96. Não pode correr de mim

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O cio de Lykos já tinha passado e ele estava controlado demais para o meu gosto, ele ainda tinha medo de me tocar e me matar ou de finalmente engravidar e acabar morrendo antes dos dez anos.

Após um chazinho ele acabou soltando a verdade, pois não tinha para onde correr mesmo. Destin sugeriu sair e mudar o ambiente, mas Lykos se levantou na hora e já jogou na cara de Destin o que aconteceu da última vez.

Acabei gargalhando com o medo dele, Lykos apesar de ser alfa ainda está medroso que aconteça o mesmo do seu passado, mas pelo que entendi ninguém vai se atrever a nos enfrentar e com muito custo consegui convencer a Lykos a treinar Igétis para ser o seu sucessor.

— Roz... — Lykos engasga com o próprio ar quando percebe que estou andando completamente nua dentro de casa — O que... você...

Sua voz estava cortada e ofegante, eu sabia que ele não iria resistir e por isso mesmo que antes de me despir tranquei toda a casa, visitas agora estão proibidas. Como não respondi seu chamado, ele se aproxima lutando contra si mesmo.

— Algum problema? — pergunto olhando suas mãos tremerem no ar.

— Você... assim, por quê? — ele finalmente tira os olhos do meu corpo e me olha diretamente nos olhos.

— Estou indo tomar um banho de banheira, mas me lembrei de um artigo que li que tomar um copo de água antes do banho faz muito bem para a saúde.

— Nunca ouvi falar — ele finalmente se aproxima colando o seu corpo no meu, ergo minhas mãos na altura do seu peito mexendo com os botões da sua blusa.

— Deveria ler — minha voz era apenas um sussurro.

— Seu corpo ou o artigo?

— Os dois, mas primeiro o meu corpo — ergo o meu olhar encarando aqueles olhos que me devoravam, consegui o que eu tanto queria.

— Eu... eu...

— Não pode correr de mim, Lykos...

Toco nos seus lábios o impedindo de falar e percebo o seu controle sair correndo pela porta, pois no segundo seguinte ele me ergue com tudo no seu colo enquanto me beija.

Ele vai andando até a mesa e assim que me deita ali suas mãos e sua boca vão direto para a minha intimidade que já implorava pela sua atenção, uma mão estava no meu seio enquanto a outra já me penetrava enquanto sua boca me mordia e chupava cada vez mais forte.

Os gemidos saiam da minha boca sem controle e sem demorar muito já estava gozando na sua boca. Lykos se levanta lambendo os seus dedos enquanto sorria, tento me levantar, mas ele me segura deitada na mesa com a mesma mão que estava no meu seio.

— Não terminamos.

— Você está com muita roupa — o puxo contra o meu corpo e escutamos a mesa estralar nos fazendo gargalhar.

— Acho melhor irmos para o quarto.

Ele pelo jeito apenas pensou alto, pois me puxou para o seu colo e já foi subindo as escadas, me aproveitei para ir abrindo a sua blusa enquanto beijava e dava leves mordidas em seu pescoço.

O sorriso de Lykos apenas crescia, ali entendi que não iria sair do quarto por um bom tempo, afinal estou provocando ele tem alguns dias. Quando ele finalmente me deita na cama, consigo me virar para ficar em cima do seu corpo.

Lykos acompanhava meus movimentos com muita atenção enquanto as suas mãos apertavam as minhas coxas. Me livro da sua blusa e quando vou tirar ele nega com a cabeça, mas isso não era um pedido então a puxo fazendo que ela se rasgue um pouco.

— Roz...

— Você já correu tudo o que tinha para correr, agora quero o meu marido, eu quero o meu alfa...

Foi instantâneo assim que falei, suas pupilas dilataram e aqueles olhos verdes foram ficando mais vivos e claros, suas mãos me puxam para cima deixando os nossos rostos colados.

— Repete — como não respondo ele aperta a minha bunda com mais força — Mandei repetir.

— Eu quero o meu marido, eu quero o meu amor — como não era o que ele queria ouvir o seu aperto foi aumentando me fazendo rebolar contra o seu corpo e em resposta ele apenas rosnou para mim me segurando parada no lugar — Está esperando o que meu alfa.

Sou virada de uma única vez ficando enquanto os eu corpo está sobre o meu, sua boca passa pela minha nuca enquanto a sua mão ergue o meu quadril, Lykos logo me penetra, me fazendo gemer contra o travesseiro.

Como seus movimentos estão lentos me apoio contra a cama empinando mais a minha bunda que vai de encontro com o seu corpo e assim ele aumenta a intensidade e a velocidade dos seus movimentos.

Meu orgasmo vem primeiro que o dele, por o apertar ele aumenta ainda mais se entregando logo depois, mesmo preso dentro de mim ele não parava de se mexer por saber que isso me dava mais prazer ainda e ali acabo gozando novamente.

Com a respiração acelerada ele vai soltando o seu corpo sobre o meu, enquanto as suas mãos voltam a me estimular, eu já tinha uma ideia que não iriamos parar tão fácil, só não contava que ele iria me estimular tanto desta forma.

— Agora é você que não vai correr de mim — a voz do seu alfa sussurrada ao meu ouvido era confirmação que iria até a exaustão agora.

Um Alfa, Um SegredoOnde histórias criam vida. Descubra agora