51. Ele acordou

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Amanhã é a lua cheia, Lykos já combinou com Destin de saírem amanhã cedo, pois mesmo sendo arriscado ele quer ficar o mínimo do tempo fora, Destin apenas concordava enquanto reforçava os encantamentos do lado de fora.

Porém, esses encantamentos eram para conter Lykos ali dentro como eu já havia pedido para Destin, já a noite preparo um chá e batizo o de Lykos o fazendo cair no sono imediatamente na nossa frente.

— Por que estou ainda aqui? — Destin me olhava assustado.

— Para o levar para a cama com magia, ou achou que consigo carregar ele sozinha?

— Ele vai me matar, já estou até vendo... — Destin ficava repetindo isso levando o corpo de Lykos até a nossa cama.

— Já sabe o que fazer, termina de fechar a casa e fique bem longe.

— Você é louca, surtada e me arrisco dizer que é psicopata com tendência a morte.

— Cala a boca e me obedece.

— Esqueci de incluir a mandona — não consigo me aguentar e começo a gargalhar.

— Eu vou ficar bem, desde que não tenha ninguém interferindo.

— Apenas para lembrar que não é Lykos no controle e existe, sim, a possibilidade...

— Eu me viro com o alfa e com o Lykos, agora fora.

— Te amo arco Iris e por favor fique viva até o final.

— Também te amo bruxo de meia tigela e vou ficar viva o suficiente, não se preocupe.

Eu sabia da minha morte e sinceramente isso não me assustava mais, meu foco agora mudou em manter os dois mais unidos e até mesmo deixar motivos para que eles fiquem bem após a minha partida.

Estava ta concentrada nos meus pensamentos que acabei me assustando quando Destin bateu a porta me avisando que já estava tudo finalizado e estava finalmente presa ali dentro com Lykos ou com o alfa... Tanto faz.

No outro dia acordei, já era próximo ao almoço e Lykos ainda dormia tranquilamente na cama, ele havia jogado a sua perna em cima do meu corpo e isso me dificultou em sair da cama.

Já tinha almoçado, limpo a cozinha, estudado e postado todas as atividades, desliguei meu celular para ninguém me mandar mensagem ou me ligar, um alfa ciumento era a última coisa que eu preciso agora.

Não tinha mais o que fazer e estava ansiosa já, pois Lykos ainda não acordou, acho que exagerei, pois ele deveria acordar no outro dia cedo e até agora nada. Resolvo fazer uma pipoca, vou me manter mastigando alguma coisa enquanto tento assistir alguma coisa.

Quando estava quase terminando a pipoca sinto meu pulso queimar e aquela marca estar bem forte ali, desligo tudo e tento escutar alguma coisa e realmente tinha barulho no andar de cima.

— Ele acordou — acabo pensando alto e logo a porta bateu.

Lykos logo apareceu na cozinha cheirando o local como se fosse um animal, ali eu soube que não era Lykos e sim os e alfa, não tinha mais volta e espero que de tudo certo.

Não olhei na sua direção e continuei a colocar sal na pipoca, tentando manter a minha respiração controlada, mesmo sabendo que ele estava me analisando enquanto rosnava baixo.

— Está com medo de mim? — sua voz era mais grave e grossa que o normal e isso me fez arfar.

— Preciso ter medo?

— Foi muito ousada em se prender aqui dentro comigo, consegui sentir os encantamentos.

— Sentiu ou foi impedido de sair? — escuto a sua risada nasalada no meu pescoço.

— Você armou tudo agora, só me pergunto se vai correr — ele passa a sua língua pelo meu pescoço após tirar o meu cabelo da frente e isso me fez ficar com as pernas moles — Seu cheiro está me deixando louco.

— Bem-vindo ao clube, pois apenas a sua voz já me deixou — essa confissão pula da minha boca sem que eu nem perceba e isso o faz sorrir contra a minha pele me arrepiando inteira.

As mãos de Lykos estavam maiores que o normal e suas unhas também estavam em formato de garras, mas quando encostava na minha pele elas se encolhiam para não me machucar.

Sabia que ele não iria me machucar e ali estava a confirmação, mas senti meu corpo gelar quando ele pega o meu pulso e começa a lamber ele no mesmo local onde a marca estava.

— Já vai passar, eu quero que ela fique exatamente onde está, assim todos podem ver — ele sussurra no meu ouvido enquanto seu corpo prensava o meu contra o balcão.

— Está com fome? Deixei bastante comida pronta, sei que não se compara a uma caça, mas mesmo assim está deliciosa.

— Estou com fome, sim, mas não é de comida — sua mão desliza para dentro da minha calça enquanto a outra apertava o balcão.

Seus dedos passam pela minha intimidade me fazendo segurar o gemido enquanto ele ria nasalado, estava com o corpo mole por apenas esse seu toque e par não cair me seguro no seu braço que está apoiado no balcão.

Em resposta escuto o seu rosnado, ele não queria que eu o tocasse, era a mesma coisa com Lykos, mas já sei como mudar isso, afinal pior não fica. Aperto a sua mão e começo a rebolar contra a sua mão.

Os rosnados vão aumentando assim como os seus movimentos e já completamente entregue ali no momento levo a minha mão na sua nuca enquanto o seu rosto abaixa contra a minha a pele.

— Não gosto que me toquem — e rosna em alerta no meu ouvido, mas meu corpo responde gozando na sua mão enquanto me seguro mais ainda nele, mas desta vez ele acabou me puxando contra o seu corpo enquanto seus dedos vão em direção a sua boca.

Um Alfa, Um SegredoOnde histórias criam vida. Descubra agora