55. Preciso dormir

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Roz estava completamente mole no meu colo, ligo a banheira novamente deixando a água quente tocar a nossa pele, sua respiração estava ficando mais suave e quando a arrumo no meu colo percebo que estou preso nela.

Isso me deixa completamente sem reação e quando Roz apenas se acomoda mais no meu peito sem nem fazer esforço para me retirar de dentro dela, na verdade, ela estava se acomodando para ficar mais próxima.

Não passou nem cinco minutos Roz deu um pulo me assustando e a primeira coisa que fiz foi apertar a sua bunda, como não soltei ela me olhou segurando o riso.

— Pode me explicar o motivo de apertar a minha bunda desta forma?

— Você me assustou.

— Desde quando apertar a minha bunda vai te ajudar em um momento como esse?

Agora ela já estava rindo baixo e não se aguenta e começa a gargalhar, o pulo que ela deu foi porque me soltei dela, é um movimento muito sutil que ela não deveria sentir, na verdade, eu nem deveria ter ficado preso nela.

— Lykos... — seus olhos demonstrava toda a sua curiosidade.

— Antes que me pergunte, não sei o como, mas fiquei preso e o que te fez acordar assustada é quando me soltei.

— Me senti um totó agora — ela levanta ainda fazendo careta e acabo gargalhando.

— Nunca vou me cansar de conversar com você quando está com sono.

— Eu preciso dormir, estou falando coisas que não devia já.

Roz tenta sair da banheira, mas acaba escorregando pelas suas pernas estarem moles ainda e a puxo de volta para dentro da banheira beijando o seu rosto enquanto ela apenas gargalhava.

Me levanto enquanto ela segura no meu pescoço e agarrada ao meu corpo vamos até quarto, eu a enrolei na toalha enquanto sua cabeça foi ficando mole no meu pescoço.

— Não acredito que ela já dormiu.

— Você é quentinho... — sua voz saiu embolada e isso me fez sorrir.

Dessa mesma forma me deito na cama com ela que se arrepia pelo lençol gelado, mas assim que joguei a coberta sobre o seu corpo ela voltou a se acomodar e a suspirar, a marca em seu pulso estava cada vez mais forte.

Não tinha como ignorar esse fato que ela era minha, mesmo não sendo marcada, mas o melhor era saber que ela me queria e me também me reivindicou para ela. Essa marca demonstrava exatamente isso, que nos aceitava por inteiro sem qualquer ressalva.

No meio da noite acordo sedento e desesperado pelo corpo da Roz, ela dormia tranquilamente ao meu lado, mas não tinha como esperar ela acordar. Escuto meu lobo rosnar e seria questão de tempo para ele tomar o controle.

Começo a distribuir beijos no pescoço da Roz, para ir a acordando, mas minha visão vai ficando turva, eu sei bem o que viria depois disso e sinceramente espero que Roz me perdoe.

Meu lobo toma o controle e retira o cobertor olhando com muito desejo para o corpo da Roz, mas assim que percebeu que ela se encolheu ele a cobriu novamente se mantendo ali debaixo.

Roz encolhe a perna tentando fechar, mas ela segura aberta passando a sua língua por todo o local, meu maior medo era que Roz acordasse e gritasse por ele estar a invadindo sem permissão, mas quando um gemido saiu pela sua boca eu comecei a relaxar.

Ela se contorcia ainda sonolenta, mas quando suas mãos vão para a minha cabeça ergo o olhar a vendo sorrindo enquanto alguns gemidos escapam da sua, bocam completamente entregue aos meus toques.

"Me deixa controlar"

"Vai tomar cuidado?"

Não tive resposta e quando percebi ele já estava a penetrando com tudo, Roz não reclamou ou o empurrou, mas o fato dele a penetrar de frente me causou espanto se tem uma coisa que meu lobo nunca fez foi olhar nos olhos quando estava acasalando.

Mas com a Roz ele a manteve em contato com o cobertor e também a olhava diretamente nos olhos, mesmo que seus movimentos sejam mais brutos e rápidos eu conseguia ver que ele tomava cuidado para não a machucar.

— Minha... — sua voz no ouvido mais grave no ouvido da Roz a fez o abraçar enquanto a sua cabeça se apoiava no meu pescoço, os movimentos estavam tão intensos que ela só não saia do lugar, pois ele a segurava.

Em um movimento rápido ele a virou a deixando em cima de travesseiros e voltou a penetrar com tudo, Roz apenas gemia e aceitava todos os comandos dele o deixando sorrindo e livre.

Roz já tinha gozado e mesmo assim ele não parou, mas quando ele estava para gozar o lembro que fiquei prezo na banheira e a virando para ficar de lado ele volta a penetrar com força até chegar ao orgasmo.

Novamente estávamos presos nela, meu lobo dava leves mordidas no ombro da Roz, quando comecei a me preocupar ela puxou suas mãos entrelaçando os nossos dedos e adormecendo em seguida.

Eu não conseguia acreditar ainda no que estava diante dos meus olhos, meu lobo apenas se acomodou bem o corpo contra o de Roz e se entregou ao sono, somente quando ele caiu no sono profundo que consegui o controle do corpo de volta.

Ai pude sentir tudo o que ele estava sentindo, era uma paz maravilhosa e uma satisfação. Agora eu tenho um lugar para voltar, um lugar para defender e esse lugar era nos braços da Roz.

Um Alfa, Um SegredoOnde histórias criam vida. Descubra agora