QUARENTA E UM - ISABEL

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Enrico finalmente entra no banho, e eu vejo minha chance de agir. Com movimentos rápidos e precisos, pego meu celular e acesso o aplicativo de mensagens. Rapidamente, digito uma mensagem para Fábio, compartilhando todas as informações cruciais que consegui captar com a escuta que plantei no escritório do avião.

Enquanto isso, o som da água do chuveiro ecoa pelo banheiro, mascarando qualquer ruído que eu possa fazer. É como se estivéssemos em mundos paralelos, Enrico desfrutando de sua rotina habitual enquanto eu trabalho incansavelmente para garantir nossa sobrevivência.

Finalmente, a mensagem é enviada, e eu me sinto um pouco mais aliviada. Mas sei que ainda há muito trabalho a ser feito. A situação é delicada e qualquer deslize pode custar caro.

Enquanto espero a resposta de Fábio, me permito relaxar por um momento. A adrenalina da ação ainda pulsa em minhas veias, mas também há um leve senso de triunfo. Estamos mais perto do nosso objetivo, mais perto de derrubar Enrico e sua rede de crimes hediondos.

Enrico está completamente alheio ao que está acontecendo do lado de fora do banheiro, imerso em seu próprio mundo de luxúria e prazer. E é exatamente assim que eu quero que ele permaneça, enquanto nós, os verdadeiros jogadores neste jogo mortal, trabalhamos nas sombras para derrubá-lo.

Finalmente, uma notificação aparece na tela do meu celular, indicando que Fábio respondeu. Com o coração batendo mais rápido, eu abro a mensagem, ansiosa para saber o que ele tem a dizer, mas não há nada de "Continue assim."

Enrico me chama do banheiro com aquela voz rouca e autoritária que só ele tem, e eu não posso evitar sentir um arrepio percorrer minha espinha.

— Tire a roupa, Isabel.

Obedeço à sua ordem e começo a tirar minha roupa, sentindo seu olhar faminto sobre mim enquanto me despojo de cada peça. Quando finalmente estou nua, ele me puxa para dentro do box, e a água quente nos envolve instantaneamente. Seus braços fortes me envolvem, sua pele quente pressionando-se contra a minha, e eu me perco na sensação de estar tão próxima dele.

Seus lábios encontram os meus em um beijo voraz. Suas mãos ásperas exploram cada curva do meu corpo, apertando meus seios com força enquanto ele me beija com ardor. Eu retribuo seu beijo com a mesma intensidade, minhas mãos percorrendo suas costas largas, sentindo os músculos tensos sob minha palma. Minhas mãos encontram seu membro duro e pulsante, e um sorriso safado se forma em seus lábios. Ele ri baixinho, seus olhos faiscando de desejo, enquanto eu seguro seu pau com firmeza, sentindo-o latejar em minha mão.

— Minha diabinha safada adora brincar comigo, não é? — Ele murmura, sua voz rouca carregada de luxúria.

Eu apenas sorrio em resposta, incapaz de negar a verdade em suas palavras. Há algo incrivelmente excitante em ser desejada por ele dessa maneira, em sentir seu desejo palpável como uma chama ardente entre nós. Sem mais palavras, ele me pressiona contra a parede do chuveiro, sua boca encontrando meu pescoço em uma série de beijos molhados e famintos. Eu me agarro a ele.

Enrico me puxa ainda mais para perto, seu corpo firme pressionando-se contra o meu enquanto ele me domina com sua presença avassaladora. Sua mão desliza entre nós, encontrando o caminho até minha boceta molhada. Um gemido escapa dos meus lábios quando seus dedos começam a explorar minha intimidade, seus movimentos habilidosos me levando à beira da loucura. Eu me arqueio contra ele, buscando mais contato, mais prazer.

Ele sorri contra minha pele, seus lábios descendo até meus seios, onde ele chupa e morde meus mamilos com uma devoção devassa. Cada toque dele é uma tortura deliciosa, uma promessa de prazer que me deixa ansiando por mais. Enquanto ele me devora com seus beijos e carícias, sinto seu pau duro pressionando-se contra minha boceta molhada, provocando-me com sua proximidade.

Enrico: nos braços do narcotraficanteOnde histórias criam vida. Descubra agora