OITENTA E QUATRO - ISABEL

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Os dias seguintes foram uma montanha-russa de emoções. Cada manchete nos jornais contava a história da morte de Mariana, junto com os detalhes sórdidos do que aconteceu com Fábio. Sua queda expôs toda a sujeira que ele tentou esconder sob o véu da corrupção e do poder. Agora, eu não era mais Mariana, a policial traumatizada; eu era Isabel, a noiva de Enrico, e isso significava uma nova identidade, uma nova vida.

Ao fechar o notebook e deixá-lo na mesinha de cabeceira, sinto um peso sendo levantado dos meus ombros. Era como se deixasse para trás toda a bagagem do passado, toda a dor e o sofrimento. Agora, com Enrico ao meu lado, eu podia olhar para o futuro com esperança e determinação.

Enrico se deita ao meu lado, seus lábios encontrando minha barriga com ternura, e sua pergunta ecoa no quarto, trazendo à tona a ansiedade que eu tinha tentado manter sob controle.

— Animada com a festa de noivado em poucas horas?

Olho nos olhos dele, perdendo-me na profundidade do seu olhar. Uma mistura de emoções percorre meu peito, desde a alegria pela nova vida que estamos construindo juntos até a incerteza do desconhecido que está por vir.

— Um pouco nervosa, para ser sincera — respondo com um sorriso tímido, minha mão encontrando a dele sobre minha barriga. — Mas também estou ansiosa para compartilhar esse momento com você.

Seus dedos acariciam suavemente minha pele.

— Não há motivo para nervosismo, diabinha. Será uma noite maravilhosa, tenho certeza disso — ele murmura, seus lábios roçando levemente contra minha testa. — Mas será que gozar bem gostoso na minha boca deixaria minha noivinha menos tensa?

Eu sorrio maliciosamente para Enrico enquanto ele me faz essa proposta indecente. Sinto meu corpo reagir instantaneamente, meu desejo se acendendo como uma chama sob suas palavras provocativas.

— Você sabe muito bem como me deixar mais tranquila, cariño. — Minha voz é um sussurro carregado de desejo, enquanto deslizo minhas mãos pelo seu peito, sentindo a pulsação acelerada de seu coração.

Enrico me olha intensamente, seus olhos brilhando com luxúria e desejo, seu toque enviando arrepios pelo meu corpo.

— Então vamos fazer com que você se sinta completamente relaxada, amor. — Ele murmura, seus lábios roçando os meus com uma promessa ardente.

Sinto sua mão deslizar suavemente por baixo do meu robe, explorando cada curva, cada contorno do meu corpo. Meus lábios encontram seu pescoço, deixando um rastro de beijos ardentes enquanto minhas mãos viajam pelo seu corpo musculoso, incitando-o ainda mais.

Enrico geme contra meus lábios, seus dedos encontrando seu caminho até o fecho do meu sutiã, libertando meus seios para ele. Sinto-me inundada por uma onda de desejo, meu corpo implorando por sua afeição.

— Você me enlouquece. — Ele murmura entre beijos, sua voz rouca de desejo.

Minha respiração se torna irregular enquanto ele me toca, cada carícia enviando ondas de prazer através de mim. Não consigo mais esperar, minha necessidade por ele se torna insuportável.

— Por favor, Enrico... — Suplico, minha voz embargada pelo desejo.

Meus seios, inchados e sensíveis pela gravidez, parecem pulsar sob o toque dele, seus dedos acariciando-os suavemente enquanto ele os envolve com sua boca.

Ele ergue os olhos para me encarar, seu olhar cheio de desejo e adoração. Seus lábios se curvam em um sorriso lascivo enquanto ele murmura:

— Você nunca esteve tão deliciosa, diabinha. Estes seios... tão cheios, tão sensíveis... são uma verdadeira tentação.

Enrico: nos braços do narcotraficanteOnde histórias criam vida. Descubra agora