Um Alfa, Um Segredo

60. Calma, ela logo deve acordar

Minha mente tentava acordar, mas quanto mais eu forçava mais aquelas mordidas queimavam, consegui escutar Destin vindo ver como estava e acalmar Lykos que eu estava bem.

Lykos cuidou com carinho de mim esses dias que estou apagada, sim, dias, já vai completar três dias que não consigo acordar, apenas acompanhando sem ver nada o que acontece a minha volta.

— Calma Lykos, ela logo deve acordar — Destin repetia isso direto que já estava virando um mantra.

— Não consigo, ela é tudo para mim, consigo sentir que ela tenta acordar e não consegue — isso era novo para mim, não sabia que ele iria sentir o mesmo que eu.

Me aproveitando disso começo a pedir água e logo Lykos me senta com cuidado e logo molha a minha boca com um pouco de água, a risada de Destin preenche o local.

— O que está fazendo? Ela está sobre encantamento, não precisa comer ou beber.

— É como se ela estivesse me pedindo.

— Roz, se estiver me escutando, pede para Lykos dar a patinha.

— Vai pro inferno Destin — escuto algo duro bater na parede e não consigo escutar mais nada além da respiração de Lykos.

Meu corpo começa a formigar e queimar me fazendo abrir os olhos, não me mexo ainda tentando compreender se consegui acordar mesmo ou se era apenas minha mente pregando uma peça.

Viro a minha cabeça para o lado e descubro que é noite, provavelmente madrugada estava entrando no quarto dia apagada. Meu movimento fez Lykos se mexer na cama e puxar meu corpo contra o seu.

O calor do seu corpo em contato com o meu fez ele ferver de desejo, tudo estava diferente e, ao mesmo tempo, igual, não consigo explicar. Levo a minha mão no rosto de Lykos que abre os olhos devagar.

— Finalmente acordou — sua voz baixa e grossa fez meu corpo vibrar.

Ele parece sentir, pois seus olhos se abriram de uma vez, puxo o seu rosto o beijando em seguida, Lykos corresponde de imediato e logo se corpo estava sobre o meu.

Eu precisava dele e não dava para esperar ou desfrutar de qualquer preliminar. Levo a minha mão puxando o seu membro para fora da calça enquanto Lykos gemia ainda contra a minha boca.

Para a minha sorte eu estava apenas de camiseta e calcinha, quando vou puxar ela para o lado Lykos interrompe o beijo e me olhando ele a rasga segurando com as duas mãos para não machucar a minha pele.

— Para de enrolar — minha voz manhosa o fez sorrir e me penetrar em seguida.

Lykos ia fundo e devagar, me fazendo fechar os olhos e arquear as costas, mas eu precisava de mais, eu queria mais, então me vou me erguendo o forçando a se sentar na cama.

Quando aumento a velocidade dos movimentos ele solta uma gargalhada me tirando do seu colo e me deitando na cama com a barriga para baixo, quando tento levantar ele deixa sobre o meu corpo erguendo uma perna.

— Para que a pressa minha fadinha? — não era Lykos e sim o alfa, por isso ele me virou.

— Preciso de você, eu quero você.

— Isso é ótimo, pois também te quero — ele me penetra de uma vez, me fazendo gemer pela surpresa.

Seus movimentos rápidos e brutos me fazia gemer e levantar o meu quadril em busca de mais contato, não conseguia pensar em nada naquele momento e quando sinto o orgasmo tomar conta do meu corpo ele para com tudo.

— Por que parou?

— Você me forçou a te marcar, esse é seu castigo — ele tinha se levantado da cama todo pomposo, mas isso apenas me fez sorrir.

— Tudo bem — ele me olha na mesma hora e desço a minha mão até a minha intimidade, mas antes que meus dedos consigam me penetrar ele ergue as minhas mãos acima da minha cabeça, com esse movimento ele fica próximo.

— O que pensa que está fazendo?

— Te desafiando não percebeu? — seu rosnado me fez sorrir.

— Não brinca comigo.

— Não, você não deve brincar comigo — o puxo com as minhas pernas enquanto o seu membro me penetra de uma vez.

Era o que faltava para ele perder o controle e voltar com seus movimentos que estavam mais selvagens e em questões de minutos eu estava gozando, mas Lykos não para ou diminuiu.

Quando estava quase gozando novamente escuto o seu rosnado e novamente ele me morde me marcando, mas desta vez do outro lado. Estava tão imersa no prazer do orgasmo que não senti dor.

— Agora, sim, marcada decentemente — com isso os seus olhos voltam ao normal me fazendo sorrir.

Lykos estava preso a mim, isso eu já tinha percebido, ele me olhava agora com um misto de preocupação e adoração, tocando com cuidado onde novamente o seu lobo havia mordido.

— Não doeu, não desta vez pelo menos.

— Me perdoa, deveria ter sido assim desde início, não quero que pense que estava te rejeitando, mas agora é certo que eles e até mesmo outros lobos viram te caçar para me atingir.

— Pois que venham — ele me olha segurando o riso — Não tenho um pingo de medo deles.

— Juízo nenhum também — começo a rir baixo enquanto ele segura o meu rosto me fazendo olhar diretamente nos seus olhos — Eu te amo Roz.

— Também te amo Lykos.