TRINTA E QUATRO - ISABEL

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Sua mão envolve meu pescoço com firmeza, não o suficiente para me sufocar, mas o bastante para me lembrar de quem está no controle. Uma mistura de terror e êxtase percorre minhas veias enquanto eu olho para ele, incapaz de desviar o olhar.

— Eu sou um homem possessivo, Isabel. Não aceito desafios. — Sua voz é como aço, implacável e determinada.

Eu engulo em seco, tentando encontrar palavras para responder, mas nada sai. O medo se mistura com a excitação, formando um turbilhão de emoções dentro de mim. Ele me tem sob seu domínio completo, e não há nada que eu possa fazer a respeito.

— Você entende? — Ele aperta um pouco mais sua mão em torno do meu pescoço, seus olhos fixos nos meus como se estivessem buscando uma resposta.

— Sim, Enrico. Eu entendo. — Minha voz sai como um sussurro fraco, quase inaudível, enquanto eu me rendo completamente à sua vontade.

Ele sorri, satisfeito com minha resposta, e lentamente retira sua mão do meu pescoço, substituindo-a por carícias suaves que fazem minha pele arder de desejo. A arma desliza sobre minha boceta sensível, uma ameaça silenciosa que me deixa arrepiada de medo e excitação. Enrico me encara com olhos penetrantes, sua expressão séria e dominadora, como se estivesse prestes a decidir meu destino com um simples movimento.

Cada toque do cano frio da Sauer contra meu clitóris sensível é como uma descarga elétrica percorrendo meu corpo, enviando ondas de prazer pulsante através de mim. Meus músculos se contraem involuntariamente, meu corpo se arqueando em resposta ao estímulo deliciosamente torturante que Enrico está me proporcionando.

Ofegante, eu me agarro à beira da mesa, os dedos cavando na madeira polida enquanto eu me esforço para controlar as ondas de prazer que ameaçam me consumir. Enrico observa cada uma das minhas reações com um olhar penetrante, seus olhos escuros brilhando com uma intensidade predatória que me deixa ainda mais excitada.

— Você está quase lá, Isabel — ele murmura, sua voz rouca e carregada de desejo. — Só mais um pouco e você será recompensada. Tem algo a dizer?

Luto para encontrar palavras enquanto o peso de sua presença se torna quase insuportável. Ele espera por uma resposta, sua paciência curta como a chama de um fósforo prestes a se apagar.

— Não... — Minha voz sai em um sussurro trêmulo, quase inaudível diante da intensidade de sua presença.

Seus dedos acariciam meu rosto suavemente, mas há uma ameaça subjacente em seu toque, como se ele estivesse me lembrando de quem está no controle.

— Você sabe o que isso significa? — Sua voz é um sussurro rouco em meu ouvido, enviando arrepios pela minha espinha. — Significa que eu sou o único que manda aqui. E isso inclui você. — Eu assinto, incapaz de articular uma resposta enquanto sua presença me envolve completamente. Ele me tem sob seu domínio, e não há escapatória possível. — E minha mulher não trabalha. Ela obedece. Você entende? — Sua voz é firme, exigindo uma resposta.

— Sim, Enrico. — Minha voz é apenas um sussurro, uma rendição completa à sua vontade.

As palavras dele reverberam em minha mente, ecoando como um lembrete sombrio do poder que ele detém sobre mim. Uma mistura de medo e excitação percorre minhas veias quando ele se inclina mais perto, o calor de seu corpo se misturando com o meu enquanto ele continua a me encarar com uma intensidade que me deixa sem fôlego. Estou completamente à mercê dele, entregue a seus caprichos e desejos mais sombrios. E, no fundo do meu ser, uma parte obscura de mim anseia por isso, anseia por ser possuída por um homem tão poderoso e dominador. Enrico não é apenas um homem; ele é uma força da natureza, uma tempestade que ameaça consumir tudo em seu caminho.

Enrico: nos braços do narcotraficanteOnde histórias criam vida. Descubra agora