82. Tudo se resume a vergonha

2 1 0
                                    

Assim que eles sumiram, o meu corpo foi relaxando e a minha mente se acalmando. Perto deles me senti segura e algo me dizia que iria encontrar eles ainda, mas o problema dessa calmaria toda é que finalmente me toquei de tudo o que aconteceu.

Lykos estava quieto demais e minha mente começou a me culpar por tudo isso, não tinha coragem de olhar para Lykos ou até mesmo brigar pelo seu silêncio, sendo que eu mesma queria fugir agora.

Ao chegar no hotel percebo os olhares de Lykos na minha direção, mas eu tentava fugir deles de todas as formas e até momento isso estava dando certo ou era o que imaginava até que ele fecha a porta e me pega no colo me jogando nos seus ombros para no fim me jogar em cima da cama.

— O que está acontecendo? — como eu virei o rosto, ele segurou o meu rosto me obrigando a olhar diretamente para os seus olhos — O que está acontecendo Roz, por que está fugindo do meu olhar? — a sua voz calma me quebrou e com isso eu comecei a chorar.

— Não era para você ter que ouvir tudo aquilo de novo — Lykos me abraça me puxando contra o seu peito enquanto deita na cama ao meu lado.

— Eu apenas não esperava que você fosse fazer aquilo com ela.

— Mas e tudo o que ela fez comigo? Ela destruiu a minha vida, se não fosse você aparecer naquele dia o que teria acontecido comigo Lykos? Onde eu estaria morando? Eu estaria viva ainda?

— Me desculpa eu...

— Não — me solto dele me levantando da cama, mas ele é mais rápido e me puxa pelo outro lado — Você não tem que me pedir desculpas, acabou gastando tanto com hospital como com aquele programa.

— Isso não me importa, minha preocupação é somente com você, como está sentindo?

— Tudo se resume a vergonha — abaixo a minha cabeça, mas os de Lykos erguem o meu rosto enquanto depositam ali um carinho — É uma parte da minha vida...

— Que você encerrou — confirmo com a cabeça — Agora pode me explicar por que fugiu de mim?

— Vergonha, vai que você associa essa minha condição como se isso fosse genética...

— Roz — ele segurava o riso, o infeliz segurava o riso e com isso acabei dando tapas no seu peito, mas foi por pouco tempo, pois ele já puxou e prendeu as minhas mãos acima da minha cabeça — Apenas admita...

— Eu estava com ciúmes, eu fiquei com muita raiva de ver Zana, aquelas enfermeiras e todas aquelas mulheres que se derretem apenas por você respirar.

— Você fica linda com ciúmes sabia? Mas prefiro que você não tenha motivos para ter ciúmes, eu te amo e é apenas você me interessa.

Como era possível ele me desmontar inteira dessa forma? Estava completamente entregue a ele e aos seus toques, quando ele percebe que estou ficando sem fôlego durante o beijo ele desce para o meu pescoço.

O meu corpo se mexia contra o seu procurando mais contato, porém quando ele rasga a minha blusa acabo me assustando, por ele nunca ter feito isso, mas quando os seus beijos descem até os meus seios esqueço completamente das roupas, acontecimentos ou vergonha.

Era uma tortura a demora de sua boca de descer pela minha barriga, quando tento o virar na cama ele me segura e com aquele sorriso sem vergonha de quem sabe muito bem que está me torturando começa a descer os beijos enquanto as suas mãos já se livra da minha calça.

— Hoje você é minha e somente minha.

Finalmente sua boca vai na minha intimidade me chupando e mordendo com necessidade, fecho os meus olhos apenas aproveitando cada toque seu enquanto meus dedos vão para seu cabelo.

Quando estou para gozar ele para com tudo me deixando sem saber o que estava acontecendo. Minha respiração estava acelerada e meu corpo até um pouco tremulo.

— Por quê?

Ele não me respondeu, apenas me soltou e enquanto começou a retira a sua roupa, mas os seus olhos não cortavam o nosso contato e subindo novamente sobre o meu corpo ele começa a passar o seu membro pela minha intimidade me fazendo gemer.

Lykos não me penetrou até que eu gozasse com apenas ele ali se esfregando, assim que seus dedos percorrem por toda a minha intimidade espalhando o meu próprio orgasmo ele me penetra de forma lenta.

— Você me lembrou há alguns dias que não importa o que aconteça ainda temos um ao outro então não quero essa mente pensando besteiras, como vergonha ou ciúmes, você me conhece por inteiro e me aceita, vou ter que morder o seu corpo inteiro para que você finalmente entenda que quero apenas você?

Não conseguia responder, pois ele não parou de se mexer desde que começou a falar. Assim que seguro o seu rosto perto ao meu, ele aumenta a velocidade e intensidade, me fazendo morder os lábios.

Meu corpo o aperta dentro de mim, demonstrando que mais um orgasmo está tomando o meu corpo e isso apenas faz um sorriso crescer nos seus lábios, deixando claro que estamos apenas começando.

Um Alfa, Um SegredoOnde histórias criam vida. Descubra agora