eu se pa — ele diz.

Usando as gurias que aprendeu comigo, que orgulho.

— Era do seu pai, não era? — olho em volta finalmente podendo dar atenção aos detalhes.

Há algumas bebidas na parede, uma mesa de madeira bem elegante e grande, uma cadeira almofadada, poltronas de couro no canto, carpete no chão. Qualquer coisa daqui deve valer meus dois rins juntos.

Burguês na favela - sasunarusasuOnde histórias criam vida. Descubra agora