SETENTA E UM - MARIANA

37 9 2
                                    

DOIS DIAS DEPOIS

Enrico me olha com uma expressão de preocupação enquanto me sento à mesa, o café da manhã diante de nós. Seus olhos escuros sondam os meus, uma faísca de desejo velada brilhando por trás da preocupação.

— Seu ombro ainda está doendo muito? — Ele pergunta, sua voz carregada de uma ansiedade contida.

Eu sorrio, percebendo imediatamente a verdadeira natureza de sua preocupação. Meu noivo é um homem vigoroso, um predador que anseia por saciar seus desejos mais profundos. E há quase um mês ele tem se mantido afastado do prazer, preocupado com meu bem-estar.

— Está melhorando, Enrico — respondo, minha voz suave e carregada de insinuação. — Mas ainda sinto um pouco de dor.

Seus olhos se estreitam ligeiramente, uma fagulha de desejo cruzando seu olhar. É como se ele pudesse ler meus pensamentos, entender o que realmente estou insinuando.

— Eu não quero te machucar — ele murmura, sua voz áspera com desejo reprimido. — Mas sinto sua falta, Mariana. Mais do que posso expressar em palavras.

Eu me aproximo dele, minha mão encontrando a dele sobre a mesa.

— Eu também sinto sua falta, Enrico. — admito. — Talvez devêssemos encontrar uma maneira de aliviar essa tensão juntos.

Seus lábios se curvam em um sorriso malicioso, um brilho de desejo ardente dançando em seus olhos.

— Eu sei exatamente como aliviar essa tensão.

Com um movimento, ele afasta as coisas do café da manhã, criando espaço para mim sobre a mesa. Sinto o frio da superfície sob minha pele, contrastando com o calor que irradia de Enrico enquanto ele se aproxima. Ele me puxa para mais perto, suas mãos grandes e firmes deslizando pelas alças da minha camisola, revelando minha pele ao seu toque ansioso.

Sinto um arrepio percorrer minha espinha quando sua boca encontra a pequena cicatriz onde a bala me atingiu. Seus lábios traçam um caminho de calor sobre minha pele, uma mistura de ternura e desejo que me deixa sem fôlego.

— Você é tão linda — ele murmura, sua voz rouca carregada de admiração. — Tão perfeita.

Enrico me beija com uma paixão voraz. E quando ele finalmente se inclina para sugar meus mamilos, uma corrente elétrica de prazer percorre meu corpo, deixando-me ofegante. Eu me agarro a ele com desespero, minhas mãos buscando por sua pele enquanto ele suga meus mamilos com voracidade.

— Eu posso ser gentil se quiser — murmura, suas mãos traçando padrões de fogo em minha pele.

— Eu não quero que você seja gentil.

Ele sorri, um sorriso predatório que me faz tremer de antecipação.

— Ótimo. Porque hoje, minha diabinha, eu vou te devorar viva.

— Estou ansiosa por isso.

Seu olhar se intensifica, seu desejo transbordando de seus olhos enquanto ele entende minhas palavras. Enrico se inclina em minha direção, seus lábios encontrando os meus em um beijo apaixonado e faminto. Sua língua busca a minha em um dança ardente de desejo e paixão, enquanto suas mãos exploram meu corpo com uma urgência desesperada.

Enrico me deita com gentileza na cama, seus olhos fixos nos meus, transbordando de desejo e cuidado. Seus lábios roçam suavemente contra os meus enquanto ele murmura:

— Você pode parar a hora que quiser, Mariana. Sua vontade é a minha prioridade.

Suas palavras são carregadas de promessas e respeito, mas eu não quero parar. Meu corpo queima de desejo por ele, uma ânsia avassaladora que me consome por inteiro. Apesar do ligeiro desconforto em meu ombro, a necessidade de tê-lo dentro de mim supera qualquer dor.

Enrico: nos braços do narcotraficanteOnde histórias criam vida. Descubra agora