38 - Dona ciumenta

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Naruto

Quando acordo Sasuke já não estava mais ali. Então decido que depois do café da manhã vou falar com Sakura, faz dias que não passamos um tempo sozinhos juntos, sinto falta.

Corro para sua casa assim que estou pronto para o dia.

— Ai Saky, que saudade eu estava desse quarto cor-de-rosa — digo suspirando enquanto me jogo em sua cama.

— Você sempre reclamou que era rosa demais — ela cruza os braços parando de pé na porta fechada.

— Águas passadas — digo, então ergo um pouco o tronco, apoiando meus cotovelos na cama — e as novidades?

— Me diz você moleque, tá o tempo todo sumindo com o Sasuke e não pense que não vi essa anel aí — ela aponta.

— Sempre muito esperta — sorrio e mostro a aliança — gostou?

— Tá me fala que é o que eu to pensando.

Meu sorriso aumenta enquanto assinto. Seu olhar se arregala e ela solta um gritinho animado correndo até mim e puxando minha mão.

— Nem fudendo, eu jurava que você ia morrer sozinho.

— Ah obrigado, Sakura.

— Sem ofensa — ela ri e me puxa para um abraço — tô tão orgulhosa...

— Calma é só um namoro, não ganhei um nobel — rio a abraçando de volta.

— Ah meu filho, pra você isso é uma grande vitória — ela me solta e senta em sua cama, apoiada na cabeceira — agora anda, me conta tudo.

— Nem te conto — sorrio entusiasmado e me sento de frente para ela — você já sabia né, a gente meio que tinha um lance que acabou e tal, mas na casa do Madara aconteceu tanta coisa... juro me senti numa novela.

— Como se acertaram!?

— Bom, essa parte foi acontecendo meio que naturalmente, a raiva já tinha passado e então a saudade fez o resto — sorrio pegando um de seus bichos de pelúcia — ai Sakura ele é tão... arg que ódio! ele lindo, perfeito, legal, engraçado, irritante, fofo... aaaaa — enfio meu rosto no ursinho por um segundo, não aguentando todas as emoções que to sentindo nos últimos tempos.

— Ai que viadagem — ela ri.

— Cala a boca, eu tive que aguentar você falando da Ino por meses — rio junto e a olho — ai sei lá, to muito apaixonado, que inferno.

— Amar é bom, principalmente quando é recíproco.

— Sim — sorrio bobo desviando o olhar — ele disse que me ama, acredita nisso? e a gente cantou a música da Rapunzel juntos, também dormimos de conchinha, sério Sakura acho que vou morrer.

— Onw você está amando — ela coloca a mão sobre a boca forçando uma voz chorosa — que lindo, meu bebê cresceu.

— Tá chega de falar disso, to me sentindo muito romântico, não gostei — balanço as mãos no ar rindo.

— Que chega o que, me fala aí, já deu pra ele? ou ele pra você, não sei — ela diz de repente, com muita curiosidade.

Fico vermelho na hora, não imaginei que ficaria com tanta vergonha da Sakura algum dia. Não respondo nada enquanto penso em como começar, mas nem preciso, ela entende só pelo meu olhar.

Burguês na favela - sasunarusasuOnde histórias criam vida. Descubra agora