Enquanto estamos no voo de volta, sinto uma tensão palpável emanando de Enrico. Seus olhos escuros estão fixos em algum ponto distante, sua expressão séria e concentrada. Tento quebrar o gelo, iniciar uma conversa para descobrir o que está acontecendo, mas ele parece distante, envolto em seus próprios pensamentos sombrios.
— Enrico, está tudo bem? — Minha voz soa suave, cheia de preocupação, mas ele apenas responde com um aceno de cabeça, seu olhar permanecendo fixo além das janelas do avião.
Respiro fundo, sentindo uma pontada de frustração. Fábio, meu chefe na polícia federal, vai querer saber o que descobri durante essa viagem. Ele me deu essa missão por uma razão, e não posso voltar para casa de mãos vazias. Decido tentar novamente, esperando que Enrico possa compartilhar algo comigo desta vez.
— Pode se abrir comigo, Enrico — Minha voz é um sussurro, carregado de ansiedade e determinação.
Ele me olha com um brilho travesso nos olhos, um sorriso malicioso brincando em seus lábios sensuais.
— Ajoelhe-se e chupe o meu pau, diabinha.
Um arrepio percorre minha espinha enquanto olho para ele, surpresa com sua resposta direta e inesperada. Mas há algo na sua voz, na maneira como ele me olha, que me diz que esta é a única resposta que vou conseguir dele.
Sem dizer uma palavra, deslizo até o chão do avião, me ajoelhando diante dele obedientemente. Seus olhos escuros estão fixos em mim, faiscando com desejo enquanto ele desabotoa suas calças lentamente.
Sinto meu coração acelerar enquanto suas mãos seguram meu cabelo com firmeza, guiando minha boca em direção ao seu membro rígido. Não é o que eu esperava, não é o que eu planejei, mas agora estou completamente entregue ao desejo ardente que ele desperta em mim. Sem hesitação, envolvo meus lábios em torno do seu pau, sentindo-o pulsar de excitação enquanto começo a chupá-lo com fervor.
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O avião desce suavemente em Medellín, anunciando o retorno à cidade. Saímos da aeronave e seguimos direto para casa de Enrico. Dois seguranças nos acompanham, carregando nossas bagagens.
Enrico olha para mim com um brilho travesso nos olhos quando entramos em casa, sua voz carregada de desejo enquanto ele compartilha seus planos.
— Precisamos nos certificar de que estamos seguros para desfrutar plenamente um do outro, diabinha. Uma enfermeira virá colher nosso sangue para os exames de IST. Quero te comer sem camisinha o mais rápido possível. — Seus desejos são claros e diretos, e meu corpo responde imediatamente à sua voz rouca e autoritária. Enrico me puxa para perto dele, seus olhos ardendo com uma paixão avassaladora. — Mal posso esperar para provar cada centímetro do seu corpo, minha pequena. Você é minha tentação mais deliciosa.
Quando a enfermeira chega para realizar os exames, sei que estamos um passo mais perto de nos perdermos completamente um no outro. Estamos prestes a nos entregar a um mundo de prazer e desejo que só podemos encontrar nos braços um do outro.
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Os dias seguintes se arrastam lentamente, quase como se o tempo estivesse se movendo em câmera lenta enquanto permaneço quase sozinha na casa de Enrico. Por mais que eu tente explorar e descobrir algo mais sobre ele, a presença constante dos seguranças em cada canto me impede de agir livremente. Não consigo muitas informações com a escuta que coloquei no escritório de Enrico na única vez em que estive lá.
Cada passo que dou é acompanhado por olhares vigilantes, cada movimento monitorado de perto pelos homens musculosos que protegem Enrico e sua propriedade. É como se estivesse em uma gaiola dourada, cercada por luxo e segurança, mas, ao mesmo tempo, aprisionada pela própria opulência.
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Enrico: nos braços do narcotraficante
RomanceMariana, uma policial federal obstinada, vê seu mundo desmoronar quando seu marido é brutalmente assassinado. Determinada a buscar justiça, ela descobre que o cérebro por trás do crime é ninguém menos que La Águila Negra, o implacável líder do carte...