32. Quem é você?

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Lykos ainda estava apenas de toalha ali na cozinha e foi inevitável não percorrer seu corpo com meus olhos, mas sua irritação não havia passado e já percebi que agora ele vai ficar remoendo por um tempo o que aconteceu para depois cair em si que não nada iria acontecer.

— Por que pulou em cima dele?

— Estava feliz e ele é meu amigo.

— Pula sempre em cima dos seus amigos homens?

— Somente quando eles são gays — Lykos trava na mesma hora ao se lembrar deste pequeno detalhe e isso me fez segurar a risada.

— Esqueci disso.

— Sim, você esqueceu, é mais fácil ele tentar agarrar você assim de toalha do que a mim.

Ele começa a voltar para o quarto ainda todo sem graça pela cena de ciúme desnecessária, mas assim que ele sente minhas mãos o abraçando pelas costas ele paralisa.

— Me desculpa, estou parecendo aqueles...

— Bobos apaixonados?

— Exatamente — suas mãos me puxam para ficar a sua frente — Não quero ser o bobo.

— E o apaixonado? — meus olhos estavam na sua boca e sinceramente eu torcia para ele concordar.

— Esse sou, um apaixonado que tem medo que ela vá embora quando sentir medo...

— Então ele está apaixonado pela pessoa errada — ele vai andando comigo até chegarmos na sala.

— Você sentiria medo Roz?

— Apenas de você cansar de mim ao perceber que sou sem graça.

— Você falando assim só confirma que estou apaixonado pela pessoa certa.

A sua boca finalmente toca a minha enquanto as suas mãos me acomodam no sofá e já percorrem o meu corpo tirando a minha roupa, já havia percebido que ele sente muita vergonha do seu corpo, mesmo ele sendo muito lindo, então vou subo no seu colo enquanto vou descendo beijos pelo seu pescoço.

Assim que chego no peito onde ficam as maiores cicatrizes ele acaba ficando tenso, mas não me impede de beijar casa uma delas, sua respiração estava bastante acelerada e quando eu toquei no seu membro ela chegou a ser cortada.

Chegava a ser fofo pensar que ele nunca foi tocado dessa forma, era só meu esse momento e depois o possessivo é ele. Passo a minha língua por todo o seu membro, o fazendo prender a respiração novamente.

— Isso é...

Sua voz saía baixa misturada com os seus gemidos, diferente da última vez ele agora se mexia contra a minha boca me fazendo sorrir. Novamente aquela sensação de estar sendo observada me fez arrepiar e não foi de tesão.

— Tudo bem? — Lykos ao perceber já me puxa para cima de uma vez.

— Sim, apenas uma sensação e já passou — na verdade, não havia passado, mas se ele não estava percebendo, então deve ser apenas coisa da minha cabeça.

— Roz — sua voz some no final do meu nome quando rebolo contra o seu corpo.

Sorrindo ele me deita no sofá descendo beijos pelo meu corpo enquanto termina de tirar a minha roupa, mas antes que ele possa me tocar, eu acabo gemendo pela antecipação o fazendo sorrir.

Me sento procurando a sua boca enquanto ele vai subindo meu corpo e segurando a minha perna ele me penetra devagar enquanto ainda me beijava. Os seus movimentos lentos e fundos estavam me fazendo gemer sobre a sua boca.

Estávamos tão imersos ali naquele momento que não percebemos Destin entrar até ele soltar um grito por nos pegar ali na sala. Lykos foi se levantar para brigar com ele, mas o puxo contra o meu corpo escondendo o meu rosto no seu pescoço.

— Cheguei cedo ou tarde demais, de qualquer forma já estou indo e a pizza está na cozinha...

— Fora Destin — Lykos percebeu que seu corpo estava tampando o meu, mas quando Destin se aproximou dando um tapa na bunda de Lykos eu não me aguentei e comecei a gargalhar.

— Ai que bunda linda — ele bateu e já saiu correndo.

Lykos só não foi atrás, pois eu o segurei pelo pescoço, ele me olhava indignado pela ação de Destin e ali estava a prova que Destin não tinha olhos para mim em momento algum.

— Não julgo sua bunda, é linda — aperto ela com as unhas, o fazendo voltar a se mexer com mais intensidade.

— O que mais você gosta? — não consegui responder, apenas gemer pelo prazer que estava sentindo.

Seus movimentos foram aumentando cada vez mais me fazendo gozar, sua boca desce para o meu pescoço indo em direção ao meu seio me fazendo voltar a gemer e me mexer contra o seu corpo querendo mais.

O sorriso de Lykos era lindo e quando ele me virou de barriga para baixo o senti diferente, ele estava mais bruto e animalesco, não que estava ruim, mas era como se fosse uma outra criatura.

Quando tento me virar, ele se deita nas minhas costas e sua respiração no meu ouvido me deixou mais excitada ainda. Não sei que criatura Lykos era, mas sabia transar muito bem.

— Gosta assim? — sua voz estava diferente também, mais grossa e quando vou responder consigo apenas gemer — Me diz, eu quero te ouvir.

— Está... — ele aumenta mais ainda os movimentos me levando a mais um orgasmo enquanto sua boca beijava a minha nuca indo em direção ao meu ombro — Não para está bom.

Consigo juntar forças para falar assim que sinto ele dar pequenas mordidas no meu ombro, mas ao ouvir o meu pedido ele volta a se mexer animalesco novamente até que também gozou, ainda dentro de mim seu rosto volta para a minha nuca.

— Você me deixa maluco, sabia?

— Quem é você? — escuto a sua risada nasalada contra a minha pele, mas não obtive resposta.

Um Alfa, Um SegredoOnde histórias criam vida. Descubra agora