EPÍLOGO - ISABEL

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Já é tarde da noite, e o silêncio envolve nossa casa. Hector ainda mama avidamente em meu seio, sua pequena boquinha sugando com voracidade, enquanto Enrico ajeita Álvaro no berço. É um ritual que se repete todas as noites, mas que nunca perde sua ternura e encanto.

Com cuidado, coloco Hector para arrotar após sua refeição, sentindo o calor reconfortante de seu corpinho contra o meu peito. Em poucos minutos, ele também se entrega ao sono, seu rostinho angelical repousando pacificamente no travesseiro.

Nossos meninos são verdadeiros anjos, abençoados com uma serenidade que nos enche de gratidão a cada dia. Com um sorriso, ajeito-o carinhosamente no berço, desejando-lhe bons sonhos antes de cobri-lo com o lençol macio.

— Boa noite, meninos. Durmam bem. — Enrico murmura com ternura, depositando um beijo suave na testa de cada um dos nossos filhos antes de deixar o quarto, fechando a porta suavemente atrás de nós.

Caminhamos juntos pelo corredor, a luz suave dos abajures iluminando nosso caminho. Em silêncio, nossos olhares se encontram, compartilhando um vínculo profundo de amor e cumplicidade que transcende as palavras.

Ao chegarmos ao nosso quarto, Enrico me encara com um olhar cheio de desejo e paixão, mas também com uma preocupação inegável.

— Quero você.

— Isabel, meu amor, sei que seu desejo é intenso, mas ainda é cedo. Precisamos ter cuidado para não arriscar sua saúde.

Respiro fundo, compreendendo suas razões, mas não posso negar a crescente ansiedade que sinto. Meu resguardo já acabou há quarenta dias, e a chama da paixão que arde entre nós é difícil de ignorar.

— Eu sei, Enrico. Mas também sinto sua falta. — Minha voz é um sussurro carregado de desejo, meus olhos refletindo a intensidade do que sinto por ele.

Enrico me abraça com firmeza, seu corpo pressionado contra o meu, e eu me derreto em seus braços, rendendo-me ao calor reconfortante de seu amor.

— Eu também sinto sua falta, meu amor. Mas vamos esperar o momento certo.

Enrico está sendo cuidadoso além da conta, e embora eu aprecie sua preocupação, meu desejo por ele queima mais intensamente do que nunca esta noite. Sinto-me completamente pronta para retomar nossa intimidade, e nada vai me deter. Com determinação, eu me ajoelho diante dele, meus olhos fixos nos dele com uma intensidade selvagem e faminta. Deslizo minhas mãos por suas coxas, sentindo a firmeza de seus músculos sob o tecido da calça.

— Enrico... — Minha voz é um sussurro carregado de desejo, uma promessa silenciosa de prazer e entrega.

Ele me observa com um misto de surpresa e desejo, seus olhos escuros brilhando com uma paixão intensa que faz meu coração disparar. Não há necessidade de palavras entre nós, apenas o entendimento mútuo de nossos desejos mais profundos. Com mãos ávidas, desabotoo sua calça, ansiosa para libertar o objeto do meu desejo.

— Isabel... — Sua voz é rouca, um murmúrio de antecipação e desejo.

Ignorando qualquer hesitação ou dúvida, avanço, meus lábios encontrando a pele quente e sedosa de seu abdômen, beijando cada centímetro com devoção e luxúria. Sinto-o estremecer sob meu toque, sua respiração tornando-se mais pesada e irregular. Sem mais delongas, deslizo sua calça para baixo, revelando seu pau quente e pulsante diante de mim. Meus olhos famintos traçam cada contorno, cada veia latejante, ansiosa por tê-lo completamente dentro de mim.

Com um sorriso travesso, mergulho, envolvendo-o com minha boca, saboreando sua resposta imediata ao meu toque. Ele geme, seus dedos agarrando-se aos meus cabelos. Enquanto me entrego ao prazer de tê-lo em minha boca, sinto o calor do riso de Enrico vibrando através do seu corpo tenso. Ele solta uma risada rouca, misturada com gemidos de puro deleite, e suas palavras cortam o ar carregado de desejo.

Enrico: nos braços do narcotraficanteOnde histórias criam vida. Descubra agora