VINTE E UM - ISABEL

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ALGUNS DIAS DEPOIS

A luz suave do ambiente da boate envolve meu corpo enquanto me preparo para mais uma noite de sedução e jogos de poder com Enrico. Já se passou um mês desde que esse ritual começou, um mês de provocação e desejo reprimido, um mês em que eu o manipulo sem piedade, sabendo que ele está completamente nas minhas mãos.

Ao fundo, a música de Alejandro Sanz preenche o espaço com sua melodia envolvente, criando a trilha sonora perfeita para mais uma dança perigosa entre mim e Enrico. Sento-me na poltrona, sentindo o tecido macio contra minha pele, e despejo um pouco de uísque na minha boceta, provocando-o com um sorriso travesso nos lábios.

— Você quer provar, Enrico? — Minha voz é suave, carregada de um desejo ardente que mal consigo conter. — Ou prefere que eu me sirva sozinha?

Seus olhos encontram os meus, faiscando com desejo e frustração ao mesmo tempo. Ele sabe que está prestes a cair em minha armadilha mais uma vez, mas é incapaz de resistir ao jogo de poder que nos envolve.

— Você sabe muito bem o que eu quero, Isabel. — Sua voz é rouca, carregada de desejo reprimido.

Um sorriso malicioso brinca em meus lábios enquanto me inclino para frente, oferecendo-me a ele de forma provocante.

— Então, o que você está esperando? Venha e prove o que você tanto deseja.

O líquido âmbar escorre pelo meu monte de Vênus, formando uma trilha ardente que encharca meu clitóris, fazendo-me estremecer de prazer ante a sensação deliciosa que percorre meu corpo. Enrico observa cada movimento com olhos famintos, sua respiração tornando-se mais pesada à medida que o desejo toma conta dele.

— Porra, Isabel... — Sua voz é rouca, cheia de desejo contido enquanto seus olhos devoram cada gota que escorre pelo meu corpo. — Você é tão provocante.

Um sorriso malicioso brinca em meus lábios enquanto me inclino para trás, oferecendo-me a ele de forma irresistível.

— E você é tão fácil de provocar, Enrico. — Minha voz é um sussurro sedutor, carregado de promessas e insinuações.

Seus lábios famintos buscam o sabor do uísque que se mistura com o meu próprio néctar, criando uma mistura intoxicante que nos envolve em uma nuvem de luxúria e desejo. Seus dedos ávidos traçam um caminho de fogo pelo meu corpo, provocando arrepios de prazer enquanto me entrego ao êxtase do momento. Eu arrebento em um orgasmo e berro o nome dele.

O prazer se intensifica dentro de mim, uma onda avassaladora que me consome por completo enquanto Enrico se delicia com o gosto do meu orgasmo. Sinto seu desejo transbordar em cada toque, em cada olhar cheio de luxúria que ele lança sobre mim.

— Porra, eu quero mais... — ele sussurra contra a minha coxa.

No entanto, suas palavras me fazem hesitar, um alerta piscando em minha mente enquanto ele expressa seu desejo por mais. Eu o encaro com um misto de surpresa e desconfiança, questionando suas intenções.

— Mais do que isso? — Minha voz é um sussurro incerto.

Ele assente, seus olhos ardendo com uma intensidade que me deixa sem fôlego.

— Eu quero te ter por inteiro, Isabel. Quero te fazer gozar em meu pau até você implorar por mais. — Sua voz é um murmúrio carregado de desejo.

Um frio percorre minha espinha ao ouvir suas palavras, uma sensação de perigo iminente que me faz recuar instintivamente.

— Não sou uma puta, Enrico. — Minha voz é firme, repleta de determinação enquanto defendo minha integridade com unhas e dentes. — E não serei fodida em uma boate como se fosse uma qualquer.

Enrico: nos braços do narcotraficanteOnde histórias criam vida. Descubra agora