Um Alfa, Um Segredo

64. Lykos calmo? Essa é nova

Nunca senti uma dor tão forte quanto esta que estou sentindo, é como se o meu corpo todo estivesse sendo esmagado, queimado e cortado, mas tudo isso de uma vez só.

Por mais que tenha tomado remédio a dor não passava, e sinceramente achei que ia iria morrer, meus únicos momento sem dor era quando sentia ao calor da sua pele.

Era só o que faltava ser aquelas pessoas viciadas em sexo, mas minha mente sempre voltava nos momentos em que estava gemendo com o Lykos, por isso preferia dormir, afinal se gemer eles vão pensar que é de dor.

Após Lykos vir com essas ideias de teste eu fiquei preocupada, afinal não é para ele saber que tomei o sangue de Destin, ele vai surtar agra que está tudo, mas calmo, não quero confusão.

Começo a sentir beijos subindo o meu braço e já não sei mais se é a minha cabeça ou se Lykos está realmente fazendo isso. Quando vai chegando no meu pescoço a sua respiração me fez soltar um gemido mais alto.

— Posso continuar, meu amor? — a voz sussurrada me fez morder os lábios para conter outro gemido.

Lykos vai descendo os beijos pelo meu colo indo direto até o meu seio onde distribui diversos beijos, sua mão vai para o outro me tocando sutilmente, na verdade, estava calmo até demais.

Abro de vez os meus olhos olhando em firme ao redor, para ter certeza de onde estava, esse comportamento fez Lykos soltar o meu seio e subindo os beijos ele toca o meu rosto todo delicado.

— O que foi?

— Lykos calmo? Essa é nova.

— Prefere assim? — seus dedos me penetram de uma vez me fazendo perder o ar enquanto ele sorria.

— Eita, poha.

— Não quero ir com todo o desejo que estou, para não te machucar, mas realmente assim é muito mais gostoso — os movimentos de seus dedos eram tão intensos que acabei gozando.

Ainda aproveitando os efeitos do orgasmo que já diminuíram consideravelmente as dores, estava com os olhos fechados e ainda ofegante e assim que Lykos erguei a minha perna, sua língua já passa por toda a minha intimidade.

Ele me mordia e chupava sem parar, meu corpo estava sem controle assim como os gemidos, quando começo a me controlar ele me penetra com os seus dedos e sobe ficando com o seu rosto rente ao meu.

— Não se segura, deixa fluir tudo o que tiver vontade.

— Mas...

— Esta doendo alguma coisa? — nego com a cabeça — Então quero que se solte completamente.

Respiro fundo e procuro não pensar em nada, empurro Lykos contra a cama enquanto as minhas mãos vão descendo direto para o seu membro, antes que eu me abaixe mais ele me vira na cama me puxando para se sentar no seu rosto.

Perco completamente o senso de onde estou ou o que iria fazer, Lykos era muito bom com a boca e conseguia me deixar completamente perdida, com muito custo consigo colocar o seu membro na minha boca.

Mas a cada movimento meu ele intensificava o dele e eu consegui apenas gemer com o membro dentro da minha boca. Era um ciclo que estava se repetindo, até que ele mesmo começa a erguer o seu quadril contra a minha boca.

Não demora muito estava gozando novamente, Lykos se aproveita disso e me deita novamente na cama se posicionando no meio das minhas pernas. Seus movimentos são lentos e fortes enquanto a sua boca volta aos meus seios.

Já não me atrevia ou até mesmo conseguia me mexer, então apenas me permitir sentir todo aquele prazer, quando Lykos percebeu isso aumentou a intensidade dos seus movimentos e já quando estou para gozar percebo que ele se desmancha dentro de mim e mesmo preso ele continua se mexendo.

Não sei exatamente explicar, mas isso me acendeu um fogo maior ainda e com isso grudo as minhas unhas nas costas de Lykos que aumenta ainda mais os movimentos curtos me fazendo gritar enquanto gozava.

Já tinha transado de forma intensa antes com Lykos, mas hoje foi algo surreal. Pelo jeito ele também não esperava que fosse ser assim, pois ele está me olhando ainda perdido em seus pensamentos.

— Esse era o teste que queria fazer, como se sente? — olho para ele e mordo os lábios, os mantendo fechados para não soltar as palavras — Pode falar.

— Me sinto fodida, me sinto realizada por ter gozado e gritado feito uma louca, meu Deus, eu sou viciada em sexo — escondo o meu rosto no seu pescoço enquanto Lykos gargalhava, sinto ele se soltar, mas ainda estou com muita vergonha e não o solto.

Ele se deita na cama me puxando junto me fazendo ficar sentada, ele ainda estava dentro de mim e quando Lykos levou as suas mãos aos meus seios sinto o desejo retornar.

— De alguma forma que não sei como, você absorveu o meu cio, as dores e febre que esta sentindo...

— É abstinência...

— Isso, você estava sofrendo como uma loba — Lykos se mexia sutilmente seu quadril.

— Em outras palavras, o que eu tinha era falta de sexo? — ele confirma com a cabeça, quando ele percebe que mordi novamente os lábios ele apenas sorri.

— Vamos resolver isso.

Ele se senta me segurando pela cintura me puxando ainda mais contra o seu corpo, seu membro já estava ereto novamente e conseguia o sentir perfeitamente dentro de mim.

Não consegui permanecer quieta e começo a rebolar o fazendo gemer baixo, suas mãos vão me guiando para aumentar a velocidade dos movimentos e ali eu tinha certeza que não iríamos parar tão cedo.