Roz não aparentava ter nenhuma doença, nem mesmo um resfriado, até começou a melhorar, mas ainda, sim, estava mais lenta e tentava esconder a dor nos eu corpo de todas as formas.
Onde ela encostava dormia, a sua temperatura no outro dia caiu drasticamente ao ponto de ligar as lareiras e deixar o aquecedor no máximo dentro de casa. Até mesmo Destin estava ficando apenas de camiseta enquanto Roz estava cheia de roupa e com cobertores.
Acabou que busquei um médico humano e ele também não encontrou nada, sugeriu fazer uma bateria de exames para ver se encontra alguma coisa, mas o que tudo indica é que ela está bem.
Destin já estava arrancando os cabelos de preocupação, enquanto ele falava que não sentia nada, aquela era a informação que faltava, os dois fizeram sim alguma coisa e isso deu errado.
Nem tive tempo de perguntar, pois Destin trava no meio do caminho avisando que sabe o quem pode o responder, mas ele terá que partir por alguns dias, mas para não deixar Roz ele queria nós fossemos junto.
— Não vou tirar Roz de casa Destin, vai você e volte com as informações que precisa.
— Mas e se...
— Eu corro com ela para o hospital, pode ir.
Destin não esperou mais nada e sumiu da nossa frente, Roz dormia tranquilamente encostada no meu peito enquanto eu fazia carinho em seus cabelos que voltaram a ficar somente rosa.
No meio da noite Roz começa a choramingar de dor, eu não estava na cama, pois estava procurando nos livros algo que possa nos ajudar, largo o livro em cima da minha mesa e corro para o quarto a encontrando se contorcendo de dor.
Eu já tinha visto uma cena dessa, mas não estou me lembrando quando e o motivo, quando toco em Roz ela choraminga mais ainda, mas me puxa contra o seu corpo.
Como que automático me sento na cama a puxando para se sentar no meu colo e logo o seu corpo foi relaxando, quando mais as nossas peles se tocavam melhor ela ficava.
Já amanhecendo me lembro com detalhes o que aconteceu, era uma loba da nossa alcateia que foi marcada, mas o infeliz foi embora a deixando com os filhos, mas ela estava no cio e por isso estava se contorcendo daquela forma.
Ela apenas melhorou depois que acasalou com um dos lobos da guarda, eles acabam ficando juntos depois, com ele marcando ela novamente, os sintomas batiam, mas eu não fui embora e Roz não é uma loba.
Pego novamente o seu pulso o sinto mais fraco que ontem, mas a marca estava ali com a diferença que a fada estava encolhida no lobo como se procurasse por proteção.
— Não pode ser o cio, se bem que...
Penso alto procurando o meu celular, afinal nem sabia que dia era hoje e precisava saber quando seria o meu cio novamente, para minha surpresa a lua cheia foi semana passada.
Eu não senti nenhum sintoma do cio, nem durante a semana, nem depois. Agora fazia sentido o que Roz estava passando, ela deve ter absorvido pela marca a abstinência do cio.
— Roz, preciso que me fale o que está sentindo.
— Dói tudo — sua voz era manhosa e baixa, tento a levantar, mas ela choraminga novamente e volta a encostar no meu peito.
— Acho que sei o que pode estar acontecendo, mas preciso realizar um teste.
— Você não é professor ou cientista para ficar fazendo testes, muito menos sou sua ratinha de experimentos.
Ela segura forte na minha cintura quando tento a afastar novamente, me fazendo rir baixo. A abraço de volta apertando contra o meu corpo e ela não reclama de dor.
Assim que ela pega no sono a deito na cama e não demora nem cinco minutos ela esta choramingando de dor novamente e puta merda só poderia ser o cio mesmo, não sei como, mas ela estava sentindo a falta do toque.
Desço trancando a casa e a porta do quarto, retiro a minha roupa e quando me deito na cama o corpo de Roz vem ao meu encontro mesmo com ela dormindo, como se fosse um ímã.
Começo a distribuir beijos pelo seu pescoço e logo seu corpo vai relaxado, com muito cuidado e carinho vou tirando a sua roupa de forma lenta enquanto observo o seu corpo ir voltando ao normal.
Não consigo acreditar ainda que ela absorveu o meu cio e o melhor é que realmente não senti fraqueza alguma, minha querida companheira acertou quando me prendeu aqui dentro com ela, agora é minha vez.
Começo a beijar suas mãos e vou subindo os beijos o mais lento possível pelos seus braços enquanto percebo sua pele se arrepiar inteira. Ela estava completamente entregue aos meus toques e foi impossível não se animar com isso.
Não era o certo a tocar desta forma, mas a culpa por ela estar assim é completamente minha, ela não tinha como saber que iria entrar no cio sendo que nem loba ela tem, mas o que importa é que sei como a fazer melhorar e esta será a melhor parte.
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Um Alfa, Um Segredo
Người sóiRoz está passando por seu pior momento, ao ser confundida com sua irmã gêmea que já saiu do país a mais de cinco anos, mas tudo muda quando ela é novamente ridicularizada na faculdade e o reitor precisa intervir a deixando como guia para Lykos Fotiá...