89. Como conseguiu esse cheiro?

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Minha cabeça estava latejando e minha visão completamente desfocada, a bancada que leve na cabeça realmente foi forte, não sei quem é o cretino, mas ele vai pagar por me levar a força.

Quando finalmente consigo recuperar a minha consciência consigo identificar que estou em um quarto escuro, estava em uma cama enorme com os braços e pernas presos por correntes, tento forçar para me soltar, mas elas queimam a minha pele.

Mas meu pânico realmente começou quando percebo aquele homem sentado em cima de lobos transformados, meu olhar desce para os lobos e quando percebo que estão em vida acabo soltando um grito.

Ele apenas sorria enquanto o seu olhar era de puro desejo, tento me encolher na cama, mas as correntes não me permitam me deixando completamente exposta para ele.

Sua aproximação me causou arrepios na espinha e agora as vozes gritavam em conjunto na minha cabeça que ele é perigo, seu sorriso apenas cresce e tenho a impressão que ele também conseguia ouvir.

— Sim, criatura deplorável, eu consigo ouvir.

— Quem é você? — minha voz era apenas um sussurro e isso o divertia, meu medo o divertia, mas era impossível não sentir.

— Aquele que vai proporcionar uma péssima morte para você, sabe o que é mais interessante? — nego com a cabeça com movimentos curtos — Eu odeio fadas, uma em especial que me deixou de me amar.

— Ela deve ter tido motivos — ele começa a gargalhar e logo suas mãos apertão meu rosto e suas unhas afundam no meu rosto.

— Onde conseguiu esse cheiro?

— Não sei do que está falando — ele se aproxima passando a sua língua por onde o meu sangue escorria, meu estomago revira na mesma hora me fazendo vomitar.

— Que interessante, muito interessante essa sua repulsa — ele puxa o meu cabelo e passa aquelas unhas sobre as minhas marcas do pescoço — Ele finalmente te achou, mas o que me intriga é esse cheiro como você conseguiu?

— Eu realmente não faço a menor ideia do que você está falando — ele me olhava intensamente e aqueles olhos vermelhos iam ficando cada vez mais intenso.

— Isso não é importante, pois vou usar você para o trazer para mim.

Ele vem andando na minha direção e começa a beijar minhas pernas subindo e rasgando a minha roupa por onde passava, eu tentava me soltar a todo instante, mesmo que as correntes estivessem queimando muito mais.

No momento que ele foi levar a sua mão sobre a minha intimidade, a porta abriu e nunca tão feliz de ver Esec. Ela estava em pânico enquanto o seu olhar percorria o meu corpo sendo tocado por aquele homem.

— Que inferno que todos querem essa humana insuportável? — ela pula em cima de mim com a adaga pronta para me matar, mas o homem a segura pelo pescoço a tirando do chão.

— Que show todo é esse? Sabe muito bem que para mim lobos são iguais a cachorros e merecem ficar presos no quintal — ela se debatia tentando se soltar, mas ele apertava ainda mais o seu pescoço — Só porque eu fiz o favor de foder você não quer dizer que tenho algum interesse e neste exato momento você está me atrapalhando com o meu real interesse.

Escuto alguns estalos e logo Esec cai em cima daqueles lobos que já tinham voltado na sua forma humana, eles eram maiores até que Lykos e mesmo assim aquele homem conseguiu os derrubar sem nem ter um arranhão.

— Existe uma brincadeira que eu gosto muito.

Ele pega a adaga do chão e vem com ela para o meu lado e novamente para o meu lado e quando ele rasga a minha blusa começo a chorar pelo pânico do que ele pode fazer comigo.

Sua gargalhada preencheu o quarto enquanto os seus olhos brilhavam cada vez mais, começo a controlar a minha respiração e fecho os meus olhos, nada que ele faça comigo vai destruir a minha mente.

— Estou amando brincar com você fadinha, você pelo jeito é como a outra, agora fiquei interessado — ele sussurrava no meu ouvido e um arrepio de medo percorria a minha espinha.

Era exatamente isso que ele queria, meu medo, meu desespero e não o meu corpo. Como minha respiração começa a se estabilizar, suas mãos para o meio dos meus seios.

— Uma coisa eu tenho que admitir, Fotiá sabe muito bem onde marcar — seu toque na mordida fez o meu corpo paralisar, isso chamou atenção dele — Você não é apenas cria do desespero de Fotiá.

— De onde conhece Lykos?

— Ele me implorou para morrer — meu corpo paralisa novamente enquanto o seu olhar percorria o meu corpo, sua mão massageia o seu membro enquanto ele sobe na cama, mas o meu medo ainda estava no desespero dos dois do que ele poderia querer de mim — Pelo jeito ouviu falar de mim.

— Na verdade, não, só odeio que tentaram matar meu marido — fecho as pernas de uma vez acertando o joelho no seu rosto, o sorriso logo cresceu e uma gargalhada saiu da sua boca.

— Atrevida, cada vez estou gostando mais — ele puxa a corrente, me obrigando a ficar com as pernas abertas sem nem conseguiu me mexer — Agora faço questão...

Um Alfa, Um SegredoOnde histórias criam vida. Descubra agora