Um Alfa, Um Segredo

69. Não tem medo?

Ele me olha de forma tão intensa que sinto o meu corpo esquentar cada vez mais, tanto por ele me puxar contra o seu corpo que emanava um calor intenso, mas também interno.

Eu amo e desejo Lykos de qualquer forma, seja humana ou assim ou em lobo. Acho ele lindo e gostoso em todas elas, só não sabia como contar isso a ele, nessa transformação eu ficava ainda menor perto dele.

Mas isso não o impediu e quando me pegando no colo ele foi caminhando até entrarmos em uma caverna que me deu a sensação de estar aquecida ali dentro, mas sei que esse calor era pelos corpos estarem colados.

— Então quer gritar?

— Não seria a primeira a vez — o respondo descendo meu olhar para a sua boca e sinto o seu corpo se tencionar inteiro.

— Não tem medo?

— Apenas de gostar, ultimamente me descobri uma pervertida viciada — as palavras pulam da minha boca o fazendo rir nasalado.

— Você realmente é diferente de tudo o que eu já vi e conheci.

— Vou interpretar isso como um elogio — acabo arfando quando ele me puxa contra o seu corpo.

— Não sinto o seu medo — foi nessa hora que entendi que estava falando com o Alfa e não com Lykos, um sorriso malicioso começou a surgir no meu rosto já sabendo onde essa conversa nos levaria.

— O que consegue sentir?

— Excitação.

— Tem mais, me diz — estava provocando ele? Sim, era a coisa mais sensata a se fazer? Claro que não, mas era mais forte que eu.

— Desejo — sua voz saiu mais como um rosnado me fazendo sorrir.

— Está esperando o que, então?

Seu rosto já estava no meu pescoço, então minha resposta saiu mais manhosa que deveria e isso o fez se agitar. Lykos, alfa não me importa, estava excitado também e eu o queria ali daquele jeito.

Uma coisa que não saia da minha cabeça era se ele todo ficou enorme nessa transformação e se isso for verdade não vai caber não e com isso vou estar numa enrascada enorme.

— Eu deveria ter pensando nisso antes — acabo pensando alto chamando a sua atenção para mim.

— O que tanto passa nessa cabecinha? Não seria melhor me perguntar? Ou até mesmo tocar?

Ele leva a minha mão até o seu membro como se estivesse escutando o que estou pensando e puta merda era enorme mesmo, meus olhos demonstram a minha surpresa e isso o faz rir baixo.

— Eu te quero, mas tenho medo de não dar conta — ele já sabia mesmo e ser verdadeira era a minha única saída.

— Não vou conseguir parar, mas você não vai me deixar parar.

Ele me beija, era diferente de tudo o que eu poderia imaginar, seus dentes e sua boca estava maiores, assim como a sua língua que devorava cada pedaço da minha boca.

Minhas mãos começam a passear pelo seu corpo e quando ele tenta rasgar a minha roupa o seguro, ele acaba rosnando pelo impedimento e isso me fez sorrir. O solto retirando a minha roupa com calma me deliciando com os seus olhares para o meu corpo.

Não poderia deixar ele rasgar a minha roupa, afinal não estamos em casa e não posso andar nua por aí na neve, assim que tirei a última peça ele avança com tudo contra o meu corpo me beijando e lambendo.

A sensação era completamente diferente, mas muito prazerosa, estava completamente entregue aos seus toques, tanto que quando percebi ele já estava me penetrando.

— Apenas relaxe, não vou machucar — sua voz ao meu ouvido me fez gemer mais alto, consigo sentir ele sorrindo contra o meu pescoço.

Seus movimentos eram devagar e cada momento ele ia mais fundo, não chegou a penetrar completamente, o que me fez engolir em seco quando ele aumenta a velocidade de seus dos movimentos.

Eu sabia apenas gemer e quando gozei senti ele entrar mais um pouco, enquanto rosnava e apertava com força pedra que ele me deitou. Seguro seu rosto, o obrigando a olhar diretamente nos meus olhos.

— Não quero te machucar, se doer me avise.

— Eu te amo e não está doendo.

O que eu disse foi como se tivesse virado uma chave nele, pois seus movimentos foram aumentando e quando percebemos ele estava completamente dentro de mim, não faço a menor ideia como isso foi possível.

Uma das suas mãos estavam nas minhas costas a protegendo para não tocar na pedra enquanto a outra permanecia na minha cintura para me manter parada. Ele não parava em nenhum segundo com os seus movimentos e isso estava me fazendo gritar pelo prazer.

Não demora muito os seus uivos começam a ficar mais fortes e altos, encobrindo completamente os meus gemidos, assim que ele gozou eu juro que ouvi alguns uivos em resposta, mas com os movimentos curtos dele enquanto estava preso em mim me tirou completamente de órbita e acabo gozando intensamente.

— Posso passar dia e noite contemplando este corpo e isso apenas iria aumentar o meu amor por você — foi impossível não sorrir, esse foi o melhor "eu te amo" que já ouvi em toda a minha vida — Está chorando...

— Emocionada apenas — puxo o seu rosto para colar as nossas testas.

— Você foi muito imprudente hoje, mas mesmo eu só tenho orgulho da companheira que tenho — foi impossível não sorrir, escutar o próprio Alfa me falando isso era o melhor presente, afina é ele que tem a fama de ser durão, insensível e frio.