QUARENTA E TRÊS - ENRICO

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Retiro meu pau da boca de Isabel e ela se levanta, os lábios inchados e vermelhos de ter tomado meu pau com tanta intensidade. Seu rosto está corado, e seus olhos estão cheios de lágrimas. Porra, fui duro demais com minha diabinha. Preciso me lembrar de que ela não é uma puta.

— Você está bem? — pergunto, minha voz áspera de desejo reprimido.

Ela me encara por um momento, os olhos brilhando com uma mistura de excitação e vulnerabilidade.

— Sim, estou bem, Enrico. Só um pouco... sobrecarregada.

Merda, eu a machuquei. Eu a pressionei além dos limites, e agora vejo o resultado nos seus olhos úmidos.

— Desculpe, Isabel. Não era minha intenção...

Ela coloca um dedo em meus lábios, interrompendo minhas palavras.

— Shh... não se desculpe. Eu gosto... de como você é... áspero comigo. — Sua voz é um sussurro rouco, carregado de desejo.

Encaro-a, meu corpo ainda zumbindo com a intensidade do momento anterior. Não posso negar que também me excita vê-la assim, tão entregue, tão... minha.

— Você é uma pequena pecadora, Isabel. E eu sou seu demônio. — Minha voz é um grunhido rouco, cheio de promessas pecaminosas.

— Então me possua, demônio. Mostre-me o que você é capaz.

Sem hesitar, agarro-a pela cintura e a empurro contra a parede, minhas mãos ávidas explorando cada curva do seu corpo. Ela geme quando nossos lábios se encontram em um beijo feroz. Desço minha boca pelo seu pescoço, mordendo e chupando sua pele. Ela arqueia as costas, os dedos cavando-se em meus cabelos.

— Não fique me tentando, pequena. Adoraria pegar você agora, por trás e comer essa bocetinha gostosa. — Minha voz é um grunhido rouco contra a sua pele.

Ela sorri, seus olhos brilhando com uma intensidade que me deixa sem fôlego.

— Então me foda, Enrico. Me foda até eu esquecer meu nome.

Caralho, Isabel vai me fazer perder a sanidade desse jeito. Pesco uma camisinha em minha carteira e cubro meu pau. Ergo seu vestido e afasto sua calcinha para o lado.

— Porra, Enrico, sim! — ela geme, os olhos ardendo de desejo enquanto suas pernas se envolvem em volta da minha cintura.

Meu pau lateja dentro dela, cada estocada é uma explosão de prazer que nos consome. Ela se agarra a mim, os dedos cravando-se nas minhas costas enquanto eu a preencho completamente.

— Você é minha, Isabel. Minha puta. — Minha voz é um rosnado rouco, cheio de posse.

Ela arqueia as costas, os mamilos duros roçando contra o meu peito enquanto ela se rende ao êxtase.

— Sim, Enrico, sou sua puta. Foda-me, me faça sua. — Sua voz é um gemido rouco, cheio de submissão e desejo.

E eu faço. Fodo-a com uma ferocidade insaciável, cada estocada é um grito de luxúria e dominação. Ela se entrega completamente, o corpo contorcendo-se sob o meu enquanto eu a levo ao limite do prazer e além. E quando finalmente nos desfazemos em um orgasmo compartilhado, sei que não há volta. Isabel é minha droga, minha perdição, e estou disposto a me perder nela para sempre.

Eu a coloco no chão e ela levanta o olhar para mim, seus olhos curiosos buscando os meus com uma intensidade que me faz tremer por dentro. Seus lábios entreabertos, esperando por uma resposta que mal sei como dar. Por um momento, hesito, sentindo o peso das minhas próprias emoções pressionando contra mim como uma âncora, me puxando para baixo, me afundando em um mar de incertezas.

— Enrico... — sua voz é suave, como se temesse assustar-me com suas palavras. — Por que você está tão tenso?

A olho, incapaz de desviar o olhar, preso na intensidade do seu olhar. Há uma vulnerabilidade em seus olhos, uma fragilidade que me atinge como um soco no estômago. Ela merece mais do que uma simples resposta, mais do que uma desculpa vazia para justificar o turbilhão de emoções que me consome por dentro.

— Isabel... — minha voz sai rouca, carregada de uma mistura de emoções que mal consigo nomear. Quero dizer-lhe a verdade, quero abrir meu coração e compartilhar com ela o peso dos meus próprios demônios. Mas há tanto em jogo, tanto em risco, que mal sei por onde começar. — É complicado.

Ela inclina a cabeça, seus olhos fixos nos meus, como se estivesse tentando ler minha alma. Há uma determinação em seu olhar, uma coragem que me deixa sem fôlego. Ela não está disposta a aceitar meias verdades, não está disposta a se contentar com menos do que a verdade nua e crua.

— Eu sei que é complicado, Enrico... — sua voz é suave, mas firme, como uma promessa de que estará ao meu lado, não importa o que aconteça. — Mas estou aqui. Eu quero ajudar.

— Quanto menos você souber, melhor, diabinha.

(❁'◡'❁)(❁'◡'❁)(❁'◡'❁)(❁'◡'❁)

A festa ainda está em pleno vapor quando decido deixar de lado os problemas que me assombram e aproveitar o restante da noite ao lado de Isabel.

— Vamos dançar? — pergunto a ela, estendendo a mão com um sorriso nos lábios.

Seus olhos brilham com entusiasmo quando ela aceita, e logo estamos nos misturando à multidão, perdidos na batida da música pulsante que preenche o ambiente. A cada passo, a cada movimento, sinto-me mais leve, mais livre, como se todas as preocupações do mundo tivessem desaparecido por um instante.

— Você dança muito bem, Enrico — diz, seu sorriso iluminando meu mundo mais uma vez.

Danço com ela até o último suspiro da música, até que nossos corpos estejam tão entrelaçados que não consigamos mais distinguir onde um termina e o outro começa. E, quando finalmente a música chega ao fim, não posso deixar de sorrir para ela, grato por cada momento que passamos juntos.

— Obrigado por esta noite — digo, segurando suas mãos nas minhas.

— O prazer foi todo meu — responde, seu olhar transbordando de carinho e ternura.

Decido que não deixarei nada nem ninguém estragar aquele momento. Estou determinado a aproveitar cada segundo ao lado de Isabel, pois sei que momentos como aquele são raros e preciosos demais para serem desperdiçados.

(❁'◡'❁)(❁'◡'❁)(❁'◡'❁)(❁'◡'❁)

Bom dia, pessoal.

Promessa é dívida. Esse capítulo pegou fogo ou não?

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Votem e comentem muito.

Beijos.

Enrico: nos braços do narcotraficanteOnde histórias criam vida. Descubra agora