54. Inseguranças expostas

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Meu corpo fervia e sabia que esse calor e desejo todo não era somente meu e sim de Lykos, por estar no cio, mas ser desejada desta forma fez um bem enorme para a minha autoestima.

Antes que ele me sente na bancada, eu pulo do seu colo resmungando que está gelado e isso o fez gargalhar, enquanto ele mesmo foi ligar a banheira, meu olhar percorreu o seu corpo inteiro e sinceramente como ele é gostoso.

— Já estou me controlando ao máximo, mas com você me olhando assim está cada vez mais difícil.

— Quem manda ser gostoso desta forma? Olha essa bunda — dou um tapa na sua bunda, o fazendo me olhar mortalmente na mesma hora enquanto eu estou segurando a risada a todo custo.

— Você não tem um pingo de medo?

— Apenas de você cansa de mim — me apoio no seu pescoço enquanto suas mãos vão direto na minha cintura.

— Impossível isso.

— Então não tenho medo, eu te amo Lykos e faço o que for preciso para te ver bem, sei que não tenho muito juízo e pode ir se acostumando...

— Nunca pediria para você mudar nada.

Nossos olhares eram intensos e eu posso jurar que consigo ver até a sua alma por eles, assim como ele também me via. O fato era que ambos somos machucados por alguma coisa e estamos nos amparando um no outro.

Claro que minha vida não se compara com o que Lykos já passou, ele tem uma dor tremenda na sua alma e que pode ter certeza que ainda vou dar um jeito de aliviar.

— Lykos — o chamo assim que me acomodo no meio das suas pernas enquanto a banheira ainda enchia, conseguia sentir o seu membro me cutucando, mas precisava conversar com ele agora ou depois corro o risco dele correr.

— Pode perguntar Roz — sua cabeça descansa nas minhas costas enquanto respira fundo me fazendo segurar a risada, já que ele tentava a todo custo não esfregar em mim.

— Por que corre tanto quando te toco? — levo a minha mão no meu membro e sinto ele tencionar completamente.

— Roz... — me viro para ficar de frente e percebo que ele foge do meu olhar.

— Você mais do que ninguém sabe o que já passei na minha vida e até mesmo escutou o que eu ouvia todos os dias, eu já vi sua vida passada no seu pior momento e ainda está com medo de ser verdadeiro comigo?

— Esec sempre fez questão de nunca me tocar, nunca perdeu a oportunidade de me falar que essas cicatrizes as davam nojo e...

Não o deixo terminar de falar e desço minhas mãos passando pelo seu peitoral onde estão a maior quantidade das mordidas, quando vou descer minha boca ele me segura, mas sorrindo eu toco as suas mãos.

— Pois saiba que amo cada pedaço do seu corpo, sempre te achei um maior gostoso — o seu sorriso acabou surgindo no seu rosto.

Volto a beijar a sua barriga e percebo que ele bate o pé na banheira a permitindo esvaziar, toco no seu membro enquanto ele acaba fechando os olhos. Era a primeira vez que ele me deixava livre para o tocar.

Quando a minha boca toca o seu membro, escuto o seu gemido sair pela sua boca, resolvo me concentrar nos movimentos enquanto Lykos estava ainda de olhos fechados, não demora muito seu quadril estava se mexendo contra a minha boca.

Lykos finalmente abriu os seus olhos enquanto segurava firme na beirada da banheira se controlando para não me tirar dali isso me fez sorrir e foi nesse momento que ele se aproveitou e me puxou para cima de uma vez.

— Por que nunca me deixa terminar?

— Eu preciso de você e não posso esperar — me aproveito que ele me puxou e já vou o encaixando e enquanto ele falava ele me puxa para baixo me fazendo o engolir de uma vez.

Não conseguia subir e descer por falta de apoio na banheira, então começo a me movimentar para frente e para trás com a ajuda de suas mãos, sua boca foi direto para o meu pescoço enquanto distribuía beijos por ali.

— Me deixa tentar?

— O quê?

— Confia em mim? — não confio não, esse passo de posso tentar e confia em mim, só falta falar que vai colocar só a cabecinha, eu estou fora desse papo — Sua respiração mudou e ficou tensa, o que está pensando?

— Que você é um grande filha da mãe e nem vem com esse papo de só a cabecinha não seu cretino — começo a dar tapas no seu peito enquanto começo a querer me levantar enquanto Lykos começa a gargalhar.

— Não estou falando disso, Roz, você já me alertou isso na primeira vez que ficamos juntos — eu não esperava que já fiz isso e sinceramente agora sentir vergonha do que mais eu posso ter falado.

— Do que então?

— Isso — ele vai direto nos meus seios os chupando com mais força e isso me fez ficar excitada novamente, sua boca não me larga enquanto a sua mão estimulava meu outro seio e não demora muito eu acabo gozando.

Lykos ao perceber que minha respiração já estava voltando, me vira na banheira me apoiando na beirada e volta a me penetrar, suas mãos estava firmes na minha cintura me mantendo parada enquanto seus movimentos estão intensos.

Quando ele está quase gozando ele sai de dentro de mim me puxa para sentar novamente no seu colo, sua boca vai direto para o meu seio e mesmo com o corpo mole consigo me mexer rápido para atingir logo ao orgasmo tanto meu quanto dele.

Um Alfa, Um SegredoOnde histórias criam vida. Descubra agora