Burguês na favela - sasunarusasu

43 - Lealdade

Naruto

Acordo no dia seguinte acabado, me diverti um pouco demais na noite passada. Mas isso não importa agora, estou realmente preocupado é com o que vamos fazer com o testamento.

Sei que o Sasuke me disse várias vezes para deixar isso com ele, mas não consigo, foi muito do nada, ele também estava todo desesperado até pouco tempo.

Me levanto da cama enquanto me espreguiço, Sasuke já não estava mais no quarto, não sei para onde ele foi, mando mensagem e deixo de lado. Me visto com a camisa e a bermuda de lei, boné pra trás e havaianas. Então sigo andando pela casa.

Aproveito esse tempo para me despedir mentalmente de cada canto aqui, vou sentir falta da riqueza. Alguns corredores depois e escuto uma discussão vindo de algum cômodo, chego mais perto para ouvir porque não sou bobo nem nada adoro um quebra pau.

— Você vai contar sim, anda eu te ajudo — eu conheço essa voz...

— Se eu soubesse que você ia querer me ferrar não teria te contado.

— Você não vai se ferrar, eu conheço eles, se você pedir desculpas vão entender seu lado.

— Até parece, nem conheço eles.

— Você também não me conhecia até ontem e botou a boca no trombone.

Eles ficam em silêncio alguns segundos.

— Você me parecia confiável... — o outro finalmente responde.

— Aprecio o elogio — o que tem a voz familiar diz — uma pena que acima de confiável eu sou leal aos meus amigos, se você não contar eu conto.

— Ta, ta! eu vou falar — ele bufa — mas só se você me defender se eles vierem querer raspar meu cabelo ou me bater.

O outro dá risada, espera... é o Lee!?

— Um marmanjo desse com medo? cade aquela pose toda de ontem? — ele diz em tom brincalhão — pode deixar, eu te defendo, eles sabem que eu sei todos os golpes de karatê e jiu-jitsu, fica tranquilo. E talvez o Sasuke é quem fique mais irritado, o Naruto é de boa depois de tentar te dar um soco ou dois.

Mais um silêncio. Eles estão falando de mim!?

— É brincadeira — Lee dá uma risada nasal — ninguém vai te socar.

Não resisto a pensar de forma racional e simplesmente abro a porta.

— Tá falando de mim aí por quê!?

Os dois me olham chocados e rapidamente se empurram para se afastar, eu fico em completo choque ao ver que eles estavam próximos de um jeito bem suspeito, tipo o Lee!??!? nunca imaginei ele pegando alguém isso é impossível.

— LEE!?

Meu queixo cai ainda mais ao ver que o outro cara era ninguém menos que o Gaara, o maluco psicopata que aparecia em todo lugar.

— MALUCO RUIVO!?

— Ele tava vendo um cisco no meu o-

Meu amigo interrompe a desculpa esfarrapada do Gaara me puxando pra dentro do cômodo.

— Vem Naru, temos que conversar — ele me leva até uma poltrona e eu me sento.