Não consegui acreditar que Esec estava mesmo ali na minha frente, Roz não demonstrou um pingo de medo por ela e isso a irritou tanto que seus olhos mudaram de cor na hora.
Porém, quando ela foi para cima de Roz que virou de costas sem nem se preocupar ela foi barrada, os encantamentos estavam ativos, ela não vai conseguir entrar na casa se a sua intenção for atacar Roz, isso me deixou mais aliviado.
Meu coração se partiu quando Roz me olhou daquela forma, não posso fazer nenhum movimento em falso que ela pode matar Roz, preciso pensar em todas as consequências.
Tento mostrar para Roz que não tenho nada com ela, mas como eu imaginava ela já tinha reformulado outro plano para me destruir, esta não é a primeira vez que ela apronta isso comigo.
Infelizmente ela continua me rondando a mando de Trada, para me manter o mais fraco possível, já deixei bem claro que não quero mais saber de alcateia, pois as mortes nas minhas costas são os suficientes, mas mesmo assim ela está sempre aqui me rondando.
Para meu desespero Roz desce com uma bolsa, meu lobo chega a se agitar, mas antes que Esec se mecha eu a seguro firme pela cintura, ela não vai atacar Roz, não na minha frente.
"Destin, consegue me ouvir?" — Destin direciona o olhar para mim — "Protege ela, por favor, não deixa acontecer"
A porta se fechou com Esec beijando meu pescoço, eu queria vomitar com os seus toques, não eu queria matar ela, jogar ela longe, queimar viva ou morta, tanto faz desde que esse demônio nunca mais chegue perto da minha Roz.
— Não me toca Esec — a empurro para longe assim que sua mão desce até meu membro.
— Como pode me rejeitar dessa forma, eu sou sua companheira e marcada, quando eu quero, você me toca.
— Você deixou de ser tudo isso no momento que me traiu e permitiu que Trada matasse os nossos.
— Isso é passado — ela se aproxima novamente tentado me tocar, mas sem a Roz ali eu não permito o máximo que ela pode fazer é quebrar a casa.
— Não me toque — a empurro e dessa vez ela cai sofre o sofá gargalhando.
— Sua boca fala isso, mas seu... — sua fala some quando ela percebe que o meu corpo não corresponde aos toques dela, assim como ela sempre jogou na minha cara antes de ir embora.
— Me deixa em paz, Esec, vai viver a vida que você escolheu, esquece quem eu sou, onde eu moro, esquece que eu existo — vou até a porta abrindo ela na intenção de colocar ela para fora.
— Você não pode me rejeitar — sua voz demonstrava o quando irritada ela estava.
— Já fiz, agora fora — olho firme em seus olhos e seus encantos não surtem mais efeitos em mim, no fundo, ainda escuto a sua voz de comando, mas nada que me faça obedecer.
— Você não me deixou escolha, então — ela pula cm tudo em cima de mim, rasgando a minha roupa e quando me afasto ela volta a sorrir fechando a porta.
— Ficou louca de vez?
— Você está esquecendo de um detalhe Lykos, ninguém vai querer um alfa morto, um alfa fraco...
— Isso inclui você, agora fora da minha vida.
— Acha mesmo que a humana vai durar para sempre Lykos? Por algum acaso esqueceu como eles são fracos?
— Fica longe da Roz — a ergo do chão apertando o seu pescoço enquanto ela no começo ainda sorria, mas quando começou a ficar sem ar ela começou a se debater.
— Me solta amor — ela já estava bem ofegante.
— Não sou mais nada seu — a jogo no chão cansado dessa merda toda, eu só queria ir atrás de Roz e saber se ela está bem...
A cretina me acertou pelas costas, sinto o meu corpo ficar mole e cair no chão. Minha consciência, ainda que fraca e lenta, ainda conseguia me mostrar o que estava acontecendo.
Esec me jogou no chão da sala onde tem um tapete peludo que a própria Roz escolheu em um dos nossos passeios e voltou a tirar a minha roupa, se meu corpo já não correspondia antes, imagina assim.
Para meu desespero, ela começou a tirar a sua roupa e jogar pela casa simulando que estivéssemos nos agarrado pela sala inteira. O toque do seu corpo era o mesmo que encostar no gelo e isso ela percebeu também, pois seu sorriso vacilou.
— Vou reativar a nossa ligação querido, não se preocupe — ela começa a rebola contra o meu corpo que não dá corresponde da mesma forma e me fazendo rir.
Ela me acerta com vários murros na cara, mas meu sorriso não some, não sou mais dela, eu sou inteiramente da Roz, corpo, alma e mente. Por mais ela repita que somente ela um dia me quis, meu corpo não reage aos seus estímulos.
Escuto a porta abrir com tudo e sem conseguir ouvir ou me mexer consigo ver apenas Esec ser retirada de cima do meu corpo pelos cabelos enquanto grita de dor, Destin aparece na minha frente e percebe logo o meu estado me ajudando a recuperar todos os sentidos.
— Onde está a Roz?
— Jogando Esec desfiladeiro abaixo — ele falou com uma calma tão grande que continuo o olhando — Acho bom correr, pois ela está quase caindo junto.
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Um Alfa, Um Segredo
WerewolfRoz está passando por seu pior momento, ao ser confundida com sua irmã gêmea que já saiu do país a mais de cinco anos, mas tudo muda quando ela é novamente ridicularizada na faculdade e o reitor precisa intervir a deixando como guia para Lykos Fotiá...