Ele me beija com uma intensidade selvagem, como se estivesse tentando me arrancar a verdade à força. Eu me derreto em seus braços, consumida pelo fogo que arde entre nós. Apesar da dor e da traição, eu sei que pertenço a ele, corpo e alma.
O aperto em torno do meu pescoço finalmente cede, e eu caio de joelhos no chão, ofegante e trêmula. Meus olhos fixam-se em Enrico, cuja figura imponente paira sobre mim como uma sombra escura e ameaçadora. Seu olhar é gélido, impiedoso. Sem hesitar, agarro-me às suas pernas, minhas mãos tremendo com a intensidade do meu desespero. Meu coração bate descontroladamente no peito, uma batida descompassada que ecoa em meus ouvidos como um lembrete constante da minha vulnerabilidade.
— Enrico, por favor... — minha voz sai em um sussurro rouco, mal audível sob o peso do meu próprio desespero. — Por favor, não me deixe...
Minhas palavras são um apelo desesperado, uma súplica agonizante por sua misericórdia. Sei que não tenho o direito de pedir isso, que não mereço nada além do desprezo e da rejeição que ele está prestes a me oferecer. Mas mesmo assim, não posso evitar, não posso deixar de implorar por uma migalha de compaixão em um mundo que parece determinado a me esmagar.
Seu olhar cai sobre mim, seu rosto impassível revelando pouco sobre o que se passa em sua mente implacável. Por um momento agonizante, ele permanece em silêncio, como se estivesse avaliando sua decisão, pesando as consequências de me manter por perto. Então,
finalmente, ele fala, sua voz fria e distante como um eco distante de uma tempestade iminente.
— Você não pertence mais a mim, Mariana — ele diz, suas palavras cortantes como lâminas afiadas. — Você escolheu mentir para mim, escolheu me trair, e agora terá que arcar com as consequências dos seus atos.
— Por favor, Enrico... — minha voz falha, as lágrimas borrando minha visão enquanto luto para manter minha compostura. — Eu te amo, eu preciso de você...
O desespero me consome, uma chama ardente que queima cada fibra do meu ser. Não há mais espaço para o orgulho ou a modéstia, apenas o impulso selvagem de tentar recuperar o que se perdeu. Então, sem hesitação, sem pensar nas consequências, eu me lanço em um ato de desespero, um gesto selvagem e primitivo que desafia todas as convenções.
Em um ato de desespero e impulso, minhas mãos se movem rapidamente, encontrando o volume rijo de Enrico sob suas roupas. Sem hesitar, eu o libero de sua prisão de tecido, minha respiração acelerando enquanto meu coração martela em meu peito com uma intensidade avassaladora. Seu membro pulsa em minhas mãos, quente e duro como aço sob o meu toque. Eu o encaro por um momento, perdida em sua beleza bruta e selvagem, antes de me inclinar sobre ele, minha boca faminta ansiosa para prová-lo mais uma vez.
— Por favor, Enrico... — minha voz sai em um sussurro rouco, mal audível sobre a batida acelerada do meu coração. — Não me deixe... Eu preciso de você...
Minhas palavras são abafadas pelo sabor salgado de sua pele, pelo calo intoxicante de seu desejo que me envolve como uma chama voraz. Eu o tomo em minha boca, entregando-me completamente à luxúria e à paixão que nos consomem, mesmo que seja apenas por um breve momento. O gosto dele é como uma droga, uma droga poderosa que incendeia meus sentidos e me deixa alucinada de desejo. Eu o chupo com um a voracidade desesperada, minha língua explorando cada centímetro dele enquanto me afogo na sensação avassaladora de seu prazer.
Seus gemidos ecoam pelo quarto, uma sinfonia de luxúria e desejo que me impulsiona ainda mais, me levando a me entregar completamente ao frenesi do momento. Eu o sugo com uma urgência crescente, cada movimento calculado para levá-lo à beira do êxtase e além. E então, em um momento de puro êxtase, ele se derrama em minha boca, sua essência quente e salgada me enchendo com uma sensação de completa euforia. Eu o bebo como se fosse o néctar dos deuses, minha própria ânsia por ele nunca tendo sido tão forte, tão intensa como neste momento.
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Enrico: nos braços do narcotraficante
RomanceMariana, uma policial federal obstinada, vê seu mundo desmoronar quando seu marido é brutalmente assassinado. Determinada a buscar justiça, ela descobre que o cérebro por trás do crime é ninguém menos que La Águila Negra, o implacável líder do carte...