Entro na boate com passos firmes e uma expressão sombria no rosto. Meus olhos vasculham o ambiente em busca de Alejandro, e não demora muito para que eu o encontre. Ele está no canto do bar, discutindo com um dos seguranças, mas assim que me vê, seu rosto se contorce em uma expressão de preocupação.
Sem perder tempo, me aproximo dele com passos decididos, ignorando qualquer tentativa de distração ao meu redor. Quando finalmente estou diante dele, não hesito em despejar minha raiva em sua direção.
— Alejandro, por que não fez o que mandei? — minha voz é áspera e carregada de autoridade, não deixando espaço para dúvidas sobre a seriedade da situação. — Isabel saiu daqui sozinha.
Ele engole em seco antes de responder, sua expressão tensa mostrando que ele sabe que está em apuros.
— Enrico, eu...
— Não me venha com desculpas, Alejandro. Isabel quase foi atacada do lado de fora da boate. — minha voz é um rosnado, cheia de fúria contida.
Sua expressão se torna ainda mais preocupada, e ele balbucia uma resposta desajeitada.
— Eu não sabia, Enrico. Não foi culpa nossa, eu juro. Nossos seguranças estavam fazendo o melhor que podiam...
— Não quero ouvir desculpas, Alejandro. Quero ação.
Ele engole em seco novamente, parecendo cada vez mais desconfortável sob meu olhar penetrante.
— Eu entendo, Enrico. Vou garantir que isso não aconteça novamente. Vou reforçar a segurança ao redor da boate e...
— Não é o bastante, Alejandro. Quero que você se certifique de que Isabel esteja protegida a todo momento. — minha voz é firme e intransigente, deixando claro que não aceitarei nada menos que isso.
Ele assente rapidamente, parecendo aliviado por receber uma ordem clara e direta.
— Sim, Enrico. Farei o que for necessário para garantir a segurança dela.
Minha expressão endurece ainda mais, e eu o encaro com seriedade.
— Espero que sim. Porque se algo acontecer com Isabel, eu farei questão de que você seja o primeiro a pagar por isso. Entendeu?
Ele engole em seco mais uma vez, parecendo pálido sob minha ameaça implícita.
— Entendi, Enrico. Não vou deixar que nada aconteça com ela.
Satisfeito com sua resposta, dou-lhe um aceno de cabeça e viro as costas, deixando claro que a conversa acabou. Ainda estou furioso com o que aconteceu, mas pelo menos agora sei que Alejandro está ciente da gravidade da situação e fará o que for preciso para corrigi-la.
O barman serve-me um uísque forte, e eu tomo um gole, sentindo o líquido queimar minha garganta enquanto meus pensamentos estão longe. A boate está movimentada esta noite, e o som alto da música preenche o ambiente, criando uma atmosfera eletrizante. Lupita se aproxima, com um sorriso sedutor nos lábios, e eu não consigo evitar a sensação de que ela está faminta por algo.
— Enrico, que bom te ver aqui esta noite. — sua voz é suave e melosa, mas há um brilho malicioso em seus olhos que não passa despercebido por mim.
Eu a encaro por um momento, sabendo muito bem quais são suas intenções.
— Boa noite. — minha resposta é curta e direta, mas não deixo de notar a maneira como seus olhos percorrem meu corpo, como se estivesse avaliando suas opções.
Ela se inclina um pouco mais perto, seus lábios quase roçando meu ouvido enquanto ela sussurra:
— Está procurando por um pouco de diversão esta noite? Porque eu posso te garantir que posso te proporcionar algo que você nunca vai esquecer.
Seu tom é provocante, cheio de promessas. Eu sei muito bem o que ela está sugerindo, e por um momento, a ideia é tentadora. Mas então eu me lembro de Isabel, da maneira como ela me deixou obcecado desde o momento em que a vi pela primeira vez, e qualquer desejo que eu pudesse ter por Lupita desaparece instantaneamente.
— Não estou interessado. — minha voz é firme, deixando claro que não há espaço para discussão.
Ela franze o cenho por um momento, como se não estivesse acostumada a receber uma rejeição tão direta, mas então seu sorriso volta, como se estivesse pronta para tentar de novo.
— Tem certeza? Posso garantir que você não vai se arrepender.
Eu seguro meu uísque com força, sentindo a raiva começar a borbulhar dentro de mim.
— Lupita, você não entendeu? Eu disse que não estou interessado. — Minha voz é baixa, mas há uma dureza nela que não admite argumentos.
Ela parece ignorar minha recusa e continua insistindo, como se a ideia de ser rejeitada a deixasse ainda mais determinada. A raiva começa a borbulhar dentro de mim, alimentando minha impulsividade e meu desejo de dominar. Sem hesitação, levanto minha mão e desfiro um tapa firme em seu rosto, o estalo ecoando pelo ambiente da boate. Ela recua, surpresa, mas o brilho desafiador em seus olhos não se apaga. Com um movimento rápido, eu a agarro pelos cabelos e a puxo para perto de mim, ignorando os olhares curiosos e chocados ao nosso redor. Sem dizer uma palavra, eu desabotoo minha calça e a puxo para baixo, expondo meu membro rígido.
— Você quer brincar, Lupita? Então brinque. — Minha voz é um sussurro rouco, carregado de desejo e dominação.
Ela olha para mim com uma mistura de choque e excitação, mas não oferece resistência quando eu a forço a se ajoelhar diante de mim. Seus lábios envolvem meu membro com uma urgência faminta, e eu sinto um calor intenso se espalhar pelo meu corpo enquanto ela me chupa com avidez na frente dos outros clientes.
Meus pensamentos estão todos dominados por Isabel. Seu rosto, seu corpo, sua voz suave — tudo parece estar gravado em minha mente, como se ela fosse a única capaz de ocupar meus pensamentos mais profundos. A imagem dela dançando, seus movimentos sensuais e provocantes, ecoam em minha mente como um mantra hipnótico, enquanto a sensação da boca de Lupita ao meu redor parece quase distante, obscurecida pelo desejo avassalador que Isabel desperta em mim. Meu corpo responde ao estímulo, mas é como se minha alma estivesse distante, ansiando por algo que está além do alcance nesta noite.
Finalmente, ejaculo. Lupita engole meu gozo com voracidade, mas assim que termino, empurro-a para longe de mim com um misto de desprezo e desdém. Seu rosto reflete uma mistura de surpresa e indignação, mas eu não me importo. Ela é apenas mais uma entre tantas, uma peça descartável neste jogo hedonista que eu chamo de vida.
— Vadia insuportável. — Rosno entre dentes, minha voz ecoando com autoridade e desdém. — Não me olhe assim. Você não passa de uma mera diversão passageira.
Lupita se levanta do chão, seus olhos queimando de raiva e humilhação, mas ela não ousa dizer uma palavra. Ela sabe seu lugar, sabe que é apenas uma peça descartável neste jogo de poder e desejo.
— Enrico...
Eu a interrompo com um olhar gélido, minha expressão deixando claro que não tenho paciência para suas lamentações. Ela não passa de uma mera distração em minha vida, uma entre tantas outras que já passaram por aqui.
— Você é nada. — Digo friamente. — Apenas mais uma que se deixou levar pela ilusão de importância.
Ela se cala, sua expressão uma mistura de raiva e resignação. Eu a desprezo com cada fibra do meu ser, mas não posso negar que uma parte de mim se sente satisfeita por tê-la usado para satisfazer meus desejos mais primitivos. Enquanto Lupita se afasta, derrotada e humilhada, eu me viro e peço outro uísque ao barman, minha mente já voltando para Isabel. Ela é o único pensamento que realmente importa, o único desejo que realmente me consome.
(❁'◡'❁)(❁'◡'❁)(❁'◡'❁)(❁'◡'❁)
Bom dia, gente linda.
A Lupita mereceu, não acham?
Votem e comentem muito.
Beijos.
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Enrico: nos braços do narcotraficante
RomanceMariana, uma policial federal obstinada, vê seu mundo desmoronar quando seu marido é brutalmente assassinado. Determinada a buscar justiça, ela descobre que o cérebro por trás do crime é ninguém menos que La Águila Negra, o implacável líder do carte...